PRECISÃO DE VIDRARIAS

           

Sumário

1. INTRODUÇÃO        

2. OBJETIVOS        

3. MATERIAIS UTILIZADOS        

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        

5. RESULTADOS        

6. DISCUSSÃO        

7. CONCLUSÃO        

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

 

1. INTRODUÇÃO

A execução de qualquer tarefa num laboratório de química envolve geralmente uma variedade de equipamentos que, devem ser empregados de modo adequado. A escolha de um determinado aparelho, vidraria ou material depende dos objetivos e das condições em que o trabalho será executado. Medir volumes de líquidos faz parte da rotina deste ambiente. As medidas de volume podem ser efetuadas para serem usadas em uma análise qualitativa ( não requer muita exatidão nas medidas) ou numa análise quantitativa (requer muita exatidão). Portanto, é necessário, saber diferenciar e usar corretamente os materiais volumétricos, de modo a reduzir ao mínimo o erro das análises. A precisão do material está relacionada, como por exemplo, a uma relação, entre o diâmetro onde se localiza o traço de aferição e a precisão do material; em geral, quanto maior o diâmetro, menor será a precisão e, quanto menor o diâmetro, maior será a precisão. Estas vidrarias devem estar sempre na posição vertical para observar o menisco. Esta aferição é feita observando-se o posicionamento do mesmo que deve ficar sobre a linha de aferição da vidraria em questão (HONDA, 2010).

Densidade é a massa por unidade de volume de uma substância. O cálculo da densidade é feito pela divisão da massa do objeto por seu volume. A densidade existe para determinar a quantidade de matéria que está presente em uma determinada unidade de volume. Ela é inversamente proporcional ao volume, isto significa que quanto menor o volume ocupado por determinada massa, maior será a densidade. 

A principal finalidade desse trabalho é Utilizar técnica adequada no manuseio dos materiais básicos de laboratório, principalmente, medidas volumétricas. Comparar a precisão entre algumas vidrarias básicas de laboratório e entender melhor a relação entre massa e volume dos objetos.

Nessa experimentação foram utilizadas algumas vidrarias volumétricas e graduadas para definir a densidade da água (H2O) e sólidos (dado de madeira e peteca), foram avaliadas e calculadas as massas e os volumes dos conteúdos e conseqüentemente realizar o calculo da densidade.

2. OBJETIVOS

2.1 Utilizar técnica adequada no manuseio dos materiais básicos de laboratório, principalmente, medidas volumétricas.

2.2 Calcular a densidade de diferentes amostras estudadas.

2.3 Comparar a precisão entre algumas vidrarias básicas de laboratório

3. MATERIAIS UTILIZADOS

1- Pisseta 500 mL com água destilada

1- Proveta de 100 mL

            1-Proveta de 10 mL

1-  Pêra Média

1. Pêra Pequena

1- Pipeta Volumétrica de 10 mL

1- Pipeta Graduada de 10mL

1- Pipeta de Pasteur de plástico 10 mL

1- Pipeta de Pasteur de vidro 10 mL

1- Bureta de 50mL

1- Suporte Universal

1- Balão Volumétrico de 100 mL

1 - Béquer de 50 mL

1- Bola de Gude

1- Dado de Madeira

1- Régua de 30 cm

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O experimento foi realizado no laboratório de Química Orgânica, da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas nos dias 11 e 18 de maio do ano de 2016, em ambiente climatizado.

1º Experimento - Encheu-se o balão volumétrico de 100 mL com água até a marca de aferição. Acrescentou-se três gotas a mais, com auxilio de pipeta de Pasteur. Observou-se o deslocamento do menisco.  

Encheu-se a proveta 100 mL com água até a marca de aferição. Acrescentou-se três gotas a mais com o auxilio de pipeta de Pasteur. Observou-se o deslocamento do menisco. Comparou-se a precisão.

2º Experimento - Com o auxilio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 10 mL para uma proveta de 10 mL e realizamos a leitura. Comparou-se a precisão.

3º Experimento - Com o auxilio de uma pipeta graduada, transferiu-se 10 mL para um béquer de 10 mL. Comparou-se a precisão.

4º Experimento - Escoamos o volume de 10 mL água da bureta em um béquer de 50 mL.

5º Experimento - Cálculo de densidade da água.

Adicionou-se com auxílio da pisseta, 2,1 mL de água destilada em uma proveta de 10 mL. Transferiu-se a água  para um béquer de 10 mL e realizou-se a sua pesagem em uma balança semi-analítica. Calculou-se a densidade da amostra.  

 6º Experimento - Cálculo de densidade do dado.

Pesou-se o dado na balança semi-analítica. Utilizando uma régua, realizou-se a medição das arestas do dado e calculou-se o seu volume. Calculou-se a densidade da amostra.    

7º Experimento - Cálculo de densidade da peteca.

Dentro de um béquer, pesou-se a peteca utilizando a balança semi-analítica. Adicionou-se 20 mL de água destilada em uma proveta de 100 mL. Em seguida, com bastante cuidado e atenção, adicionou-se a peteca na proveta. A água deslocou-se 3 mL, registrou-se o volume da peteca. Calculou-se a densidade da amostra.    

5. RESULTADOS

1º Experimento – Observou-se que  após acrescentarmos três gotas de água, houve um maior deslocamento no balão volumétrico. No béquer essa mudança foi imperceptível. O balão volumétrico é mais preciso porque possui menor diâmetro no ponto de aferição.

2º Experimento -  Observou-se que ao transferir 10 mL de água da pipeta volumétrica para a proveta de 10 mL a água apresentou um aumento de volume, passando da marca de aferição. A pipeta volumétrica é mais precisa porque possui menor diâmetro no ponto de aferição. Geralmente é utilizada para medidas exatas. A proveta é mais utilizada para a transferência de líquidos e, conseqüentemente aceita pequenos erros.