Tecnologias Aplicada à Infraestrutura de Transportes

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

DANIEL CHRAIM DOS ANJOS

RELATÓRIO – TIPOS DE ENSAIOS

Tecnologias Aplicada à Infraestrutura de Transportes                                                  Prof. Yader Afonso Guerrero Pérez

Joinville

SET/2015

INTRODUÇÃO

No dia 31/08, a turma de Tecnologias Aplicadas à Infraestrutura de transporte tivemos uma aula proposta pelo professor Yader, com a intenção de conhecer um pouco sobre os variados tipos de ensaios que os laboratórios da própria faculdade disponibilizam para melhor compreensão e possível aplicações futuras. Ensaios como, durabilidade, adesão, teste de paquímetro, viscosidade do material, densidade real dos granulares, compactação por impacto, fadiga e módulo de complexibilidade, resistência a tração indireta, viscosímetro de brooksfield e rotarex.

Foram necessárias a subdivisões da turma, para que o professor junto com a sua grande experiência pudesse comentar sobre o funcionamento e suas peculiaridades de cada ensaio e teste descrito. Com o auxílio de alfarrábios estarei descrevendo de forma sucinta alguns desses tipos de ensaios.

        

DESENVOLVIMENTO

Viscosímetro Brookfield: amplamente usados para medir a viscosidade de graxas, tintas, rações medicamentos, adesivos, óleos, cosméticos, plásticos, alimentos, argilas, creme rinhes, xampu, matérias primas, colas. Nessas medições é essencial a termostatização das amostras bem como a uniformidade de temperatura. Viscosímetro rotacional mede a viscosidade através da medição do torque necessário para girar um haste, submerso em um fluído a uma velocidade constante. O torque é proporcional a viscosidade. Permite a medição em viscosidade baixa, médias e altas, até 320 milhões de cP. Para uma medição precisa dessa força é necessário a ausência de sujeiras e gorduras na haste, assim como também ausência de bolhas no interior do fluído que se deve ensaiar.

Teste do Paquímetro: O paquímetro é uma régua normal equipada com uma régua móvel, chamada de nônio ou vernier que permite medições de décimos ou até centésimos de milímetro. Dessa forma pode-se dizer que o paquímetro possui todas as funções de uma régua comum, porém com uma incerteza menor.

Ensaio de Compactação por Impacto: A técnica moderna, baseada no lançamento de aterros em camadas horizontais e passagem de rolos compressores pesados, que evitam o solo fofo e a formação de vazios entre torrões, recebe a denominação de compactação. Portanto, é um processo mecânico, pelo qual se procura, por aplicação de peso ou apiloamento, aumentar a densidade aparente do solo lançado e, como consequência, aumentar-lhe a resistência. Chamado também de ensaio Proctor.

Ensaio de Resistencia a Tração Indireta: O ensaio de compressão diametral é usado para obter de forma indireta a resistência à tração do material ensaiado. A fim de estudar a ductilidade estrutural o ensaio de compressão diametral foi realizado. Foi usado o modelo de fissuração distribuída sendo o comportamento do concreto regido pelas leis de Carreira e Chu (1985), para compressão, e Ingraffea (1986), para tração. O bloco rígido é considerado linear elástico. Na análise não linear foi adotado o método de controle direto do deslocamento horizontal, com incremento de 0,000075 mm, do nó de extremidade da malha, tolerância para convergência de 1 X 10-4 e carga de referência P = 0,5 N. Os modelos foram analisados em estado plano de deformação.

Ensaio Rotarex: Centrifugador manual, chamado de Rotarex ou também de extrator de betume, permite determinar a percentagem de betume extraído de misturas betuminosas. O acionamento de rotação mecânica por meio da operação manual através do impulso de força por manivela, possui sistema de desengate quando a força para de ser aplicada, os mancais e engrenagens impulsão a câmera de rotação (panela) “princípios de inércia e força centrifuga”.

Ensaio de Fadiga e Módulo Complexo: No domínio frequência de solicitação, o módulo complexo é expresso pela relação entre a amplitude complexa da tensão senoidal de pulsação ω aplicada ao material na forma σ = σ0.sen(ωt) e a amplitude complexa da deformação senoidal que resulta em um regime estável, ou seja, constante. Expressa o caráter viscoelástico linear do material, pois é medido no domínio das pequenas deformações, em que estas possuem um retardo de resposta (defasagem) em relação às tensões aplicadas, originando um ângulo de fase ϕ entre os dois sinais na forma ε = ε0.sen (ωt - ϕ). Deslocamento controlado: situação em que o deslocamento é mantido constante durante todo o transcurso do ensaio. Nestas condições, a força diminui durante o ensaio, com uma queda um pouco acelerada, porém, de curta duração nos instantes iniciais, estabilizando-se posteriormente com um decréscimo suave ao longo da maior parte da duração do ensaio e com 61 característica abrupta nos instantes que antecede a ruptura. A força se adapta ao deslocamento que é controlado ao longo de todo ensaio. Força controlada: o ensaio é realizado de modo que a força permanece constante ao longo de todo o ensaio. A deformação aumenta fortemente no início, estabiliza-se ao longo do seu transcurso com um aumento lento e progressivo e nos instantes antecedentes à ruptura ocorre um aumento forte da deformação até a consumação do colapso do material.