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Portfólio Políticas Sociais e Ambientais

Por:   •  17/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  187 Visualizações

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TEMA

Consumismo infântil intensificado pela publicidade apelativa imposta pelos meios massivos de comunicação – televisão como fator principal, negligência familiar ao não se estabelecer limites para os filhos, deixando-os dicidirem assuntos aos quais não estão preparados e falta de preocupação estatal e social com a supressão da infância .

ARGUMENTO 01

“O trabalhador olha os preços e sabe que não poderá adquirir quase nada do que está exposto no comércio, mas não lhe passa pela cabeça que foi ele, não enquanto indivíduo e sim como classe social, quem produziu tudo aquilo com seu trabalho e que não pode ter os produtos porque o preço deles é muito mais alto do que o preço dele, trabalhador, isto é, o seu salário” (CHAUÍ, Marilena.2000, p. 220).

As crianças ao se depararem com alguma novidade apresentada nos meios de comunicação, contatam os seus responsáveis, pedindo para que os mesmos comprem tais produtos, os pais, em sua simplicidade não enxergam as volúpias do sistema comercial, que ilude seus filhos com produtos não essenciais. O supracitado sistema também faz com que esses responsáveis acreditem que nada tem haver o seu trabalho (mão de obra) com os produtos comercializados; sendo que a maioria destes o trabalhador não consegue adquirir sem se endividar, pois seu salário - ou seja, seu preço - não é suficiente para sanar as despesas da casa e ainda acompanhar o mercado, que lança “um produto por minuto”.

ARGUMENTO 02

“Por ser um ramo da indústria cultural e, portanto, por ser fundamentalmente uma vendedora de Cultura que precisa agradar o consumidor, a mídia infantiliza. Como isso acontece? Uma pessoa (criança ou não) é infantil quando não consegue suportar a distância temporal entre seu desejo e a satisfação dele. A criança é infantil justamente porque para ela o intervalo entre o desejo e a satisfação é intolerável (por isso a criança pequenina chora tanto)” (CHAUÍ, Marilena.2000, p. 425).

Ademais, não é de hoje que as marcas por meio dos veículos de comunicação fazem uso de subterfúgios apelativos para alcançarem seus objetivos, entretanto essa prática tem sido tão intensificada que nem ao menos as crianças têm sido poupadas. Em um mundo tão capitalista é quase impossível se ver livre dos anúncios e propagandas publicitárias, o que para a criança, que está em fase de desenvolvimento, pode ser extremamente tóxico, pois esta ainda não está preparada para choques emocionais, como os que estão implícitos nos comerciais e propagandas. Fazendo com que o pequeno vá constantemente à procura dos pais em busca de novos bens, que ao satisfazerem os desejos destes, abalam a estrutura financeira da família, se endividam e desgastam-se mais para poderem cobrir os gastos.

ESTUDO DE CAMPO

Quem é?

Henzo Rodrigues de Souza, criança de sete anos.

O que ela faz para ser consumista?

Troca de celular anualmente, ainda que o mesmo esteja funcionando e sem consideráveis avarias; possui três videogames sendo que só joga um; compra semanalmente modelos de carros em miniatura para manter somente de enfeite e em suas rotineiras visitas ao shopping sempre trás um brinquedo novo, mesmo que este nem venha a ser aberto.

Por quê?

O faz devido aos maravilhosos anúncios publicitários que trazem a ele a sensação de sempre estar faltando alguma coisa. Está sempre precisando comprar mais.

Quem

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