AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO NECROCHORUME NO CEMITERIO SÃO GERALDO - REDENÇÃO - PARÁ

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVO GERAL

2.1 OBJETIVO ESPECIFICO

3. DESENVOLVIMENTO

4. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

5. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE AREA DE RISCO

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. INTRODUÇÃO

Segundo estudos cientificamente comprovados, os cemitérios são datados há mais de 100 mil anos atrás, quando das primeiras civilizações, surgiu a preocupação de como alocar os corpos dos que morriam, porem esse tipo de construção digamos assim, foi visto com ares de reprovação ou mesmos de obscuridade, por varias pessoas. Há pouco tempo atrás os cemitérios tratavam-se apenas de um deposito de corpos, porem nos dias atuais, existem diversos aspectos relevantes sobre os mesmos, geralmente são alocados em terrenos com menor valor econômico e sem serem observadas as suas características geológicas e hidrológicas, o que pode vir a causar em um determinado período um agravamento de problemas sanitários e/ou ecológicos. Essa problemática, começou a mudar a partir de 2003, ano em que o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – estabeleceu e exigiu adequação dos cemitérios, a fim de minimizar os efeitos destes sobre a natureza e a população. Ao tratarmos das avaliações dos locais para a disposição de corpos, também chamados de necrópoles, os cemitérios de uma certa forma atuam como aterros controlados, possuindo características peculiares, a começar pela produção de gases como o metano (que contribui para o Efeito Estufa), produção de necrochorume, organismos patógenos, poluição visual etc. Alem disso, a maioria dos cemitérios são de origem urbanas, que possivelmente poderão afetar direta ou indiretamente a população vizinha do mesmo.

Fazendo uma analise detalhada da atual sociedade, torna-se a cada dia mais importante a busca de possíveis soluções que sejam viáveis para amenizar ou solucionar os mais diversos problemas ambientais que afetam a qualidade de vida de uma cidade.

Neste sentido, o presente estudo torna-se necessário para que órgãos competentes e a sociedade saibam dos problemas ambientais provocados por cemitérios, informando e buscando a sensibilização, propondo medidas de gerenciamento ambiental em relação à implantação e manutenção de cemitérios na área urbana.

Este estudo está sendo embasado em literaturas concernentes ao assunto, com visitas in loco e investigações realizadas com o propósito de levantar o maior número possível de dados, por meio de recursos fotográficos, análises da qualidade da água de poços circunvizinhos.

2. OBJETIVO GERAL

DETERMINAR E AVALIAR OS CONTAMINANTES DAS AGUAS SUBTERRANEAS QUE ABASTECEM A AREA DE INFLUENCIA DO CEMITERIO MUNICIPAL SAO GERALDO REDENÇÃO - PARA

Avaliação dos impactos ambientais e riscos, ocasionados pela constituição e ocupação de cemitério na Zona Urbana no município de Redenção - Pará.

2.1. OBJETIVO ESPECIFICO

Caracterizar o local de estudo;

Reconhecer a realidade ambiental do local;

Identificar impactos ambientais e risco;

Delinear propostas de medidas para solucionar os problemas avaliados.

3. DESENVOLVIMENTO

Desde os idos mais remotos da humanidade, desde as sociedades mais primitivas, tem-se o ato de sepultar cadáveres, quando os homens enterravam os corpos de sua tribo por questões de segurança – relatos, dizem que um determinado corpo exposto poderia atrair predadores – e deixava um certo incomodo pela decomposição natural que mesmo ocasionaria. Com o passar do tempo este ato tornou-se um tabu, e foi inserido como costume e regra em uma grande maioria das religiões. Assim, há milhares de anos enterrar os mortos já era pratica quase obrigatória na grande maioria das religiões. Dois exemplos clássicos são os egípcios e os maias, duas civilizações bastante distintas, mas para as quais o sepultamento era extremamente importante. A palavra cemitério vem de duas origens distintas, uma do grego koimetérion que significa dormitório e do latim coemeteriu, uqe também tem o mesmo significado, mas que ganhou uma nova simbologia a partir do cristianismo, há qual denominaram um local de descanso após a morte.

Os cemitérios que conhecemos hoje tiveram sua origem em meados do século XVII, quando começaram a enterrar os mortos nas igrejas, paróquias, abadias, mosteiros, conventos, seminários e hospitais. Mas nesta época, por medida sanitária, eles passaram a realizar-se em área aberta e ensolarada, nos chamados campos-santos ou cemitérios secularizados, seguindo o modelo já adotado anteriormente por japoneses, chineses, judeus e outros povos.

Após milênios a prática de enterrar cadáveres se tornou-se tão arraigada à cultura humana que não pode ser simplesmente descartada ou trocada por outra, ainda que a outra cause muito menos problemas ambientais e se mostre, ao pensamento estritamente racional, muito mais viável. Os cemitérios podem atuar como fontes geradoras de grandes impactos ambientais quando sua localização e manejo são inadequados. Podendo ainda provocar a contaminação dos solos e mananciais hídricos por microorganismos que proliferam no processo de decomposição dos corpos, gerando fenômenos transformativos e destrutivos do cadáver. Os resíduos sólidos advindos das visitas pelos amigos e familiares aos cemitérios, a poluição muitas vezes visual causada pela negligência aos túmulos e também pelos resíduos de construção (muitas vezes abandonados nos proximidades da sepultura). Ainda inclui-se como problema ambiental o manejo inadequado das espécies zoológicas constantemente presentes em cemitérios, como as formigas (principalmente saúvas, Atta sp) e, em vários lugares, os tatus (Eupharactus sexcinctus) que violam túmulos para se alimentarem de restos mortais humanos. Estes animais podem servir como vetores de doenças, uma vez que há o contato direto entre eles e os cadáveres e a população vizinha.

Contudo,

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