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Tratamento de Efluentes Hospitalares

Por:   •  2/3/2017  •  Resenha  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  451 Visualizações

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Universidade Comunitária Da Região De Chapecó – UNOCHAPECO

Area De Ciências Exatas E Ambientais – ACEA

Disicplina: Tratamento De Efluentes

Professor: Murilo Cesar Costelli

Acadêmico: Mauricio Gehlen

Tratamento de Efluentes Hospitalares

Com o crescente aumento da população nos últimos séculos observa-se uma relação direta com a produção de resíduos, desde efluentes domésticos até industriais. Com o avanço da medicina moderna é inevitável o aumento de resíduos hospitalares gerados e seu tratamento faz-se extremamente necessário.

Os efluentes de resíduos hospitalares se caracterizam por conter alta carga microbiana, poluentes diversos além de residual de medicamentos que se forem descartados sem o correto tratamento podem causar danos ao meio ambiente onde forem despejados, oferecendo risco à fauna e flora da região. Segundo MINETTO, L. (2009) a ordem de grandeza de alguns parâmetros do efluente gerado pelo Hospital Universitário de Santa Maria pode ser visto na Tabela 1.

Tabela 1. Caracterização de efluente hospitalar (HUSM)

[pic 1]

O tratamento de efluentes envolve uma série de etapas e processos que variam de acordo com o tipo de efluente a ser tratado e o destino do mesmo, utilizando-se de processos físicos, químicos e biológicos.

Para o presente trabalho foram avaliados dois métodos para o tratamento de efluentes hospitalares, observando suas características, funcionamento e eficiência.

No primeiro trabalho SOARES, A.M. (2014) analisa o desempenho do reator de leito móvel com biofilme (MBBR) na remoção da carga orgânica de efluente hospitalar, avaliando as concentrações de DBO e DQO no efluente bruto e tratado bem como a eficiência do processo de tratamento com duração de 100 dias.

O processo mostrou-se bastante eficiente na remoção de DBO e DQO do efluente apresentando uma eficiência de remoção de 76,36% e 69,54% respectivamente, podendo ser observados as reduções de DBO e DQO nas Figuras 1 e 2.

Figura 1. Resultados obtidos após analises de DQO feitas com o afluente e o efluente

[pic 2]

Figura 2. Resultados obtidos após analises de DBO5 feitas com o afluente e o efluente.

[pic 3]

Já num segundo momento, avaliou-se os resultados de SANTOS, N. (2015) na remoção de carga orgânica de efluentes hospitalares utilizando Reator Biológico de Contato (RBC), onde foram realizadas 6 análises avaliando a eficiência de remoção de DBO e DQO do sistema. A eficiência de remoção de DBO variou entre 80 e 100% aproximadamente, enquanto que a remoção de DQO ficou entre 65 e 90% aproximadamente. Os resultados da eficiência de remoção podem ser observados na Figura 3.

Figura 3. Eficiência de oxidação de DQO e DBO5

[pic 4]

Observou-se que ambos os métodos de remoção de carga orgânica de efluentes hospitalares apresentam eficiência satisfatória, sendo o com RBC um pouco mais eficiente na remoção de DBO. Os dois processos podem ser aplicados para o tratamento de efluentes com características semelhantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINETTO, L. Reatores de discos rotativos e tubular helicoidal na degradação fotocatalítica de diclofenaco e carga orgânica de efluente hospitalar. RS. 2009. Dissertação (Mestrado em Química) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil, 2009.

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