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GESTÃO DO CONHECIMENTO

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Por:   •  20/11/2013  •  Seminário  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

O atual ambiente competitivo tem motivado as organizações a buscarem diferenciais

para obter vantagens competitivas. Este é um dos motivos pelos quais a Gestão do

Conhecimento vem ganhando espaço como estratégia fundamental para a alavancagem das

organizações rumo ao sucesso. Para Terra (2005), a Gestão do Conhecimento nas organizações passa, necessariamente, pela compreensão das características e demandas do ambiente competitivo e, também, pelo entendimento das necessidades individuais e coletivas associadas aos processos de criação e aprendizado. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), a Gestão do Conhecimento é a capacidade que

uma organização tem de criar conhecimento, disseminá-lo e incorporá-lo a produtos, serviços

e sistemas, e está dividido em duas dimensões: ontológica e epistemológica.

A dimensão ontológica o intenção fundamental é que o conhecimento só é criado por

indivíduos, o que significa que a criação do conhecimento organizacional seja entendida como um “processo que amplia organizacionalmente o conhecimento criado pelos indivíduos,

cristalizando-o como parte da rede de conhecimentos da organização” . Já na dimensão epistomológica, o homem faz uma reflexão sobre o conhecimento produzido por ele próprio sobre ele próprio, sua validade prática, suas etapas de desenvolvimento e seus

limites. Segundo Nonaka e Takeuchi(1997), o conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e comunicado. Já o conhecimento explí-

cito ou codificado refere-se ao conhecimento transmissivel em linguagem formal e sistemática.

Os dois tipos de conhecimento podem ser entendidos da seguinte forma:

Conhecimento Tácito (Subjetivo) Conhecimento Explícito (Objetivo)

Conhecimento da experiência (corpo) Conhecimento da racionalidade (mente)

Conhecimento simultâneo(aqui e agora) Conhecimento seqüencial(lá e então)

Conhecimento análogo (prática) Conhecimento digital (teoria)

MODOS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

Para Nonaka e Takeuchi, o “conhecimento humano é criado e expandido através da interação social entre conhecimento tácito e o conhecimento explícito”, A conversão do conhecimento seria um processo social entre indivíduos que se expande em termos de qualidade e quantidade.

De acordo com o Processo SECI, o conhecimento que é criado pelo indivíduo, pode ser organizacionalmente amplificado pela conversão de conhecimento tácito em explícito e vice-versa. Nonaka e Takeuchi (2008) identificam quatro modos de conversão de conhecimento:

(1) Socialização: tácito para tácito;

(2)Externalização: tácito para explícito;

(3) Combinação: explícito para explícito;

(4)Internalização: explícito para tácito.

As formas de conversão do conhecimento se combinam e interagem num movimento espiral, criam novos conhecimentos e, por consequência, podem gerar inovação.

SOCIALIZAÇÃO : refere-se ao compatilhamento de experiências, modelos mentais e habilidades técnicas por parte do colaborador. “É um fazer junto” que supõe confiança mútua e vivência cotidiana nas situações de trabalho.

EXTERNALIZAÇÃO:Processo de articulação e organização do conhecimento tácito em conceitos explícitos, metáforas, analogias, hipóteses e modelos e é provocado pelo diálogo e pela reflexão entre duas pessoas, grupo e/ou coletividade. É um processo que se expressa basicamente através da linguagem escrita e é a chave para a criação do conhecimento, pois cria conceitos novos e constrói metáforas que ajudam ao indivíduo a perceber ou entender intuitivamente uma coisa imaginando outra simbolicamente.

COMBINAÇÃO: É a sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento” (NONAKA e TAKEUCHI, 1997), permitindo a reconfiguração das informações existentes , através da classificação, do acréscimo, da combinação e da categorização do conhecimento explícito, o que pode levar a novos conhecimentos. Este modo de conversão do conhecimento ocorre, por exemplo, nos eventos de educação formal e através da redes de informação e conhecimento codificadas, como Internet ou intranetes existentes dentro das organizações.

INTERNALIZAÇÃO: é “o processo de incorporação do conhecimento explícito no conhecimento tácito” (NONAKA e TAKEUCHI, 1997), provocando mudança e enriquecimento das práticas individuais, grupais e coletivas

A seguir uma ilustração sobre a distribuição do conhecimento (figuras 1ª e 1b):

MODELOS DE GESTÃO DE CONHECIMENTO

As formas de conversão do conhecimento se combinam e interagem num movimento espiral, criam novos conhecimentos e, por consequência, podem gerar inovação. A partir do exposto acima, conclui-se que a função da Gestão de Conhecimento,é a aquisição e a transferência do conhecimento pessoal do trabalhador (tácito) e do conhecimento declarativo (explícito) num

processo de transformação interativa e em espiral, criando assim novos conhecimentos, e por conseqüência geram inovações, o que é de grande valia para o desenvolvimento empresarial.

REFERENCIAS

BRITO,

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