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O Saneamento

Por:   •  2/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.991 Palavras (12 Páginas)  •  140 Visualizações

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SUMÁRIO

  1. Introdução
  2. Objetivos
  3. Materiais Utilizados
  4. Procedimentos
  5. Discussão dos Resultados
  6. Conclusão
  7. Bibliografia

  1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que a água é produto indispensável à manutenção  da  vida  em nosso  planeta  e  fundamental  ao  desenvolvimento  da  sociedade.  Porém, esse recurso hídrico vem sendo  contaminado de  diversas formas, o  que pode  transmitir acarretar  na  disseminação  de  doenças .  Independentemente de sua  origem,  todas estas estão propensas à poluição.  

Deste modo, a água proveniente destes mananciais passa por Estações de Tratamento de  Água  (ETAs)  antes  de  ser  enviada  para  as  residências.  O tratamento de água para abastecimento é  considerado  uma   operação  de  extrema importância,  visto  que  ele  é  responsável  pela  qualidade  da  água  consumida  pela população nas mais diversas tarefas diárias.  

Assim, o processo deve ser realizado com parâmetros otimizados,  uma vez que  a  utilização  de  qualquer  substância  sem  estudo  prévio  resultaria  na diminuição  da  qualidade  da  água  tratada  e,  consequentemente,  exigiria  maiores investimentos.  

Surge, então, ensaios realizados em bancada com aparelhos denominados Jar Test  ou   Teste  dos  Jarros.  Este é  uma  alternativa  de  baixo  custo,  manuseio prático  e  fácil  otimização  de  parâmetros  como  coagulante,  tempo  e  gradiente   de velocidade.  

O aparelho Jar Test é um equipamento de laboratório utilizado no ensaio de floculação, processo utilizado nas estações de tratamento de água e que faz as partículas finas de areia e argila presentes na água se juntarem, formando partículas maiores, facilitando sua purificação, e para atingir os efeitos esperados, recomenda-se que a agitação inicial seja intensa, o que propicia uma mistura rápida entre os reagentes para que se abrevie o início de formação dos flocos. É usado também para  a  determinação  do  pH  ótimo   de  coagulação e da dosagem certa de coagulante.

A  coagulação é  considerada  um  processo  de  desestabilização  das partículas  através  da  adição  de  um   produto  químico   (coagulante),  ocorrendo quando  a  amostra  é  submetida  à  intensa  agitação. Após  a  coagulação,  as  partículas serão   mais  facilmente  agregadas, formando  flocos,  agora  sob  menor  agitação,  na  etapa  denominada   floculação.

No Brasil, o coagulante  mais  utilizado  é  o  sulfato  de  alumínio (Al2(SO4)3).Existem outros  agentes  químicos  que  podem  ser  utilizados  com  a mesma função, como  os  sais  de  ferro  (III)  ou  polímeros  orgânicos.  Esses  coagulantes  são insolúveis  em  água  e   geram   íons  positivos  que  vão  atrair  as  impurezas carregadas  negativamente  nas  águas.   Quimicamente  o  sulfato  de  alumínio  gera os seguintes íons na água, segundo a reação abaixo:

Al2(SO4)3 → 2Al3 + 3SO42

  1. OBJETIVOS

O ensaio realizado no dia 22 de Maio de 2018 tem por finalidade a simulação das condições de uma estação de tratamento de água (ETA), ou seja, a mistura rápida para a coagulação, mistura lenta para a floculação e a decantação em seus respectivos tempos, foi analisado também parâmetros  de qualidade da água, para o ensaio em questão foi analisado o PH e a turbidez, utilizando a água coletada do lago Igapó em Londrina, Paraná, para o ensaio Jar Test.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

                                     3.1. PROCEDIMENTO DE COLETA

  • A coleta foi realizada ás margens do Lago Igapó, próximo á Prefeitura, com 1 balde de 5 litros, em torno das 9:30 da manhã do dia 22 de Maio.
  1. . MATERIAIS UTILIZADOS

  • 5 litros de água do lago Igapó;
  • Béquer de diversos tamanhos;
  • Proveta;
  • 6 ml a 9 ml de coagulante do tipo Cloreto férrico;
  • 6 ml a 9 ml de coagulante do tipo Sulfato de alumínio;
  • 30 ml a 50 ml de coagulante orgânico do tipo tanflor;
  • Phmetro
  • Turbidímero Microprocessado Digital;
  • Jarro de 2 litros;
  • Cápsulas;
  • Equipamento de Jar test;

Observação: cada grupo ficou com um tipo de coagulante

As figuras á seguir ilustra os equipamentos usados no ensaio.

Figura 1- Equipamento de Jar Test

[pic 1]

Fonte: Guilherme Aquino

                                   Figura 2- Turbidímero Microprocessado Digital 

[pic 2]

                             Fonte: Equipamento Científicos.

                                                                               

                                                                           Figura 4- Phmetro

[pic 3]

Fonte: Guilherme Aquino

 3.3 PROCEDIMENTOS E ETAPAS DO EXPERIMENTO

  • Colocar 2 litros de água bruta em cada um dos jarros com o auxilio de uma proveta e medir o PH e a turbidez da água bruta;

  • Em seguida, juntar a cada amostra 3mg do coagulante a cada 1L de água, portanto 6mg de coagulante;
  • Colocar as amostras no equipamento de Jar test, que ficará sob agitação durante 3 minutos à 120 rpm, e em seguida baixar a velocidade para 10 rpm e esperar durante 10 minutos;
  • Desligar os agitadores após os 10 min e deixar descantar por no mínimo 3 minutos, como pode ser observado na figura 5.
  • Após deixar descansar, retirar à água em um béquer pequeno, e medir os parâmetros de PH e turbidez, de 10 em 10 minutos, até que atinja 30 minutos.
  • A medição será feita 3 vezes com os mesmos 2 litros de água e coagulante colocado na água.

                                              Figura 5- Jarros de água no equipamento de Jar Test

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