RESENHA CRÍTICA SOBRE O ARTIGO

RESENHA CRÍTICA SOBRE O ARTIGO:

Desde sua fundação, a atenção à saúde no Brasil tem investido nos três níveis de atenção, priorizando ações que melhorem a qualidade de vida de todos os indivíduos e, assim na sociedade em geral. Em 2005 o Ministério da Saúde definiu a agenda de compromissos pela saúde que agrega esses três conceitos: o pacto de defesa do SUS, o pacto de gestão, e o pacto pela vida. Onde o mais destacado é o pacto pela vida que constitui um conjunto de compromissos sanitarios que deveram se tornar prioridades nos três níveis federativos, quanto ao acesso e a qualidade do serviço prestato pelo SUS sendo assim fortificando a qualificação e a estratégia da saúde da família.

A proposta colocada ao gestor federal do SUS é obter uma politica transversal, integrada e intersetorial incluindo a dinâmica com a sociedade buscando sempre a qualidade de vida da população, já se pode notar várias iniciativas no campo da saúde coletiva, tais como: o programa comunidade saudável em Campinas, saúde da família no Ceará e ainda a expansão da proposta de cidades saudáveis para vários municípios brasileiros. Um dos grandes apoiadores foi a Organização Panamericana de Saúde (OPAS)  e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) contribuiram para elaboração de propostas para a melhoria do quadro de saúde.

Podemos assim reafirmar a necessidade de maior integração entre os principios e diretrizes da promoção e da saúde e o conjunto de ações públicas de proteção social no país, sabemos que esses efeitos do programa de proteção à saúde levam um bom tempo para serem observadas e interpretadas podendo gerar uma expectativa até mesmo frustante em torno de resultados imediatos.

Seguindo a linha de pensamento de RUTMAN e MOWBRAY a avaliação de políticas e programas não possui uma só definição aplicável e consistente. É possível compreender a avaliação como o uso de métodos científicos para mensurar e analisar o processo de implementação analisando juntamente a natureza dos objetivos alcançados, podendo assim identificar e compreender quais desses elementos revelam maior dependência do contexto local de implementação e porque.

Não podemos apenas focas apenas nos resultados finais por não garantir informações subdsidiárias para gestores e demais agentes decisisórios sobre alternativas e inflexões necessárias para a condução dos programas, sabemos que as iniciativas em promoção da saúde em geral tem diferentes autos alancando resultados flexíveis a partir da dinâmica de interação com o contexto social.

Sendo assim, podemos reconhecer na promoção da saúde uma parte fundamental da busca da equidade, da melhoria da qualidade de vida e saúde, estimulando as ações intersectoriais visando a busca de parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações da promoção da saúde para assim fortalecer a participação social como fundamental na consecução de resultados da promoção da saúde, promover mudanças na cultura organizacional, com a adoção de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de cooperação intersectoriais. Incentivar a pesquisa e promoção da saúde, avaliando eficiência, eficácia efetividade e segurança das ações prestadas. Para assim formar as iniciativa voltadas para a promoção da saúde, para os profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS.