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Conceitos De Gestão De Conhecimento

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Por:   •  25/3/2014  •  2.523 Palavras (11 Páginas)  •  281 Visualizações

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Conceito de Gestão do Conhecimento

A gestão do conhecimento não é como conceito, uma ideia nova nas organizações. Para sobreviver qualquer organização precisa saber qual conhecimento tem disponível e quem são as pessoas de referência para cada uma das áreas de conhecimento em que atua. (HANSEN, NOHRIA e TIERNEY, 1999). Já DAVENPORT e PRUSAK (1998) e PRAHALAD e HAMEL (1998) dizem que, o que uma empresa coletivamente sabe é a eficiência com que ela usa este conhecimento e a prontidão com que ela adquire e usa novos conhecimentos, caracterizam a única vantagem sustentável que a empresa possui.

Segundo os autores descritos acima, a razão para a proliferação de conceitos e pontos de vista se origina da experiência profissional, da educação e do treinamento dos diversos profissionais que interagem na área da gestão do conhecimento.

Salientam a tecnologia de informação como um fator crucial na gestão do conhecimento, possibilitando a manipulação do crescente volume de informações, permitindo acompanhar a velocidade de mudança do conteúdo e da transformação do local de trabalho. Os autores citam duas tecnologias eletrônicas modernas que têm viabilizado os atuais sistemas de gestão de conhecimento: o banco de dados e a tecnologia da informação.

Segundo o artigo de Iara Rezende sobre a Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento na Natura Cosméticos, ela ressalta os valores da empresa Natura e conclui dizendo que cultivar relações, harmonizar, interagir, compartilhar, ousar, inovar, se deixar conhecer e buscar o aperfeiçoamento através do conhecimento é a mais autêntica expressão e prática da gestão do conhecimento.

Para Iara a Gestão do Conhecimento pode ser feita por qualquer tipo de empresa, pois vão muito além de tecnologias de informação, para ela todas essas ferramentas não passam de apenas meios, são recursos, onde somente com as pessoas criando pode ser um diferencial.

Essa forma de pensar ressalta que, o novo conhecimento sempre começa com um indivíduo, devemos ouvir os colaboradores da empresa para que o conhecimento pessoal seja transformado em conhecimento organizacional.

O conhecimento das pessoas, numa economia intensiva, adquire características de um bem valioso, às vezes escasso, mas que idealmente deve ser compartilhado. O bom gestor, além de se preocupar com os objetivos, as metas e os resultados, deve preocupar-se também em retirar o máximo de conhecimentos de cada um de seus colaboradores, pois cada indivíduo tem um conhecimento que provém da dimensão técnica (know-how) ou dimensão cognitiva (crenças, percepções, ideais, valores, emoções) que pode ajudar e muito na contribuição da melhoria da gestão do conhecimento da empresa.

Para que o conhecimento aconteça dinamicamente, precisa acontecer a síntese entre apostos e contradições. Para isso foi criada a aspiral da tese-antítese-síntese. Isso mostra que num diálogo exista uma opinião A e uma opinião B; o conhecimento acontece quando essas duas opiniões distintas formam uma conclusão que é a síntese – opinião C. Essa síntese com o passar do tempo poderá ser contestada posteriormente acontecendo todo o processo novamente.

Segundo Hirotaka e Ikujiro, existem quatro modos de conversão de conhecimento, socialização (compartilhar e criar conhecimento tácito através de experiência direta), externalização (articular conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão), combinação (sistematizar e aplicar o conhecimento explícito e a informação) e internalização (aprender a adquirir conhecimento tácito novo na prática).

Trazendo para a realidade, uma coordenadora de vendas pode aprender os segredos tácitos da melhor vendedora da rede de outra empresa (socialização), a seguir ela repassa pra a equipe dela de forma explícita esses segredos (argumentação), a equipe padroniza esse conhecimento colocando-o em um manual e acrescentando na forma antiga da venda (combinação), finalmente através dessa nova forma de venda, a equipe enriquece a própria base de conhecimentos tácitos (internalização).

A empresa criadora de conhecimento tem que tornar o conhecimento pessoal dos colaboradores disponível para os outros. Algumas empresas para desenvolver essa habilidade promovem desafios entre equipes, assim cada colaborador deve pensar em inovar para solucionar um problema ou criar algo novo, o objetivo é que exista uma competição interna.

Outras empresas pensam em gerar conhecimento através da rotação de pessoas nas posições de trabalho de forma estratégica, especialmente entre diferentes áreas, assim essa rotação ajuda os colaboradores a entenderem os negócios a partir de perspectivas múltiplas. Isso torna o conhecimento organizacional mais fácil de colocar em prática.

Para as empresas que pensam em trabalhar com a gestão do conhecimento devem valorizar seus funcionários pelas suas ideias, porque é a única coisa que uma máquina não consegue fazer sozinha.

Ideias provem de pessoas, da inovação que provem o conhecimento e do diálogo, da troca que se cria o conhecimento organizacional. Bons gestores buscam ideias em conjunto com seus colaboradores, buscam o novo através de pessoas, assim a gestão do conhecimento acontece dentro das empresas.

2.2 Gestão do Conhecimento como ferramenta de Estratégia Organizacional

O artigo “Gestão do Conhecimento como Ferramenta de Estratégia Organizacional”, de Daniela Maria Cartoni, trata da gestão do conhecimento como uma importante ferramenta de estratégia organizacional, por meio de um processo pelo qual a organização cria riqueza a partir do seu conhecimento, explícito ou tático, que norteia o seu capital intelectual, sendo priorizado para o desenvolvimento de inovação e manutenção de competitividade.

No artigo verifica-se que segundo Crawford (1994, p.35) “o conhecimento é a essência do poder monetário e, devido a isso, está aumentando cada vez mais, no mundo inteiro, a busca pelo controle do conhecimento e pelos meios de comunicação”.

O conhecimento sempre esteve presente nas diversas eras econômicas. Entretanto, dentre os fatores que mudaram o foco de uma sociedade industrial para a sociedade do conhecimento pode-se destacar desde transformações na economia e valor dos ativos mais significativos, até o perfil exigido do funcionário e sua empregabilidade. As organizações do conhecimento são aquelas que contam com uma estrutura focada no conhecimento e não no capital, aquelas cujos ativos intangíveis (desenvolvidos pela competência dos gerentes, sua experiência e conhecimento da empresa, sistemas administrativos, patentes, softwares desenvolvidos pela empresa, relações com os

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