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OS CONCEITOS BÁSICOS LUBRIFICAÇÃO

Por:   •  5/10/2020  •  Resenha  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  179 Visualizações

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INTRODUÇAO A LUBRIFICAÇÃO

Para fazer um corpo deslizar sobre outro deve-se ter uma força de resistência. Essa força adversa é conhecida como atrito.

Tipos de atritos: Sólidos e fluidos.

Atritos sólidos - ocorre quando há o contato de duas superfícies entre si. É subdividido em: Atrito de rolamento - ocorre quando o deslocamento é através da rotação.

Atrito de deslizamento - ocorre quando uma superfície desliza sobre a outra.

Atritos fluidos - ocorre quando há uma película fluida separando as superfícies.

Quase todos os mecanismos possuem peças que deslizam sobre si. Neste caso, há remoção de partículas das superfícies em movimento, o que gera calor , em todo lugar que houver atrito haverá desgaste devido ao grande cizalhamento das rugosidades e deslocamento de partículas, que são rompidas ou há soldas infinitésimas. Em casos mais externos essa solda pode vir a causar o gripamento das partes móveis.

Há muito já se sabe, que o atrito entre dois corpos deslizantes diminui gradativamente se os mesmos forem separados pôr um fluido ou pôr uma película evitando contato metal com metal, é o que chamamos de lubrificacão e as substâncias que formam a película são os lubrificantes.

A lubrificação se divide em: lubrificação hidrodinâmica e lubrificação hidrostática Lubrificação hidrodinâmica - é aquela em que a película se forma em virtude do movimento relativo entre as superfícies.

Lubrificação hidrostática - é o tipo de lubrificação que ocorre quando as superfícies estão imóveis, ela forma uma película espessa devido ao esmagamento do lubrificante. A quantidade de lubrificante é muito importante, podemos dizer que o excesso e tão prejudicial quanto a falta. A quantidade de graxa em volume deve ser de 1 \2 a 2\3 do volume do mancal vazio montado, apenas o rolamento deve estar completamente cheio, a quantidade de óleo deve ser tal, que o seu nível, em repouso, coincida com a metade do diâmetro do elemento rolante situado na parte mais baixa do rolamento, ou na metade dos dentes da engrenagem que estão na parte inferior.

CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

Os lubrificantes podem ser:

Sólidos - são qualquer substância facilmente cizanlhável como: grafite, mica, dissulfeto de

molibdênio e o talco.        .

Semi- sólidos ou pastosos - são as graxas ou composições betuminosas.

Líquidos - são os óleos

Os óleos podem ser:

Óleos minerais - são derivados de petróleo e passam pôr diversos tipos de tratamentos, o que lhe dão suas principais características.

Oleos sintéticos - são criados em laboratórios, especialmente para oferecer características especiais.

CARACTERíSTICAS DOS ÓLEOS:

Viscosidade - é a resistência que um óleo impõem ao escoamento.

Ponto de fulgor - é a temperatura em que um óleo inflama pôr um momento quando em contato com uma chama.

Ponto de combustão - é a temperatura que o óleo fica queimando pôr mais de 5 segundos. Ponto de fluidez - é a temperatura em que um óleo, ao ser resfriado, deixa de escoar livremente.

Índice de viscosidade - medida comumente usada da mudança de viscosidade de um fluido com a temperatura. Quanto maior for o índice de viscosidade, menor é a mudança relativa da viscosidade com a temperatura.

ADITIVOS

São agentes químicos que incorporados a um lubrificante, modificam suas características técnicas melhorando seu desempenho e “desempenho” para diversos trabalhos. Os aditivos podem ser:

Antiferrugem - impedem a ação do oxigênio e da umidade sobre os metais,

Antioxidante - retardam a oxidação ( perda das características) do óleo.

Extrema Pressão (EP) - são compostos contendo fósforo, enxofre e cloro que reagem quimicamente com a superfície do metal, formando compostos que agem como eficientes lubrificantes sólidos. Isso ocorre quando há condições de extrema pressão que rompem a

película lubrificante, o calor desenvolvido provoca a reação química que libera os compostos.

Detergentes I Dispersantes - usados em óleos para motores de combustão interna, onde há queima de combustível e consequentemente acontece formação de carbono (carvão). Quando um lubrificante possui este aditivo, o lubrificante fica pouco escuro poucas horas após ser usado.

Antidesgaste - o uso de lubrificantes com este aditivo é importante nos casos de cargas e velocidades tão elevados que não conseguem uma lubrificação permanentemente eficaz. Antiespumante - este aditivo faz com que as pequenas bolhas se juntem formando bolhas maiores que se deslocam para a superfície e se desfaçam.

Inibidores de corrosão - estes aditivos impedem que agentes corrosivos (resultantes da própria oxidação do óleo, ou de agentes externos)presente no óleo ataquem as superfícies metálicas.

Aumentadores do índice de viscosidade - estes aditivos reduzem a variação de viscosidade em funções da temperatura.

Abaixadores do ponto de fluidez - estes aditivos modifica a estrutura dos cristas de parafina que vão se formando no óleo a medida que a temperatura vai baixando.

Emulsionantes - este aditivo facilita a emulsão (mistura) do óleo na água.

Antigotejante - este aditivo é usado onde é imprescindível que o lubrificante apresente a propriedade de adesividade.

PRINCIPAIS APLICAÇÕES E EXIGÊNCIAS DOS ÓLEOS NOS EQUIPAMENTOS

Sistemas hidráulicos

O óleo hidráulico, como é chamado, além de sua função principal como transmissor de força, deve lubrificar os componentes do sistema hidráulico, possuindo condições anti-desgaste, antioxidante, antiferrugem e antiespumante.

Turbinas

Os óleos de turbina devem ter viscosidade adequada, resistência à oxidação e formação de borra, prevenção contra ferrugem, resistência à formação de espuma e fácil separação da água

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