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Implantação indústria de álcool

Por:   •  13/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

METODOLOGIA DE PROJETOS DE PROCESSOS QUÍMICOS

PROF. MSC. ELMO DE SENA FERREIRA JÚNIOR

Objetivos e Justificativa do Processo

Indústrias de Fermentação: álcool industrial

Adriano Abreu de Moraes

Emanuelle de Assunção Leite Assis

Fábio Chung

São Luís – MA

2016

Objetivos

Implantar indústria de fabricação do etanol, através da fermentação etanólica é objetivo adotado pela indústria que está sendo inserida no mercado. Em paralelo, será discutido princípios para compreender os diversos processos de produção da fermentação etanólica através dos microrganismos agentes e as diferentes fases do processo de destilação até o produto final, de modo a aplicar esses conhecimentos no desenvolvimento tecnológico e na formação de recursos humanos para o setor sucroalcooleiro no Brasil.

 Justificativa

O Brasil possui características agrícolas que tornam extremamente viável a cultura da cana-de-açúcar. Além disso, o país já possui uma experiência de mais de 30 anos na produção do álcool (desde o Próalcool, em meados da década de 70), enquanto a maioria dos países têm pensado na utilização do combustível bem recentemente. Isso faz a nação ter a melhor tecnologia de produção do combustível, que tem na cana-de-açúcar a melhor matéria prima entre todos os vegetais. O Brasil é o único país do mundo em que a utilização do álcool supera a da gasolina. Dentre todas as matérias-primas do etanol presentes na natureza, a cana-de-açúcar é a mais simples e produtiva, o que dá ao Brasil uma grande vantagem, visto ser esse o principal produto de extração de etanol no país. A produtividade média de geração de etanol por hectare de cana, por exemplo, é de 7500 litros, enquanto a mesma área de milho, principal matéria prima do álcool produzido por fermentação nos Estados Unidos, produz 3 mil litros do combustível.

Ciclo operacional do setor sucroalcooleiro se dar:

[pic 1]

Apresentando características nacionais e regionais bem definidas favorecendo todas as etapas, abaixo segue a características por região:

  • Brasil Centro-Sul: Abril A Novembro
  • Brasil Norte-Nordeste: Setembro A Abril

Outros países:

  • EUA, União europeia, Índia: Outubro A Maio
  • Tailândia: Novembro A Junho
  • Austrália: Julho A Fevereiro

Com esse cenário pode-se perceber que o Brasil é o único grande produtor com safra no 1º semestre do ano.

Vale ressaltar que o uso do etanol, traz vantagens em diferentes aspectos. Entre as suas grandes qualidades, está o fato de ele ser renovável, limpo e autossustentável. Segundo dados IEA (Agência Internacional de Energia), a utilização de etanol produzido através da cana-de-açúcar reduz em média 89% a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa – como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (NO2) – se comparado com a gasolina. O etanol lança menos C02 à atmosfera pelo fato dele ser extraído da cana-de-açúcar. Durante a fotossíntese, as plantas absorvem o gás carbônico da atmosfera, acarretando que quase todo o gás seja absorvido pela própria cana. Em combustíveis fósseis, é lançado o CO2 extraído da terra (petróleo), ocasionando um aumento do teor desse gás presente na atmosfera.

Outro grande benefício do etanol é que sua produção também gera outras fontes de energia. O bagaço e a palha, substratos da cana-de-açúcar com enorme poder de calorífico, produzem vapor que é transformado em energia térmica, mecânica e elétrica, chamada de bioeletricidade devido a sua matéria prima ser produtos orgânicos. A eletricidade é utilizada para abastecer a própria usina (que chegam a quase 100% de auto sustentabilidade) e seu excedente pode ser vendido ao sistema elétrico brasileiro.

Segundo dados da Conab, a safra 2009/10 da cana-de-açúcar produziu cerca de 20 mil MWh (megawatts hora) de eletricidade, com pouco mais de 7 mil comercializados. Essa quantidade seria suficiente para abastecer aproximadamente 28 milhões de lares brasileiros, levando em conta o aproveitamento total da energia vendida pelas usinas. Dados da Conab de outubro de 2010 indicaram que a eletricidade proveniente de cana-de-açúcar representou 5% de toda produção energética nacional, e 90% de toda energia bioelétrica.

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