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O Artigo Acústica Ruídos de Roçadeiras

Por:   •  4/6/2022  •  Artigo  •  3.328 Palavras (14 Páginas)  •  53 Visualizações

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2018-08-11

Análise experimental do ruído de roçadeira costal motorizada.

Anderson Lovison, Marcos Vinícius Tortini

UCS.

RESUMO

Em tempos atuais, normas e legislações abordam cada vez mais rigidamente a questão de segurança e saúde do trabalho. Indústrias, corporações, órgãos públicos se deparam com necessidades de adequação de tais especificações com relação a saúde e segurança de seus funcionários/operadores de máquinas. A análise deste trabalho se dá sobre os níveis de ruídos gerados por roçadeiras costais ao qual estejam expostos seus operadores, cujos níveis de ruídos são significativos durante um determinado período do dia. Cabe um embasamento teórico para a obtenção de dados que serão agrupados em informações que demonstram a importância e risco que ruídos gerados por esse tipo de máquina podem causar a quem esteja o manipulando. Através da parte experimental serão captados dados reais de ruídos ao qual serão comparados com dados teóricos e ao mesmo tempo será proposto uma possível melhoria ou solução para o problema de exposição excessiva a ruídos visando a melhoria de equipamentos de segurança individual ou até mesmo diminuindo o tempo de exposição por dia do operador do equipamento.

INTRODUÇÃO

Entre os fatores ergonômicos que prejudicam os operadores das máquinas, o ruído pode ser considerado um dos principais. Durante os últimos anos, o bem-estar dos trabalhadores passou a ser uma das preocupações nas indústrias e agroindústrias para o adequado desempenho das atividades.

Máquinas com motores a combustão interna como o caso de roçadeiras costais ao qual se refere o trabalho, geram níveis de ruídos considerados altos. Existem diferentes formas a serem abordadas para a diminuição ou eliminação de ruídos, podendo ser no ambiente no qual a máquina está operando e também no seu operador. Equipamentos de proteção individual atuais tendem a dar uma boa solução para este tipo de problema, porém cabe uma análise mais aprofundada para certificar que o mesmo por si consegue neutralizar danos ao sistema auditivo do operador. Perda ou redução no sistema auditivo é causada geralmente por períodos prolongados de exposição diária a certo nível de ruído, o que após muito tempo acaba por se tornar irreversível.

É de fundamental importância avaliar a quantidade de horas e o nível de decibel que o operador do equipamento está exposto a tais circunstancias, já que isso influencia diretamente na perda de audição.

ERGONOMIA

Um dos principais aspectos no que se referem a saúde e segurança do trabalho está na ergonomia. Segundo (IIDA, 2001), a ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem, em que se observa que a adaptação sempre ocorre do trabalho para o homem, pois é muito mais difícil adaptar o homem ao trabalho. De maneira geral a ergonomia busca uma transformação ou modelação dos trabalhos/atividades que estão sendo executados, na forma que o mesmo deverá ser adaptado para a execução do seu operador da melhor maneira possível. O estudo e a implementação da ergonomia são recentes, por isso, ainda existem muitas máquinas e equipamentos que são nocivos à saúde do operador.

Segundo Vidal (2012) a atitude profissional que caracteriza o ergonomista tem ao mesmo tempo uma dimensão científica que traz fundamento às aplicações de uma dimensão prática que torna essa aplicação viável no mundo da produção. A combinação das dimensões científicas e práticas da Ergonomia revela sua utilidade como uma disciplina que nasceu e se estabelece voltada para resolver problemas, essencialmente. A ergonomia está, pois, exposta a dois tipos não coerentes de avaliação: avaliação sobre critérios científicos acerca de suas modelagens e formulações de problemas do trabalho e avaliação sobre critérios econômico-sociais do valor de suas propostas de soluções.

A superação desse duplo registro, deste paradoxo aparente está numa compreensão da Ergonomia como disciplina útil, prática e aplicada:

  • Como disciplina útil, através de seus procedimentos de modelagem da realidade do uso e a incorporação de conhecimentos para a melhoria das interfaces entre os componentes humanos e os demais constituintes do sistema de produção, a Ergonomia tem tido bastante sucesso em tratar de problemas onde outras abordagens têm deixado a desejar.
  • Como disciplina científica a Ergonomia através do estudo das capacidades e limitações e demais características humanas necessárias para o projeto de boas interfaces, assim como busca modelar a atividade de trabalho para garantir a qualidade operacional deste projeto. Para tanto ela situa num cruzamento interdisciplinar entre várias disciplinas como Fisiologia, a Psicologia, a Sociologia, a Lingüística e práticas profissionais como a Medicina do Trabalho, o Design, a Sociotécnica e as Tecnologias de estratégia e organização. Toda esta interdisciplinaridade se centra no conceito de atividade de trabalho, o verdadeiro objeto da Ergonomia (Figura 1).

[pic 1]

Figura 1. Interdisciplinaridade da Ergonomia

  • Como disciplina prática a ergonomia busca encaminhar soluções adequadas aos usuários, operadores e à realidade das empresas e organizações onde as intervenções ergonômicas têm lugar.
  • Como disciplina aplicada ela traz os resultados dos tratamentos científicos de modelagem da realidade e de levantamento do estado da arte de problema ao desenvolvimento de tecnologia de interfaces para a concepção, análise, testagem, normatização e controle dos sistemas de trabalho. São assuntos aplicados de ergonomia, portanto a concepção de sistemas de trabalho sob o ponto de vista da atividade das pessoas que nele se integram, de produtos sob o ponto de vista de uso e manuseio pelos adquirentes, de sistemas informatizados sob a ótica da usabilidade (interatividade facilitada, amigabilidade, customização etc.) de estruturas organizacionais do ponto de vista dos que nela trabalham e assim por diante.

SOM

O som é uma onda longitudinal, que só se propaga em meios materiais (sólidos, líquidos ou gases). Ao contrário do que ocorre com a luz, o som não pode se propagar no vácuo, ou seja, não é possível perceber o som se não existir um meio material entre o corpo que vibra e o nosso ouvido. À medida que a onda se propaga as partículas do meio vibram de forma a produzir variações de pressão e densidade segundo a direção de propagação. A velocidade (υ) com que a onda se propaga é regida pela seguinte Equação 1:

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