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Prointer 2? Semestre

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Por:   •  27/10/2013  •  5.356 Palavras (22 Páginas)  •  598 Visualizações

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XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006

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Sistema de gestão ambiental na construção civil:

considerações preliminares.

Johana do Carmo Mouco (UFF) jmouco@gmail.com

Fátima Maria Machado (UFF) arquifa@gmail.com

Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com

Resumo

As empresas identificaram nas questões ambientais um dos mais importantes fatores de

sucesso para a continuidade da aceitação dos seus produtos nos mercados interno e externo. O

dilema da empresa moderna é o de adaptar-se ou correr o risco de perder espaços conquistados.

A implantação de sistemas de gestão ambiental normatizados nas empresas é a melhor maneira

de racionalizar os processos e desenvolver as atividades de acordo com os critérios de

sustentabilidade. A engenharia civil é a causa das grandes transformações sobre o meio

ambiente e utiliza os estudos de impacto ambiental no desenvolvimento dos projetos, mas estes

estudos não consideram as políticas de meio ambiente, nem os procedimentos de

desenvolvimento das atividades, segundo as boas práticas ambientais que exigem a ISO 14000.

A adoção de uma política de gestão ambiental pelas empresas de construção civil constitui, na

atualidade, uma forma de aplicar critérios gerais para melhoria no rendimento ambiental, ou

seja, desenvolver um sistema para preservar o meio ambiente, a fim de satisfazer as necessidades

da organização, dos clientes e cumprir as normas legais.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Meio ambiente. Impacto ambiental.

1. Introdução

A introdução à proteção e melhora do meio ambiente entre os objetivos da política das

nações e instituições é um processo relativamente recente, iniciado a partir da conferência das

Nações Unidas sobre o meio ambiente, em Estocolmo, no ano de 1972, e foi referendado, vinte

anos depois, pela conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente, que aconteceu no Rio

de Janeiro, em 1992 (ECO, 92). Ali foram formalizados os termos de referência explicitados no

informe “Nosso futuro comum”, que moldou o conceito/ objetivo do desenvolvimento

sustentável. Em 1996, é publicada a norma ISO 14001 sobre sistema de gestão ambiental, que na

atualidade chegou a substituir todas as normas nacionais sobre SGA criadas anteriormente.

Como conseqüência dos acontecimentos ambientais foi surgindo uma preocupação com o

meio ambiente, e pouco a pouco começaram a surgir organizações ou fundações que deram lugar

a uma nova consciência ambiental, como a “World Wild-life Foundation” (WWF), em 1961 e o

clube de Roma, em 1998. A primeira publicação sobre o tema surgiu em 1972, e foi apresentada

pelo Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT) e tinha como título “Os limites do

desenvolvimento”; em 1971 foi criado o Greenpeace, e “Partido Verde”, primeiro partido

político, foi fundado em 1973. A resposta institucional a estes movimentos, ao longo dos últimos

anos, foi o desenvolvimento de normas no campo ambiental.

Na conferência de Estocolmo, em 1972, a degradação ambiental foi um dos temas mais

discutidos e polêmicos e, na década de 1990 (Quadro 1), as reuniões internacionais, como o Rio-

92 e Habitat II, novamente apontaram para a necessidade de romper com dois grandes ciclos XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006

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viciosos: o da produção e consumo perdulários dos países e grupos sociais mais ricos e o da

pobreza acompanhada da degradação ambiental dos países e grupos sociais mais carentes. Estes

dois grandes desafios fazem e farão parte do cotidiano das decisões sobre políticas públicas nesse

século, onde a preocupação com o meio ambiente deixa de representar uma postura exclusiva de

proteção, para tornar-se também uma variável de importância significativa na gestão dos

negócios no mundo atual.

Visão Dominante. Visão da Ecologia Profunda.

Domínio sobre a natureza. Harmonia com a natureza é essencial.

Meio ambiente natural é visto como fonte de

recursos para pessoas e indústrias.

Toda natureza tem um valor intrínseco, não

somente como “recursos”.

Crescimento na produção industrial e no

consumo de energia e recursos naturais para

satisfazer o crescimento populacional.

Todas as espécies foram criadas iguais.

Crença de que os recursos são infinitos. Os recursos da terra são limitados, impondo

limites reais ao crescimento.

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