Trabalho prático. Estudo de Selagem, Extensão e Apoio da Califórnia (CBR) para materiais solares e granulares para calçadas flexíveis

Universidade Federal de Pelotas

Centro das Engenharias

Curso de Engenharia Civil

Trabalho prático de avaliação - Semestre 2017/2 - Disciplina de Pavimentação (1630017)

Tarefa 2: Ensaios de compactação, expansão e Índice de Suporte Califórnia (CBR) para Solo e Material Granular, visando emprego em Pavimentos Flexíveis.

O Material granular e o Solo apresentados na Tarefa 1 foram submetidos a ensaios de Compactação, Expansão e Índice de Suporte Califórnia (CBR). Tais ensaios foram feitos de modo a avaliar sua possibilidade de emprego em pavimentos flexíveis, segundo os requisitos do Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNIT.

1. Obter a umidade ótima e o peso específico aparente seco máximo da Brita graduada (todas as três composições) e do solo, a partir dos ensaios de compactação. Após a pesagem do molde, os ensaios foram executados na energia Proctor modificada, (curva de compactação com cinco ou quatro pontos), onde posteriormente o conjunto material compactado mais molde foi pesado. Em seguida, o corpo de prova foi extraído do molde, dividido em três partes aproximadamente iguais, onde da parte central colheu-se uma amostra colocada em recipiente grande, de modo a obter sua umidade e assim poder traçar a curva de compactação do material;
2. Conhecendo-se as umidades ótimas do material, novos ensaios de compactação foram executados na referida umidade. Após, os materiais foram colocados sob imersão durante quatro dias, de forma a medir sua expansão, procedendo-se uma leitura a cada dia. Sendo assim, obter a expansão, após quatro dias, do solo ensaiado. Em função das composições serem oriundas de rocha sã britada, sua expansão apresentou-se nula;
3. Após os quatro dias de imersão, os materiais foram levados para o ensaio de CBR, onde foram medidas as reações do pistão de penetração na amostra ao longo do tempo. Sendo assim, obter o valor do CBR dos materiais em questão, em função dos resultados experimentais fornecidos;
4. Em função dos obtidos, verificar se cada uma das composições pode ser empregada como base de pavimento flexível (supor que os Limites de Atterberg cumpram os quesitos do método do DNIT). Fazer a mesma verificação com relação ao solo ensaiado, verificando se o mesmo pode ser aplicado como sub-base de pavimentos flexíveis;
5. Os resultados dos ensaios com cada um dos materiais referidos podem ser obtidos na planilha “Calcula CBR 2017_2.xlsx”, onde são necessárias as curvas granulométricas dos materiais obtidos na Tarefa 1;
6. Caso o solo em questão não for aplicável para sub-base segundo os requisitos do método de dimensionamento de pavimentos flexíveis do DNIT, estabelecer uma proporção de solo e brita graduada, de modo a obter um material denominado “Solo-agregado” que cumpra os requisitos do método. Em função dos resultados dos ensaios de compactação, expansão e CBR dos materiais em questão, estimar as curvas de compactação, a expansão e a curva de pressão calculada para a mistura solo-agregado aplicando-se ponderação em função da percentagem de solo e agregado, através das equações abaixo:

• Para obter um par ordenado da curva de compactação:

[pic 1]

[pic 2]

n variando de 1 a 5 (não utilizar os n’s com linhas de zeros nos ensaios da brita, o que pode acontecer nas composições uniformes ou de Coeficiente de Uniformidade baixo);

PEAS = Peso específico aparente seco;

• Para obter a expansão, basta multiplicar a expansão do solo pela percentagem de solo empregada na mistura;
• Para obter a pressão calculada (para determinado valor de penetração, procedimento aplicado ANTES de obter o calor d c):

[pic 3]

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