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Artigo Rádio Digital

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Por:   •  27/4/2014  •  3.713 Palavras (15 Páginas)  •  450 Visualizações

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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIDADE ITABUNA

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO

CINTHIA SANTANA

DAVI CARDIM

EDISLÉIA FERNANDES

MAXSUEL RIBEIRO

RAIANA BRITO

Itabuna-BA

2013

CINTHIA SANTANA

DAVI CARDIM

EDISLÉIA FERNANDES

MAXSUEL RIBEIRO

RAIANA BRITO

MIGRAÇÃO DA AM PARA FM E O ANDAMENTO DO PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO NO BRASIL

Artigo apresentado na disciplina Radiojornalismo II em Comunicação do curso de Comunicação Social – Jornalismo, da UNIME/FACSUL, como requisito parcial para obtenção da média semestral.

Orientação: Professor Pricilla Andrade.

Itabuna-BA

2013

MIGRAÇÃO DA AM PARA FM E O ANDAMENTO DO PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO NO BRASIL

Cinthia Santana

Davi Cardim

Edisléia Fernandes

Maxsuel Ribeiro

Raiana Brito

Resumo: Este artigo aborda a migração das rádios AM para a faixa FM e o andamento do processo de digitalização do rádio. O fato de o Governo Federal ter assinado no dia 07 de novembro de 2013, a autorização para esta mudança, fez com que tenhamos que considerar os efeitos deste processo que irá modificar o cenário do rádio no Brasil.

Palavras-chaves: rádio, migração, digitalização, Brasil.

Introdução

Considerado o um dos principais veículos de informação dos brasileiros, o rádio continua na ativa mesmo com o avanço e o surgimento de novas mídias e a expansão da internet.

Segundo Sampaio (2003, p.97):

“O rádio é o meio que mais atinge a população brasileira, estando presente em mais de 90% dos lares do país. Calcula-se que nas 41,1 milhões de casas atingidas, a média seja superior a dois aparelhos por domicílio. Sua participação no bolo dos investimentos publicitários é de 4,8%. Ao mesmo tempo em que é o grande veículo brasileiro de massa, devido a sua maior cobertura, o rádio também representa uma excelente opção como mídia dirigida, uma vez que a grande quantidade de emissoras em operação por todo o território nacional faz com que a segmentação de seus ouvintes seja considerável, devido às condições geográficas de distribuição dos sinais e de conteúdo da programação do rádio.”

Neste artigo discutiremos como será feita a migração da AM para FM e como anda o processo de digitalização do rádio já que são os assuntos mais discutidos sobre o rádio no mês de novembro de 2013. No entanto, a migração das rádios de ondas médias (AM), de pequenos e médios portes, para a faixa FM está prevista para começar a partir de 1º de janeiro de 2014, mas a implantação da Rádio Digital ainda não foi descartada, pois novos testes serão feitos, uma vez que o processo da digitalização é mais complexo. Dessa forma, “as possibilidades de integração do rádio às novas plataformas digitais, em um cenário de crescente convergência, reconfiguram a lógica do meio e impõem desafios.” (FERRARETTO E KISCHINHEVSKY, 2010).

O aumento de ruídos e muitas interferências nas transmissões das Rádios AM causadas pelo funcionamento de aparelhos de celulares, eletrodomésticos e carro fizeram com que a FM ganhassem espaço e a preferência do público jovem. É inegável que a AM tem maior alcance, mas a FM apresenta sinais mais limpos e podem ser sintonizada por dispositivos móveis. Como citado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo:

“O que nós vamos fazer, ainda este ano, é autorizar as rádios AM a se transformarem em rádios FM. Uma das pressões que temos para fazer o rádio digital é que a qualidade do rádio AM está caindo, principalmente nos grandes centros. Isso prejudica muito a audiência. A juventude, por exemplo, nem ouve mais rádio AM.” (Em: http://www.jornalfolhadosul.com.br/noticia/2013/10/17/decreto-para-migracao-de-radios-am-para-fm-deve-ser-autorizado-no-proximo-mes. Acesso em 25 de novembro de 2013.)

A AM, que já tem seu público específico no Brasil, verá a partir do ano de 2014, décadas de uma banda que vai de 535 a 1.700 quilohertz (kHz) sendo substituído por uma banda de frequência entre 88 e 108 mega-hertz (MHz). Quanto a este problema, o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Daniel Slaviero, esclareceu que boa parte da liberação do espectro de 700 mega-hertz (MHz) operada pelas televisões analógicas, será destinada às rádios AM:

“Hoje, a faixa de frequência do FM atual vai de 88 MHz a 108 MHz. Os canais 5 e 6 vão de 76 MHz a 88 MHz. É o que a gente chama de faixa contígua ao FM. O decreto conterá que, nos municípios onde há outorga e todas as AM cabem no espectro atual de FM, elas migram automaticamente e devolvem sua frequência AM para o governo” (Em: http://www.jornalfolhadosul.com.br/noticia/2013/10/17/decreto-para-migracao-de-radios-am-para-fm-deve-ser-autorizado-no-proximo-mes. Acesso em 25 de novembro de 2013.)

Com base nesta constatação, são levantados questionamentos como: Como ocorrerá o processo de mudança? Quais os efeitos? Quais as vantagens e desvantagens? Quais as dificuldades? Qual o prazo para a implantação? Quais os custos?

A Rádio AM e a Rádio FM

AM significa "Amplitude Modulada", ou seja, a amplitude da onda de rádio. Nesse tipo de frequência, é a força da onda que é mudada. Uma das vantagens das emissões em AM é a sua capacidade de propagação, que permite, com um emissor de potência relativamente

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