O DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO CÓRREGO SÃO JOÃO

FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI

CAMILA RIBEIRO DE FREITAS

GILVÂNIA ALVES PINHEIRO

MARIA HELENA RODRIGUES MOREIRA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO CÓRREGO SÃO JOÃO LOCALIZADO NA CIDADE DE PADRE PARAÍSO – MG

TEÓFILO OTONI

2015

CAMILA RIBEIRO DE FREITAS

GILVÂNIA ALVES PINHEIRO

MARIA HELENA RODRIGUES MOREIRA

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental, como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina de Projeto Integrador.

Professora: Vitória Irma Gonçalves Lopes de Faria Freitas

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TEÓFILO OTONI

2015

Sumário

1        Introdução        

2        Objetivos        

2.1        Objetivo Geral        

2.2        Objetivo Específico        

3        Justificativa        

4        Área de estudo        

5        Materiais e Métodos        

5.1        Análise Biológica        

5.2        Análise Física        

5.3        Análise Socioeconômica        

6        Desenvolvimento        

6.1        Qualidade da água        

6.2        O clima e o homem        

7        Resultados        

7.1        Análise Biológica        

7.2        Análise Física        

7.3        Análise Sócio Econômica        

8        Considerações finais        

9        Referências        

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RESUMO

A crescente preocupação da disponibilidade hídrica implica na necessidade de estudos, como diagnósticos ambientais, deste recurso natural. O presente trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico ambiental do Córrego São João, situado na cidade de Padre Paraíso – MG, abrangendo os aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Para isso, foi realizada uma análise microbiológica dos recursos hídricos do córrego, através do bioindicador E.coli; análise climatológica da cidade, pelos dados de temperatura máxima e mínima e índice pluviométrico; e uma análise socioeconômica pelos parâmetros renda e escolaridade da população da cidade.

Palavras-chave: Diagnóstico Ambiental, Córrego São João, disponibilidade hídrica, análise.

1. Introdução

A humanidade atravessa um momento especialmente importante em função das disparidades sócio-econômicas, confrontando problemas relacionados com a pobreza, fome, doenças, analfabetismo e com a degradação ambiental. Na perspectiva moderna de gestão do território, toda ação de planejamento, ordenação ou monitoramento do espaço deve incluir a análise dos diferentes componentes do ambiente, incluindo o meio físico-biótico, a ocupação humana, e seu inter-relacionamento (Medeiros & Câmara, 2001)

Utilizados para diversas finalidades, como abastecimento doméstico e industrial, irrigação de produtos agrícolas, recreação, atividade pesqueira, geração de energia e disposição de resíduos, nas últimas décadas os recursos hídricos estão sendo cada vez mais disputados, tanto em quantidade quanto em qualidade, principalmente em razão do acentuado crescimento demográfico e do próprio desenvolvimento econômico (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE DO BRASIL SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, 2002). Deste modo, há a necessidade de um manejo adequado dos recursos hídricos, de forma a garantir a água na quantidade e na qualidade desejáveis aos seus múltiplos usos (LEITÃO, 2001). O diagnóstico ambiental é a caracterização da qualidade ambiental atual da área de abrangência do Estudo Ambiental, de modo a fornecer conhecimento suficiente para embasar a identificação e a avaliação dos impactos nos meios físico, biológico e socioeconômico.

De acordo com o Art. 6º da Resolução CONAMA nº. 001/86 podemos definir os meios físico, biológico e socioeconômico da seguinte forma:

Meio Físico: “o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas”;

Meio Biológico e os Ecossistemas Naturais: “a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente”;

Meio Socioeconômico: “o uso e ocupação do solo, os usos da água e a socioeconômica, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos”.

Diante da atual crise hídrica, é de relevante importância, caracterizar a qualidade das águas superficiais, realizando diagnósticos ambientais, para uma conservação e recuperação desses recursos hídricos.

1. Objetivos

1.  Objetivo Geral

• Realizar o diagnóstico ambiental do córrego São João, na cidade de Padre Paraíso, abrangendo os meios físicos, biológicos e socioeconômicos.

1. Objetivo Específico

• Realizar uma análise microbiológica de contaminação por esgotos, dos recursos hídricos do Córrego São João, através da presença do bioindicador E. coli.
• Analisar o clima, da cidade de Padre Paraíso, como parâmetro físico, através de dados disponibilizados pelo site Climatempo.
• Realizar uma pesquisa de parâmetros socioeconômicos através do site do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para análise de dados.

1. Justificativa

O córrego São João, que atravessa a cidade de Padre Paraíso, pertence à bacia do rio Jequitinhonha, e tem sua nascente principal situada na zona rural da cidade. Em sua extensão, na zona urbana, nota-se que a vegetação em torno do córrego é quase inexistente, o solo já está impermeabilizado causando inundações nos períodos de grandes chuvas, e em vários pontos existem construções indevidamente instaladas às margens do córrego.