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Gestão ambiental

Por:   •  21/10/2015  •  Resenha  •  2.651 Palavras (11 Páginas)  •  263 Visualizações

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ROTULAGEM AMBIENTAL E CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Rotulagem Ambiental

A década de 1960 representou um marco na evolução do ambientalismo, era preciso mudar os parâmetros de desenvolvimento econômico, levando em conta o impacto do progresso sobre a natureza. A Alemanha foi um dos primeiros países a dar respostas concretas aos apelos ambientalistas, em 1977 foi criado pelo governo o selo Anjo Azul, o consumidor alemão não comprava mais produtos sem o logo tipo anjo. O rotulo verde nada mais é do que uma prestação de contas sobre as características ambientais dos produtos é serviços, ele aparece em forma de bula ,manual ou símbolo impresso na sua própria mercadoria ou na sua embalagem, o rotulo alemão não foge da regra. Para usar esse selo primeiro o produto e submetido a avaliação de um comitê de rotulagem sem vinculo governamentais esse comitê é responsável por estabelecer critérios para a avaliação técnica. Depois de passar por essas duas etapas a empresa esta livre para usar o logo tipo do anjo azul em seu produto por dois anos, desde que paguem uma taxa ao Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha.

Normas da ISO de rotulagem ambiental

A serie de normas da ISO 14000 não deixou de fora os rótulos ambientais: a ISO 14020 inclui diretrizes gerais para a confecção de selos o principio e a análise do ciclo de vida do produto.

Tipos de programa de rotulagem

Para padronizar a emissão dos selos, a ISO prevê três tipos de administração de programa de rotulagem:

Programas de primeira parte

São aqueles que são gerenciados por instituições beneficiadas pela rotulagem: em outras palavras, organizações envolvidas na produção, no transporte ou na comercialização do produto em questão, fabricantes, distribuidores e comerciantes são alguns exemplos de entidades de primeira parte.

Programa de segunda parte

No programa de segunda parte, o órgão emissor do rótulo não esta diretamente ligado à cadeia produtiva da mercadoria, na maioria dos casos, o certificador é uma associação comercial, interessada em divulgar o desempenho ecológico do setor

Programas de terceira parte

Diferente das demais, as solicitações de selo ambiental dos programas de terceira parte são submetidas a analises de uma entidade: o importante é que não haja vínculos de interesse com o projeto avaliado. O selo anjo azul é emitido pelo governo federal alemão em parceria com entidades não governamentais, é um ótimo exemplo de programa de terceira parte.

Tipo de rótulo

A ISO também divide os rótulos ambientais em três tipos: I, II, III.

Rotulo tipo I

Para merecer esse selo a empresa precisa satisfazer alguns critérios ligados ao ciclo de vida do produto: é necessário provar que todas as etapas da cadeia produtiva estão de acordo com preceitos ecologicamente corretos.

Rotulo tipo II

Segundo a norma da ISO 14021,os rótulos do tipo II são auto declarações porque não contam com avaliações independentes, são certificações feitas pelas partes interessadas no êxito do produto: os próprios comerciantes, distribuidores ou produtores tomam a decisão de conceder o selo, mas pare evitar a afirmações enganosas, a ISO sugere que os rótulos apresentem informações mensuráveis, em vez de declarações vazias como produto ‘verde’’, ecológico etc. Apesar do apelo comercial, muitos rótulos do tipo II são ‘opacos’ pois não revelam como a empresa colabora para a proteção do meio ambiente.

Rotulo tipo III

A norma ISO 14025 propõe o rotulo tipo III, cuja finalidade é divulgar dados ambientais, inclusive a avaliação do seu ciclo de vida, a empresa não precisa cumprir metas para garantir o selo tipo III, ele é concedido independente de seu desempenho ambiental. O objetivo do rotulo é apenas facilitar a comparação entre os produtos, levando o consumidor a escolhas ecologicamente corretas.

Exemplos de rótulo ambiental

Em 1992, a Agência Norte Americana de Proteção ao Meio Ambiente apresentou o Energy Star, programa de rotulagem voluntário para diferenciar os produtos mais eficientes do ponto de vista energético, esse, contribui também rotulo ajuda o consumidor a comprar os itens contribuiu também para cortar os gastos com eletricidade, hoje antes de efetuar compras, muitos norte-americanos procuram o rotulo pois sabem que os produtos certificados são mais econômicos.

Conhecida como Ence, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia é um exemplo Brasileiro de rotulagem ambiental, esse selo é aplicado em qualquer mercadoria, classificando sua eficiência energética entre ‘A’ se for mais eficiente e ‘E’ se tiver o pior desempenho a Ence é um rotulo tipo III. Outro rotulo ‘‘verde é o selo do Forest Stewardship Council(FSC) um dos mais reconhecidos do planeta o FSC pretende nortear o aproveitamento dos recursos florestais, impedindo o seu esgotamento. Para receber o selo FSC, a empresa precisa provar que suas praticas se encaixam nos moldes da sustentabilidade.

Ciclo de vida do produto

A Análise do ciclo de vida do produto é um estudo sobre os impactos ambientais do produto, levando em conta todas as etapas, desde a extração de matéria prima ate a disposição final do ‘berço ao túmulo’’.

Analise do ciclo de vida do produto

Avaliar o ciclo de vida de um produto não é tarefa fácil, para calcular seu impacto ambiental, é indispensável, quantificar o consumo de água, matéria-prima, e energia em todos os estágios. A primeira etapa do ciclo diz a respeito à avaliação do custo ambiental do consumo de matéria-prima. Um bom exemplo de sustentabilidade na etapa é alinha dessa etapa é alinha de produtos Ekos criado pela Natura. Alem de cuidar bem da natureza, a extração de matéria-prima d linha Ekos é exemplo de responsabilidade social

A segunda etapa da ACV também merece atenção pois é durante o processo de transformação que são liberados sustâncias toxicas no meio ambiente. Embora o transporte seja frequentemente ignorado quando pensamos na ACV ela compõem uma etapa importante da cadeia produtiva. Por fim o tumulo dos produtos também deve ser incluído na ‘matemática’ ambiental

Normas ISSO de ACV

Nas

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