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Resumo Operações Logisticas

Por:   •  17/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.091 Palavras (17 Páginas)  •  21 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO - “PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY”

ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

LUIZ FILIPE ROCHA DE SOUZA - MAT. 5804955

PROFESSOR - MARLON DEMAUIR

ENG 183 – OPERAÇÕES LOGISTICAS

RESUMO DAS UNIDADES 5,6,7 e 8

Duque de Caxias – RJ

2023

  • UNIDADE 5

O ciclo de pedido nas relações entre cliente e fornecedor é um componente essencial na gestão estratégica da logística, conforme destacado por Bowersox e Closs (2014). Essa gestão abrange a aquisição, movimentação e estocagem de materiais, integrando as operações tanto internas quanto externas das organizações. A sincronização operacional com clientes e fornecedores é fundamental para otimizar essas operações.

No cerne desse processo, o processamento de pedidos emerge como um elemento de extrema importância, com implicações diretas nas operações logísticas. Bowersox e Closs (2014) ressaltam a necessidade de compreender como distorções e falhas operacionais no processamento de pedidos podem impactar significativamente as operações logísticas. A agilidade no fluxo de informações é diretamente proporcional ao equilíbrio do trabalho, destacando áreas como previsão e comunicação das solicitações dos clientes.

As características dos pedidos, variando de acordo com o tipo de produto ou serviço, incluem níveis de especificações, tempos de negociação e entrega, valores envolvidos e contratos, como apontado pelos autores. A gestão de pedidos é considerada uma vantagem competitiva, e a busca pelo "pedido perfeito" é central, conforme identificado pela American Productivity and Quality Center (APQC), que destaca a importância de atender às expectativas dos clientes para evitar problemas como produtos indisponíveis, desempenho de entrega insatisfatório e faturas inconsistentes.

Além disso, a temporalidade no ciclo de pedido, conforme discutido por Vieira (2009), torna-se um fator crucial. A redução do tempo de ciclo é buscada por meio de medidas logísticas internas, como garantir disponibilidade de produtos, consistência nos prazos de entrega e suporte técnico. Fleury (2003) aponta desafios relacionados à variabilidade nos tempos de ciclo, destacando causas associadas a processos informacionais e físicos.

Tecnologias como Order Management Systems (OMS) e Vendor Managed Inventory (VMI) desempenham um papel fundamental na automação do processamento de pedidos, oferecendo eficiência, redução de erros e custos. A implementação dessas tecnologias, como ressalta Assis (2015), não apenas beneficia a cadeia de suprimentos como também possibilita modelos colaborativos entre fornecedores e clientes.

No âmbito da estratégia de atendimento do fornecedor, duas abordagens são consideradas: atendimento do estoque, que confronta a disponibilidade com a quantidade pedida, e atendimento sob encomenda, levando em conta a fila de pedidos programados e restrições de capacidade. Essas estratégias desempenham um papel crucial na garantia de um ciclo de pedido eficiente e alinhado com as expectativas dos clientes.

O processamento de pedidos, conforme abordado por Ballou (2006), é um componente vital na administração de solicitações de clientes, envolvendo desde o recebimento inicial até a entrega, faturamento e cobrança. A eficácia logística de uma empresa está diretamente atrelada à sua competência nesse processo, sendo este um ponto crucial dentro do ciclo do pedido.

O exemplo apresentado pelo autor destaca um fabricante industrial XY que processa 50 pedidos diariamente, com um tempo de ciclo total entre 15 e 25 dias. Esse sistema de processamento de pedidos abrange diversas etapas, desde o recebimento via postal ou eletrônico até a confirmação ao cliente após verificação pela fábrica. As atividades envolvidas, como preparação, transmissão, recebimento, expedição e relatórios de situação, demandam tempo específico para conclusão.

Ao analisar os tipos de processamento de pedidos, Ballou (2006) os categoriza em industriais, varejo, cliente e via canal web. Cada categoria apresenta particularidades, sendo que o processamento industrial tende a envolver mais atividades manuais, enquanto o varejo demanda automação devido à diversidade de produtos e estoques. Por sua vez, os pedidos do cliente, voltados para o consumidor final, exigem respostas rápidas e dinamismo, enquanto o processamento via canal web ocorre integralmente pela internet, promovendo colaboração e resolução instantânea de problemas.

É evidente que os métodos de processamento de pedidos precisam ser cuidadosamente selecionados e adaptados de acordo com as características específicas de cada negócio. A eficiência nesse processo não apenas impacta diretamente na satisfação do cliente, mas também desempenha um papel fundamental na otimização das operações logísticas e, consequentemente, no sucesso global da empresa.

A integração da logística de resposta rápida e da logística enxuta é essencial para aprimorar a eficiência e a agilidade nas operações empresariais. Conforme destacado por Camelo et al. (2010), a logística de resposta rápida visa otimizar os níveis de serviço através do controle efetivo dos estoques, substituindo-os por informações precisas. Este conceito se entrelaça com a filosofia enxuta, baseada nos princípios do Sistema Toyota de Produção, que enfatiza a eliminação de desperdícios e a eficiência nos processos.

A abordagem puxada da produção, central na logística enxuta, alinha-se com a ideia de resposta rápida, assegurando que os processos iniciais não produzam sem uma demanda real do cliente. A utilização de sistemas puxados, conforme proposto por Bañolas (2011), contribui para a alocação eficiente de recursos, a redução de estoques e a melhoria do fluxo de caixa.

A cadeia de valor na logística enxuta, como destacado por Neves (2007), focaliza na identificação e eliminação de desperdícios, categorizando atividades como aquelas que agregam ou não valor. Essa perspectiva alinha-se com os princípios da logística de resposta rápida, que busca otimizar a entrega do produto certo no lugar certo e no momento certo, minimizando falhas e maximizando o valor percebido pelo cliente.

A aplicação integrada desses conceitos busca não apenas reduzir custos, mas também aprimorar a confiabilidade, flexibilidade e capacidade de resposta do sistema logístico. A filosofia enxuta e a resposta rápida emergem como abordagens complementares para empresas que almejam não apenas atender, mas superar as expectativas do cliente em um cenário de competição baseada no tempo e na eficiência operacional.

  • UNIDADE 6

Os conceitos explorados nessa unidade são fundamentais como trade-off e nível de serviço logístico, conectando-os à tomada de decisões cotidianas e destacando sua relevância no contexto logístico. Ao utilizar a analogia da escolha de um carro, o texto ilustra como os trade-offs são intrínsecos à vida diária, estabelecendo uma base para compreender as decisões complexas presentes na logística. A discussão se aprofunda, apresentando o nível de serviço logístico como um elemento crucial no gerenciamento eficiente do fluxo de bens e serviços. Exemplificando com o caso do Sedex 10 dos correios, o texto demonstra como as escolhas logísticas impactam diretamente nos níveis de serviço oferecidos aos clientes. Ao abordar os elementos de pré-transação, transação e pós-transação que compõem o ambiente logístico, destaca-se a importância de políticas claras e estruturas organizacionais flexíveis. A narrativa enfatiza a busca pela excelência no nível de serviço, indo além da simples satisfação do cliente, enquanto ressalta a necessidade de equilibrar essa oferta com a lucratividade do negócio para garantir sua sustentabilidade e prosperidade.

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