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SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE ROTINAS DE MANUTENÇÃO: ENGEMAN

Por:   •  1/11/2017  •  Artigo  •  5.724 Palavras (23 Páginas)  •  561 Visualizações

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SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE ROTINAS DE MANUTENÇÃO: ENGEMAN®[pic 1]

                   Poliana do Nascimento Souza

                                Graduanda em Engenharia de Produção-UFAL

                                           Universidade Federal de Alagoas

                                    e-mail: poliananascimento.ufal@outlook.com

RESUMO

O principal objetivo das organizações no mercado moderno é a maximização de seus lucros, com isso elas têm procurado as mais diversas ferramentas e metodologias para que suas expectativas sejam alcançadas. Uma dessas metodologias é a RCM (Reliability Centered Maintenance) - Manutenção Centrada em Confiabilidade usada para determinar os requisitos, relacionados a manutenção, de qualquer item físico dentro do contexto operacional.Algumas ferramentas auxiliam esse processo de gestão otimizando e integrando os processos, facilitando as atividades dos funcionários e possibilitando uma visão holística do cenário organizacional. A gestão da manutenção veio como uma questão estratégica de competitividade, podendo prever e evitar falhas que possivelmente iriam acarretar na parada da produção.

 O presente trabalho vem apresentar o Engeman®, um dos diversos softwares de gestão de manutenção criado pela empresa Engecompany, como ferramenta de controle de serviços que garante a redução de custos e otimizando esses processos de manutenção da organização, além de se adaptar às necessidades de empresas de todos os setores e portes.

Palavras chaves: Gestão da Manutenção, Sofwares, Engeman.

 

  1. INTRODUÇÃO

A Revolução industrial trouxe grandes mudanças no cenário sócio-econômico, começando na Inglaterra, no século XVIII e depois se espalhando por grande parte do hemisfério norte nos séculos XIX e XX. Nessa época foi inevitável a troca do trabalho braçal pelas máquinas, mudando o processo de produção antes doméstico, para o então fabril. A produção em larga escala, a maior concentração de pessoas nas cidades e a expansão do comércio internacional, trouxeram um extraordinário aumento de riquezas o que permitiu financiar projetos de alto custo para aprimorar a produção através dos maquinários na indústria. Essa inserção de máquinas nas indústrias teve um crescimento exponencial ao longo do tempo e hoje, com o aumento tecnológico, as organizações têm tido a oportunidade de expandir sua produção de forma mais eficiente, atendendo a demanda esperada e executando suas atividades em grande escala.

A crescente utilização das máquinas nas indústrias também gerou uma crescente demanda de profissionais que cuidassem da estrutura desses equipamentos, assim a manutenção tornou-se uma atividade indispensável dentro das organizações. Com a busca incessante pelo lucro, as empresas buscaram uma metodologia que evitasse ou ao menos diminuísse as paradas de produção devido a defeitos ou até mesmo quebras desses equipamentos e nesse cenário entra a Gestão da Manutenção como suporte a essas atividades. Além disso, a sobrevivência das organizações no mercado depende de sua agilidade e rapidez na inovação e na melhoria continua. Como resultado, as organizações vêm buscando incessantemente novas ferramentas de gerenciamento, que as direcionem para uma maior competitividade através da qualidade e produtividade de seus produtos, processos e serviços (KARDEC, 2004). Para isso a Gestão da Manutenção dispõe de diversas ferramentas que auxiliam no controle de serviços de manutenção, entre essas ferramentas estão os softwares de manutenção. Estes são sistemas criados para gerenciar e otimizar uma série de processos de forma informatizada, integrando os processos e agilizando o trabalho dos colaboradores.

  1. DESENVOLVIMENTO

Segundo KONONEN (2002) e VERNA (2002) a manutenção é uma combinação de ações técnicas definidas a partir de uma concepção da manutenção, de ações administrativas e de gestão durante o ciclo de vida da máquina na intenção de manter ou retorná-la ao estado onde possa cumprir sua função. A Manutenção Centrada na Confiabilidade ou metodologia RCM é definida, segundo (MOUBRAY, 2000), como um processo usado para determinar o que deve ser feito para assegurar que qualquer ativo físico continue a fazer o que seus usuários querem que ele faça no seu contexto operacional presente. Essa Metodologia baseia-se em sete questões sob cada item em análise a fim de manter a função do sistema produtivo preservada. São elas:

1- Quais são as funções e padrões de desempenho do ativo no seu contexto atual de operação?

2- De que forma ele falha em cumprir sua função?

3- O que causa cada falha funcional?

4- O que acontece quando ocorre cada falha?

5- De que modo cada falha importa?

6- O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha?

7- O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa pró-ativa apropriada?

A depender das respostas a essas questões é que será estabelecido o programa de intervenção da manutenção.

Dentro deste contexto os gestores da manutenção devem ter como propósito a disponibilização dos equipamentos e máquinas em condições adequadas, para exercer as suas funções que lhes estão atribuídas, com o objetivo de manter o funcionamento do sistema de produção, garantindo a confiabilidade dos equipamentos para produção e conseqüente geração de receita e competitividade (SOUZA, José Barrozo de. 2008).

No desenvolvimento de um produto se manipula uma grande quantidade de informação em todos os aspectos relacionados com o projeto. No referente aos aspectos da manutenção estes dados se relacionam com a confiabilidade, manutenabilidade (o que conduze á disponibilidades) e a sustentabilidade que o equipamento deverá possuir para a satisfação das expectativas do usuário (ver figura 1). Os aspectos mencionados para a função manutenção se referem às ações que ela deve prever para que o equipamento obtenha todos os recursos tecnológicos e conhecimentos necessários a fim de fornecer todo seu potencial, não se degrade antecipadamente e o usuário possa obter todo o retorno esperado, ou seja, a base na qual o equipamento deve se apoiar. (FUENTES, 2006).

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