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Resenha Battaglina, Paulo D. ; Gilmar Barretob, artigo cientifico: Revisitando a história da engenharia elétrica

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Por:   •  20/8/2013  •  Resenha  •  1.716 Palavras (7 Páginas)  •  1.436 Visualizações

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RESENHA

Obra original

Battaglina, Paulo D. ; Gilmar Barretob, artigo cientifico: REVISITANDO A HISTÓRIA DA ENGENHARIA ELÉTRICA, Revista de Ensino de Engenharia, v. 30, n. 2, p. 49-58, 2011

Paulo David Battaglina, Graduado em Engenharia Elétrica (1976) pela Escola de Engenharia Mauá-SP; MBA em Gestão Empresarial (2006) pela Fundação Getulio Vargas-SP; Mestre em Engenharia Elétrica (2010) pela Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da UNICAMP- Campinas; Estudante de Doutorado na área de Automação em Engenharia Elétrica na Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da UNICAMP.

Gilmar Barreto, possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (1982), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1986) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente é professor da Universidade Estadual de Campinas.

Este trabalho mostra a evolução do conhecimento sobre a Engenharia Elétrica.

As contribuições deste trabalho procuram evidenciar os principais fatos que revelam os benefícios desta evolução para a sociedade humana, através da utilização da Eletricidade e do seu ensino. A Eletricidade está em estado laten-te na natureza e seu potencial tem sido descoberto e desenvolvido pelos seres humanos através dos milênios. A sua utilização nos primórdios pelas civiliza-ções antigas, o desenvolvimento do conhecimento sobre ela e suas aplicações elementares, bem como a descoberta da inter-relação das várias formas de Eletricidade na natureza são exemplos disto, e são abordados neste trabalho.

Os fundamentos da Engenharia Elétrica são a base do estado da arte e o seu ensino estruturado tem cooperado para a formação rigorosa de profissionais.

Estudarmos as origens do conhecimento sobre a eletricidade e suas aplicações, ao longo da história do homem, nos faz entender melhor os fundamentos da Engenharia Elétrica, bem como a dos medidores dessa área do conhecimento. Essas informações nem sempre são mostradas na literatura geral. Para facilitar seu entendimento, o ideal é que essas informações sejam relatadas na mesma ordem de tempo em que elas aconteceram a fim de que despertem o interesse do maior número de pessoas.

Os autores mostram que, cerca de 2500 anos antes de Cristo (AC), os sumérios – considerados integrantes de uma das civilizações mais antigas – já possuíam conhecimento sobre a capacidade de condução de metais como o cobre, a prata e o ferro, como mostram descobertas recentes. O mais curioso é que tais conhecimentos não eram aplicados em atividades práticas, assim como aconteceu no decorrer dos anos, mas em rituais sagrados.

Vale destacar que os sumérios habitavam a região onde hoje está o Iraque, hoje palco de guerras e conflitos, mas que naquela época era um pólo de descobertas, como a escrita e as noções iniciais da Engenharia.

O tempo passou e somente cerca de 4200 anos depois - embora a sociedade tenha evoluído como um todo - houve registros na literatura sobre a descoberta da eletrodeposição ou galvanização, que foi atribuída a Galvani, no ano de 1780.

Bem antes disso, porém, no século III AC, os partias, descendentes dos sumérios, também conheceram a eletricidade, bem como os materiais condutores e isolantes, como o betume e a argila seca. Foi deles a idéia de construir uma bateria, como a encontrada em um sítio arqueológico na região onde hoje está situada a cidade de Bagdá.

Mais uma vez, os parentes mais velhos dos iraquianos atuais contribuíram para a evolução dos conhecimentos sobre eletricidade. Esta bateria era utilizada para gerar a Eletricidade. A evolução dessas descobertas, no entanto, ocorreu de maneira muito lenta, já que somente mais de 20 séculos depois, no início do século IXX DC, o invento foi registrado na nossa era.

Ainda no Oriente, mas já na China, foram construídas agulhas magnéticas aproximadamente em 2637 AC. Provavelmente para conseguir se localizar dentro de um território com dimensões continentais, os chineses inventaram vários tipos dessas agulhas, mesmo antes de serem mencionados esses mesmos tipos de invenções na Europa. Os autores relatam que a qualidade dessa invenção, mesmo muitos séculos atrás, obedece aos mesmos padrões e formam as bases das bússolas Luo Pan utilizadas pelos chineses na atualidade para orientação geográfica.

Já os gregos, segundo informações dos autores, demoraram mais que os chineses para criar a mesma invenção. Esse povo já conhecia os magnetes ou a magnetita e construíram uma bússola no período 624-558 AC, que era utilizada nas navegações pelo Mar Mediterrâneo.

Também neste período os gregos conheciam as propriedades da resina vegetal chamada de âmbar, a qual ao ser atritada adquiria a propriedade de atrair corpos leves, conforme descrevem os escritos de Tales de Mileto, um dos sete sábios da Grécia. Há registros históricos que evidenciam contatos entre os gregos e os chineses através da Índia, no Século V Antes de Cristo.

Provavelmente, interesses comerciais impulsionaram essa invenção, justamente como aconteceu com outras descobertas.

Já os ocidentais só conheceram a bússola graças aos árabes, que trouxeram o conhecimento da China. Os povos do Ocidente tornaram o instrumento muito útil à navegação, mas demoraram vários séculos para desbravar outras terras com a ajuda da bússola. Sem a invenção, provavelmente, os europeus não teriam dado asas à vontade de conquistar outros povos, outros continentes e os brasileiros não teriam entrado na história.

A maneira como a conquista do continente americano, notadamente por interesse comercial, pode até ser questionada, mas o fato que é o desenvolvimento da bússola contribuiu para essa dominação.

Na França, em 1269, um homem conhecido

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