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Gestao Estrategica Do Transporte

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Por:   •  22/4/2014  •  3.235 Palavras (13 Páginas)  •  328 Visualizações

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VANTAGENS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Otimização do esforço do fabricante;

Redução de custos;

Intermediários especializados.

A otimização do esforço do fabricante é devido ao fato de que não tendo mais que se ocupar dessa parte do processo, é redirecionado mais tempo a outras partes estratégicas do negocio.

Já a redução de custos acontece, pois, como as empresas intermediárias entre o fabricante e o cliente têm nesse serviço seu principal negocio são aperfeiçoadas e tem um ganho de escala, que é repassada ao fabricante com um custo mais baixo comparado á uma entrega direta.

Os fatos de os intermediários serem especializados além de acarretar em menores custos, faz também com que o serviço prestado seja mais eficaz, tendo qualidade e menos custo.

Além desses, outros como:

- Fornecer oportunidade de testar a aceitação dos produtos nos mercados escolhidos, a baixos custos.

- Permite o pagamento imediato dos produtos, sem ter que esperar pelo comprador final.

- Atrai um sistema mais forte de distribuição através do fornecimento de uma linha variada de produtos complementares e não concorrencial;

- Fornece, em alguns casos, armazenamento nos mercados e serviços de venda

Supply Chain

1- Relacionamento com os clientes;

2- Serviço aos clientes;

3- Administração da demanda;

4- Atendimento de pedidos;

5- Administração do fluxo de produção;

6- Compras / suprimento;

7- Desenvolvimento de novos produtos

Gestão Estratégica do Transporte

O transporte é o principal componente do sistema logístico. Sua importância pode ser medida através de pelo menos três indicadores financeiros: custos, faturamento, e lucro. O transporte representa, em média, 60% dos custos logísticos, 3,5% do faturamento, e em alguns casos, mais que o dobro do lucro. Além disso, o transporte tem um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos, pois impacta diretamente o tempo de entrega, a confiabilidade e a segurança dos produtos.

Importante ressaltar que os valores acima apresentados podem variar substancialmente, de setor para setor, e de empresas para empresa. A participação no faturamento, que em média é de 3,5%, pode variar, por exemplo, de 0,8% no caso da indústria farmacêutica, a 7,1% no caso da indústria de papel e celulose. Como regra geral, quanto menor o valor agregado do produto, maior a participação das despesas de transporte no faturamento da empresa.

Administrar o transporte significa tomar decisões sobre um amplo conjunto de aspectos. Estas decisões podem ser classificadas em dois grandes grupos; decisões estratégicas, e decisões operacionais. As decisões estratégicas se caracterizam pelos impactos de longo prazo, e se referem basicamente a aspectos estruturais. As decisões operacionais são geralmente de curto prazo e se referem às tarefas do dia a dia dos responsáveis pelo transporte. São basicamente quatro as principais decisões estratégicas no transporte: escolha de modais; decisões sobre propriedade da frota; seleção e negociação com transportadores; política de consolidação de cargas. Dentre as principais decisões de curto prazo, podemos destacar: planejamento de embarques; programação de veículos; roteirização; auditoria de fretes; e gerenciamento de avarias.

Por estar voltado para a gestão estratégica do transporte, este artigo se concentrará na discussão das decisões de longo prazo, que moldam a estrutura, e estabelecem limites relacionados a custos e qualidade de serviços.

Escolha de modais

São basicamente cinco os modais de transporte de cargas; rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo. Cada um possui custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Os critérios para escolha de modais devem sempre levar em consideração aspectos de custos por um lado, e características de serviços por outro. Em geral, quanto maior o desempenho em serviços, maior tende a ser o custo do mesmo.

As diferenças de custo / preço entre os modais tendem a ser substanciais.Tomando como base um transporte de carga fechada à longa distância, verifica-se que, em média, os custos / preços mais elevados são os do modal aéreo, seguido pelo rodoviário, ferroviário, dutoviário e aquaviário, A segunda dimensão a ser considerada na escolha do modal é a qualidade dos serviços oferecidos. São cinco as dimensões mais importantes, no que diz respeito às características dos serviços oferecidos: velocidade; consistência; capacitação; disponibilidade; e frequência

Em cada uma das cinco dimensões de serviço. Em termos de velocidade, o modal aéreo é o mais veloz, seguido pelo rodoviário, ferroviário, aquaviário e dutoviário. No entanto, considerando que a velocidade deve levar em consideração o tempo gasto no porta a porta, esta vantagem do aéreo só ocorre para distâncias médias e grandes, devido aos tempos de coleta e entrega que precisam ser computados. Ou seja, quanto maior a distância a ser percorrida, maior a vantagem do aéreo em termos de velocidade. Por outro lado é bom lembrar que, na prática, o tempo do rodoviário, e do ferroviário, dependem fundamentalmente do estado de conservação das vias, e do nível de congestionamento das mesmas. No Brasil, o estado de conservação das vias rodoviárias e ferroviárias está insatisfatório, e varia muito de região para região, e de trecho para trecho, o que pode modificar em muito o desempenho dos modais.

A consistência, que representa a capacidade de cumprir os tempos previstos, tem o duto como a melhor opção. Por não ser afetado pelas condições climáticas ou de congestionamentos, o duto apresenta

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