RESENHA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS[pic 1]

ENGENHARIA MECÂNICA

XXXXXX

RESENHA CRÍTICA

 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA: CONCEITOS, FERRAMENTAS E COMPORTAMENTOS

SÃO MATEUS

2016

XXXXX[pic 2]

RESENHA CRÍTICA

 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA: CONCEITOS FERRAMENTAS E COMPORTAMENTOS

Trabalho apresentado à disciplina Introdução à Engenharia da Faculdade Norte Capixaba de São Mateus, como requisito para obtenção de avaliação bimestral.

Professora: XXXXX

SÃO MATEUS

2016

RESENHA CRÍTICA

O presente texto tem como objetivo resenhar de formar crítica os capítulos iniciais da obra Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. De autoria de Walter Antônio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, professores de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, o objeto de estudo da presente resenha teve sua origem em 1986, quando os mesmos confeccionaram uma apostila para a disciplina Introdução à Engenharia.

Bazzo é mestre em Ciências Técnicas e doutor em Educação, autor de seis livros e mais de cem artigos publicados. Seu extenso currículo passeia desde orientações a dissertações e teses, até ministrante de cursos em diversos países. Teixeira é engenheiro mecânico, mestre na área de projetos mecânicos e engenheiro de segurança do trabalho. Também possui cerca de cem artigos publicados e tem várias passagens na área administrativa da UFSC.

O capítulo inicial busca quebrar paradigmas existentes neste novo ambiente: a universidade. Chama a atenção também para o quão importante é o protagonismo do próprio estudante durante sua trajetória acadêmica. Os autores incentivam os recém-ingressantes a serem universitários ativos, e assim os autores terminam a breve introdução inicial: “(O livro) é endereçado especialmente a quem quer ter consciência do papel que representa perante a instituição, a profissão e o contexto social em que vive”.

A relação professor-aluno na universidade é muito bem abordada. A imagem professor fiscalizador do ensino médio dá espaço agora à de orientador e mostra a importância do espírito pesquisador do aluno nesta fase. Os autores também deixam claro a maturidade necessária aos que passam a morar em repúblicas ou até mesmo sozinhos, já que a  maioria se desloca da moradia da  família para próximo às universidades. Desenvolver a prática de estudar também é indispensável, já que a engenharia é uma profissão onde o conhecimento não é estático.

Dicas de como viabilizar o estudo são muito bem fornecidas. Os autores desmentem o mito de que há como aprender estudando pouco.  Tempo, ambiente propício, planejamento, quadro de horários, esportes e lazer são algumas condições listadas que viabilizam o estudo. Durante a formação de um engenheiro, deve-se tirar o melhor proveito de todo o conhecimento disponibilizado neste meio. Além do mais, a obra cita como os objetivos do curso, dentre outros, “estimular criatividade, fornecer ferramental básico para que façamos frente aos problemas técnicos com os quais nos depararemos na nossa profissão, estimular a adotar uma postura crítica e consciente para com a sociedade”.

O método de estudo consiste em três etapas: preparação, captação e processamento. A preparação consiste na escolha do ambiente de estudo, postura adequada e materiais necessários ao assunto que será abordado. A captação é a fase da construção de conhecimentos, através dos vários mecanismos que dispõe do referido conhecimento. Vale ressaltar a importância que os autores atribuem à captação em sala de aula, tendo que ser aproveitada integralmente e com participação ativa. A captação extraclasse também é destacada, sendo de suma importância na recomposição dos assuntos vistos em aula. Por fim, temos a fase de processamento, tornando do conhecimento a nossa visão de mundo, sabendo aplicá-los em diversos contextos.

Sendo assim, os autores encerram o capítulo um do livro mencionando outras situações onde se pode captar e processar conhecimentos: aula de laboratório, estágio e trabalhos escolares.

O assunto comunicação é tema do segundo capítulo da referida obra. Um profissional eficiente, e isso não se restringe só a engenharia, é aquele que sabe utilizar seus conhecimentos, mas que também se expressa com clareza. De nada vale pesquisas ou projetos se a linguagem usada para divulgá-los for ineficiente. Interessante também o trecho aonde lemos que o engenheiro é visto “como aquele indivíduo que decide, projeta, calcula, etc.”, passando assim a falsa imagem de que comunicação é algo irrelevante. Ser compreendido é de uma importância sem igual.