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Resenha crítica referente ao artigo Rana Plaza: Segurança do trabalho em Bangladesh

Por:   •  18/4/2021  •  Resenha  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  294 Visualizações

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Resenha crítica referente ao artigo Rana Plaza: Segurança do trabalho em Bangladesh

O referente artigo fala sobre um acidente que aconteceu em Bangladesh, um país situado no continente asiático. O acidente ocorreu em 24 abril em 2013, onde o edifício Rana Plaza desmoronou, que era um edifício de 8 andares que acoplava um complexo de fabricas têxteis. O desabamento ocorreu no distrito industrial de Savar na periferia de Dhaka, onde 1100 pessoas foram mortas e 2500 pessoas feridas, onde muitos deles foram mutilados e, consequentemente, suas oportunidades de emprego foram restritas. Bangladesh possuía um grande volume de exportações no setor têxteis, isso foi devido ao Acordo Multi-Fiber (AMF), introduzida em 1974. Isso é justificado pois a AMF colocou quotas sobre as importações de vestuário provenientes da Coreia, China, Hong Kong e Índia, o que não ocorrem para Bangladesh. Este acordo permaneceu até 2004, porém Bangladesh não sofreu uma redução no volume de exportações devido a política de segurança social permitia baixos custos trabalhistas. Nas ultimas década o setor o de comercio têxteis e vestuário, e o setor de exportações para países desenvolvidos, cresceu significativamente em Bangladesh, conseguindo o título de segundo pais cm maior número de exportações nível mundial.

Houve um crescimento brusco da economia, as multinacionais sentiram necessidade da construção de muitas fábricas em um espaço de tempo muito curto. Essas empresas foram atraídas devido alta capacidade de produção com um custo de produção baixo, justificado pelos baixos custos da mão de obra, onde os salários eram muito mais baixos do que em outros países em desenvolvimento, bem como pela completa falta de condições e mão de obra, bem como pelo cumprimento das leis trabalhistas. Além de todos esses fatores ainda, um dia antes do ocorrido, os trabalhadores afirmaram ter observado rachaduras no edifício, e também um engenheiro tinha avaliado a segurança do prédio e declarou que o todos os trabalhadores deveriam deixar o prédio pois este era inseguro. Contudo, mais tarde, um funcionário do governo acompanhado do dono de prédio afirmou que o prédio era seguro e não apresentava nenhum risco aos trabalhadores, e que todos deveriam retornar ao trabalho no dia seguinte, para poder atender as demandas e as datas de entrega, sendo que quem não cumprisse a ordem poderia ser demitido.

Da para notar uma falta de caráter, princípios e honestidade tanto da parte do governo e da parte do dono, e também uma violação dos diretos dos trabalhadores visto que não existe uma política que se assegura a integridade física dos trabalhadores, colocando-os exposto a tal risco. A única preocupação dos envolvidos era em atender as datas de entrega dos pedidos e manter os contratos, para manter em alta a exportações do país. Sem contar que os trabalhadores tinham que trabalhar rápido, não seguindo as normas necessárias para a segurança deles, as construções dos andares do prédio eram feitas sem seguir as normas dos de construção, realizavam as extensões no edifício sem qualquer reforço estrutural do edifício. Nenhuma das fábricas do trágico edifício aparentemente aderiu a um sindicato sujeito à legislação trabalhista do país, e após a tragédia o setor estremeceu e também à luz internacional, com muitos funcionários optando por retornar às suas aldeias para trabalhar no campo e desistir trabalho na indústria de roupas.

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