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O Tratamento de Efluentes

Por:   •  19/6/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.228 Palavras (5 Páginas)  •  52 Visualizações

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INTRODUÇÃO

    A definição da qualidade de um corpo d’água é influenciada por fenômenos naturais e por ações de humanos e como seu uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica são realizados (SPERLING, 1996). O modo como as condições naturais afetam a qualidade das águas subterrâneas está relacionado ao escoamento superficial e à infiltração proveniente de precipitação no solo. Assim, a incorporação de partículas sólidas em suspensão ou dissolvidas do sólido acontece independentemente do estado e uso da bacia hidrográfica em questão e depende da cobertura e composição do solo. Em relação à influência que a interferência de humanos exerce sobre corpos d’água, tem-se a geração de despejos domésticos ou industriais, de maneira concentrada, e a aplicação de defensivos agrícolas no solo como forma dispersa (SPERLING, 1996).

    Segundo a Resolução CONAMA Nº430 de 13 de Maio de 2011, os efluentes não poderão conferir ao corpo receptor características de qualidade em desacordo com as metas obrigatórias progressivas, intermediárias e finais estabelecidas. Nesse sentido, são realizadas análises físico-químicas que assegurem que as fontes poluidoras lançadas diretamente em corpos obedeçam às condições e padrões previstos no referido artigo. 

É feita a análise de pH uma vez que caso esse parâmetro esteja distante da neutralidade, a vida aquática pode ser alterada, assim, seus valores devem estar numa faixa entre 5,0 e 9,0. Além disso, pode-se medir também, a alcalinidade por meio de titulação ácido-base, pois está relacionada com a coagulação, redução de dureza e prevenção de corrosão de tubulações. A acidez é a capacidade da água em resistir às mudanças de pH causadas por componentes básicos, sendo devida principalmente à presença de gás carbônico livre, e pode também ser medida. Outro parâmetro medido é a turbidez, isto é, o grau de interferência de materiais em suspensão na passagem de luz pela água, de maneira a prejudicar a fotossíntese e favorecer o processo de eutrofização. Relacionado a esse último está a escala BRIX, na qual mede-se a quantidade de açúcar presente em uma solução. A temperatura não deve ser superior a 40 ºC e a temperatura no corpo receptor não deve exceder 3 ºC no limite da zona de mistura (SPERLING, 1996).

    A medição do consumo de oxigênio pode ser feita pelos métodos de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO). A DBO é um parâmetro fundamental para determinação do grau de poluição de um corpo d’água baseada na quantidade de matéria orgânica disponível na água para ser consumida por microrganismos decompositores, e consequentemente, consumo de oxigênio presente (SPERLING, 1996). A Resolução CONAMA Nº 357 de 17 de março de 2005 preconiza que águas doces podem ser classificadas em quatro tipos, de forma que as diferentes classes podem receber efluentes com quantidades de DBO de acordo com sua destinação. A partir disso, a legislação estabelece a remoção mínima de 60% de DBO do efluente. A DQO é outro método para determinação da demanda de oxigênio, contudo utiliza reagentes oxidantes em reações ácidas, sendo de execução muito mais rápida que a DBO.

    Uma vez determinados os parâmetros anteriormente mencionados, é papel da empresa geradora do efluente tomar medidas para que ele esteja de acordo com as adequações.


OBJETIVO

    Determinar os parâmetros de pH, acidez titulável, alcalinidade titulável, turbidez, graus BRIX e DQO de Bebida de laranja e da solução resultante da passagem desse produto pela terra.


MATERIAL E MÉTODO

Os materiais utilizados foram:

  • NaOH 1N
  • H2SO4
  • Amarelo dicromato de potássio
  • Refratômetro
  • pHmetro de Bancada
  • Turbidímetro
  • Fenolftaleína
  • Metil-laranja 
  • Suco de Laranja
  • Terra

Inicialmente foi feito a análise de pH, acidez titulável, alcalinidade titulável, turbidez, grau BRIX e DQO da bebida de laranja baixo em açúcares Dell Valle Fresh. Para encontrar o pH da bebida foi utilizado o pHmetro. Para encontrar a turbidez foi utilizado o Turbidímetro. Para o grau BRIX utilizou-se o refratômetro. Para encontrar a acidez titulável titulou 100 ml de bebida com NaOH 1 N. Para a alcalinidade utilizou o indicador metil-laranja. Para descobrir a DQO, foram feitas diluições diferentes para obter o melhor resultado. Com a diluição feita pingou Ácido Sulfúrico e Amarelo dicromato de potássio para observar a cor da solução.

Para analisar o impacto do descarte da bebida no solo, fez a passagem da bebida em dois tipos de terra: uma terra granulada e outra terra fina. O peso de cada terra foi obtido antes da passagem de 500 ml de amostra para descobrir o volume de líquido absorvido pela terra. 

As mesmas análises foram feitas para as soluções resultantes da passagem do produto pelas terras.


RESULTADO E DISCUSSÃO

A tabela a seguir mostra as quantidades utilizadas de amostra de solo (fino e granulado) e, também, o volume de líquido obtido após a passagem da bebida pela amostra de solo.

Tabela 1: Amostras de terra granulada e terra fina.

Amostra

Peso 1 (g)

Volume de líquido obtido (mL)

Terra granulada

871,14

340

Terra fina

996,85

230

Fonte:Autoria própria, 2022.

    A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos das análises para cada amostra, sendo a amostra de suco de laranja original (A1), solução resultante da passagem da bebida de laranja pela terra granulada (A2) e solução resultante da passagem da bebida de laranja pela terra fina (A3).


Tabela 2: Resultados das análises de cada amostra.

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