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O TECNICO EM MECÂNICA

Por:   •  14/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.953 Palavras (8 Páginas)  •  47 Visualizações

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ESCOLA TECNICA ESTADUAL PROFESSOR AGAMENON MAGALHÃES

TECNICO EM MECÂNICA 2021.2

[pic 1]

FURAÇÃO

[pic 2]

ALUNOS:

LUCIANO BRUNO

        FREDERICO SISNANDO

        ERIVAN BERNARDO

        CRISTIANO KLINNSMANN

        RHAY KLEBER

 INTRODUÇÃO

A usinagem de metais ocupa uma posição de grande destaque dentro da indústria metal-mecânica e está presente em praticamente todas as fases da manufatura de componentes nas mais diversas áreas. Ao se abordar o processo de usinagem atualmente, observa-se que o principal foco é o aumento da produtividade aliada às normas ambientais, que são o reflexo da mudança de comportamento da sociedade frente aos problemas ambientais já gerados, em grande parte pelas indústrias.

Nas operações de usinagem, em específico na furação, que é um processo de difícil realização porque necessita de maior refrigeração e auxílio no transporte de cavacos, pode ser citado como grande produto poluidor os meios auxiliares, isto é, os fluidos de corte, que são amplamente difundidos e utilizados.

Os problemas causados ao meio ambiente pelos fluidos de corte ocorrem quanto ao seu descarte de forma inadequada, podendo danificar o solo e a água. Além disto, por possuírem em sua composição vários elementos como aditivos, produtos de reações, fungicidas e bactericidas para manter sua estabilidade, podem causar indiretamente doenças respiratórias e de pele ao homem.

Apesar dos aspectos negativos, deve-se ressaltar a importância destes meios auxiliares em muitas operações, devido aos resultados satisfatórios gerados nas peças usinadas. Estes bons resultados são advindos das funções dos fluidos de corte como a realização da lubrificação com objetivo de reduzir o calor gerado pelo atrito, redução do desgaste da ferramenta e do consumo de energia, fornecimento de refrigeração que reduz o calor sem permitir que ocorram alterações dimensionais nas peças, ajuda na expulsão do cavaco da região de corte e proteção da máquina e ferramentas contra corrosão atmosférica.

Devido a estas vantagens, a eliminação total dos meios auxiliares, em muitas operações, torna-se difícil, acarretando desvantagens econômicas advindas do aumento da temperatura, que propiciam os mecanismos de desgaste (aumento de abrasão e desgaste por adesão na ferramenta), aumento da transferência de calor para o conjunto ferramenta/peça/máquina, tendo como consequência a redução da vida útil da ferramenta.

Sabendo da importância das operações de usinagem e com a tendência mundial de redução dos fluidos de corte, busca-se o equilíbrio entre os processos de usinagem, com produção de peças de alta qualidade e métodos que reduzam a quantidade de fluidos de corte, facilitando a destinação, processamentos adequados e diminuição dos danos causados ao meio ambiente. Assim sendo, duas técnicas vêm sendo amplamente estudadas: aplicação de Mínima Quantidade de Fluido Lubri-refrigerante (MQL) e aplicação de ar comprimido.

O conceito MQL pode ser definido como a atomização de uma quantidade mínima de lubrificante (até 100 ml/h) em um fluxo de ar comprimido. Essas quantidades mínimas de fluido reduzem substancialmente o atrito na ferramenta e evitam a aderência de material, considerando que a área de contato cavaco-ferramenta é muito pequena.

A aplicação de ar comprimido consiste na aplicação de um jato de ar comprimido sobre a região de corte, com a finalidade de facilitar a remoção de cavaco, possibilitando assim, uma maior vida da ferramenta.

A usinagem com MQL é recente, é economicamente mais viável, porém, apresenta questões que não possuem respostas concretas e precisas, tais como quais são os efeitos sobre máquina-ferramenta, sobre a peça em trabalho e a ferramenta de corte, bem como todos os efeitos ambientais gerados, por exemplo, a quantidade de óleo suspenso no ar, de óleo fixado na máquina-ferramenta, etc.

Esta escassez de informações é originada pela falta de equipamentos mais modernos de atomização de fluidos para estas aplicações, máquinas-ferramentas adequadas e a adaptação do processo de fabricação á nova realidade.

Conceito

 

 Processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de um furo geralmente cilíndrico numa peça, com auxílio de uma ferramenta geralmente multicortante. Para tanto, a ferramenta ou a peça giram e simultaneamente a ferramenta ou a peça se deslocam segundo uma trajetória retilínea, coincidente ou paralela ao eixo principal da máquina.

  • Junto com fresamento e torneamento, operação de usinagem mais utilizada na indústria;
  • Operação de desbaste (provém fraco acabamento superficial);
  • Rotação ocorre no eixo da ferramenta, com avanço perpendicular à superfície a ser furada;
  • Usado em conjunto com grande parte dos processos de fabricação a fim de prover elementos de fixação, muitas vezes de importância secundária;

Estima-se que o consumo de brocas seja da ordem de 250milhões de unidades por ano.No Brasil, apesar do avanço ocorrido no desenvolvimento dos materiais das ferramentas de furação, tais como: brocas de açorápido com revestimentos, brocas inteiriças de metal duro e brocas com pastilhas intercambiáveis de metal duro, mais da metade das operações de furação ainda são realizadas com brocas helicoidais de aço rápido.

    O material retirado na geração do furo é convertido em cavaco pela rotação relativa da ferramenta e da peça, aliado a um movimento de avanço no sentido do eixo de rotação, seguindo uma trajetória retilínea, coincidente ou paralela ao eixo principal da máquina ferramenta.

A furação subdivide-se nas operações:

1 - Furação em cheio - Processo de furação destinado à abertura de um furo cilíndrico numa peça, removendo todo o material compreendido no volume do furo final, na forma de cavaco. No caso de furos de grande profundidade há necessidade de ferramenta especial.

         2 - Escareamento- Processo de furação destinado à abertura de um furo cilíndrico numa peça pré-furada.

3 - Furação escalonada - Processo de furação destinado à obtenção de um furo com dois ou mais diâmetros, simultaneamente.

4 - Furação de centros - Processo de furação destinado à obtenção de furos de centro, visando uma operação posterior na peça.

5 - Trepanação - Processo de furação em que apenas uma parte de material compreendido no volume do furo final é reduzida a cavaco, permanecendo um núcleo maciço.

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