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As Tecnologia e das Técnicas de Mensuração

Por:   •  1/9/2018  •  Seminário  •  2.512 Palavras (11 Páginas)  •  116 Visualizações

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1. Introdução

Com o avanço da tecnologia e das técnicas de mensuração um aspecto empresarial tem ganhado cada vez mais destaque no mercado: a gestão dos custos, por isso, o entendimento dos tipos, suas características e peculiaridades são de fundamental importância para as empresas que procuram se manter nesse mercado altamente agressivo, o uso adequado dessas técnicas que serão salientadas a seguir representam principalmente vantagens competitivas para as organizações que as aplicam, pois tendem a ter preços mais baixos sem perder a qualidade do produto ou serviço ofertado.

Atualmente o poder de barganha dos concorrentes aplicam forças acentuadas sobre a política de preço das empresas, dessa forma, o lucro líquido das empresas depende muitos das suas despesas em geral, é nesse momento que a gestão dos custos atua de forma positiva no resultado operacional.

2. Metodologia

A metodologia utilizada para a produção do artigo consiste em uma pesquisa bibliográfica, pois o artigo foi desenvolvido a partir de materiais publicados em livros.

3. Conceito de custos e alguns termos técnicos

Custos: os custos são gastos relacionados a bens ou serviços para a produção de outros bens ou serviços. O custo é um gasto, porém no momento da fabricação de um produto ou na prestação de um serviço ele se torna um custo.

Exemplo: Matéria-prima.

Gastos: são sacrifícios financeiros que a empresa realiza para obter um produto ou serviço.  

Exemplo: gastos com salários, gastos com a compra de matéria-prima.

Perdas: são gastos imprevistos decorrentes de fatores externos ou da atividade produtiva da empresa.

Exemplo: incêndio no estoque.

Despesas: são gastos com bens e serviços para a obtenção de receitas, ou seja, é o dinheiro que a empresa gasta para vender um produto ou serviço.

Exemplo: comissões de vendas, investimento em propaganda.

4. Controle de custos

A alta concorrência empresarial está fazendo com que as empresas tenham mais flexibilidade, tanto em aspectos como a redução de preços, quanto nas estratégias para ganhar mercado. O controle de custos é essencial para montar uma empresa competitiva no mercado, uma vez que, torna-se cada vez mais necessário a maximização de lucros, o aumento da produtividade e a redução de custos.

O primeiro passo para um controle de custos eficiente é analisar quais custos têm maior peso no orçamento e como eles se comportam ao longo dos meses, logo em seguida deve-se interpretar esses dados e identificar os gastos que podem ser reduzidos. É importante fazer um controle de custos mensal ou semanal e criar um histórico de todas as contas da empresa, dessa forma, é possível comparar os gastos e a receita.

5. Custos diretos

Segundo Crepaldi (2009), custos diretos são os custos que podemos apropriar diretamente aos produtos, e variam com a quantidade produzida. Exemplo: Material Direto (MD) e Mão-de-obra Direta (MOD). Sem ele o produto não existiria. Sua apropriação pode ser direta, bastando que exista uma medida de consumo, como kg, horas-máquinas, horas-homens trabalhadas etc.

5.1 Material direto

Material Direto é o custo de qualquer material associado diretamente com o produto. Exemplo: matéria-prima, componentes adquiridos prontos, embalagens.

5.2 Custo do material direto adquirido

Todos os gastos que ocorrem para tornar o material direto acessível para o uso na produção fazem parte de seu custo. Dessa forma, gastos como transporte, armazenagem, impostos não recuperáveis, também devem ser incorporados aos custos dos materiais diretos.

5.3 Perdas de matéria-prima

O custo da matéria-prima deve equivaler à quantidade que foi consumida na fabricação de algum produto. Sempre existem perdas em algum processo produtivo, as perdas fazem parte do processo de fabricação, é possível reduzir as perdas, mas não evitá-las.

As perdas que ocorrem no processo produtivo são conceituadas perdas normais e integram o custo dos produtos.

5.4 Métodos de avaliação de estoque

Os métodos de avaliação de estoque estão diretamente ligados aos procedimentos de movimentação dos estoques. O principal objetivo dos métodos de avaliação de estoque é separar o custo dos produtos entre o que foi vendido e o que permaneceu em estoque.

Os métodos mais utilizados são o preço específico, custo médio e o Peps e, em menor proporção o Ueps.

5.4.1 Preço específico

Este método é utilizado quando é possível atribuir a cada unidade do estoque o seu preço específico. Este método é muito utilizado para produtos de fácil identificação física, como veículos e máquinas de grande porte.

5.4.2 Peps

O modelo Peps procura abaixar os estoques de acordo com a sua ordem de chegada, ou seja, à medida que ocorrem as vendas ou requisições é dada a baixa a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos ou requisitamos primeiro as primeiras unidades compradas.

5.4.3 Ueps

No modelo Ueps o custo do estoque é determinado como se as últimas unidades do estoque a entrar (unidades recentes) fossem as primeiras unidades vendidas. Dessa forma, o custo do estoque final é avaliado de acordo com as unidades mais antigas.

O modelo Ueps não é aceito pela legislação fiscal, pois supervaloriza o custo das mercadorias vendidas, gerando um impacto direto nos tributos a recolher.

5.4.4 Custo médio ou média ponderada

Este método é o mais utilizado e consiste na divisão do custo total do estoque pelas unidades nele existentes, como o estoque está em constante mudança consequentemente o valor do estoque também varia. Com este método é possível ter um controle maior do estoque.

6. Custos indiretos

Segundo Crepaldi (2009), custos indiretos são os que não podemos identificar diretamente com os produtos e necessitamos de rateios para fazer a apropriação.

É todo custo que não está vinculado diretamente ao produto, ou seja, são os demais custos da fábrica que não são incluídos nos produtos.

6.1 Composição dos custos indiretos de fabricação

Os custos indiretos de fabricação podem ser divididos em dois grupos:

1. Materiais indiretos: correspondem aos materiais que dão suporte e aos que fazem parte do processo de produção e que não integram fisicamente os produtos.

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