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UMA BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA

Por:   •  1/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.679 Palavras (15 Páginas)  •  219 Visualizações

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INSTITUTO Federal de educação, ciência e tecnologia SUL-RIO-GRANDENSE

câmpus passo fundo

curso de ENGENHARIA CIVIL

EMILY VASCONCELOS, LAIZ FOLCHINI, NATÁLIA CANaLI E VINÍCIUS SOUZA

uma breve HISTÓRIA DA CIÊNCIA

No início; Agulhas e números; Átomos e o vazio; O pai da medicina: Hipócrates e “O mestre dos que sabem”: Aristóteles.

Passo Fundo

2017


EMILY VASCONCELOS, LAIZ FOLCHINI, NATÁLIA CANÁLI E VINÍCIUS SOUZA

UMA BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA

No início; Agulhas e números; átomos e o vazio; O pai da medicina:

Hipócrates e “O mestre dos que sabem”: Aristóteles.

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil do IFSUL - Instituto Federal Sul-rio-grandense, para a disciplina  de Fundamentos das Ciências Humanas.

Prof. Sidinei Cruz Sobrinho

Passo Fundo

2017

INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho solicitado pela disciplina de Fundamentos das Ciências Humanas tem por objetivo aprofundar o conhecimento dos estudantes acerca dos episódios históricos específicos que foram de suma importância para que a ciência se constituísse e adquirisse as configurações filosóficas e acadêmicas, por exemplo, que conhecemos nos dias atuais.

Nas últimas décadas, o interesse pelo ensino contextual das ciências consolidou um campo de pesquisa que explora as componentes históricas, filosóficas, sociais e culturais da ciência. Nesse contexto, apresentar-se-ão, no decorrer deste, alguns dos principais filósofos e civilizações constituintes da história da ciência, além dos referidos, ressalta-se algumas curiosidades sobre a criação da ciência e às potencialidades de suas descobertas, as quais, em sua maioria, são utilizadas desde os primórdios.

REVISÃO LITERÁRIA

NO INÍCIO

A ciência nos permite descobrir coisas sobre o mundo e tudo o que o engloba. O desejo de conhecer é comum a natureza humana, visto que, todo conhecimento produz sensação de prazer, desde uma simples percepção até uma descoberta inovadora. Assim sendo, a ciência é proativa e avança rapidamente com auxilio de novas descobertas de modo a desenvolver-se baseada em ideologias e conhecimentos transmitidos através de gerações. Nessa perspectiva, com o intuito de compreender e controlar o mundo, a ciência foi utilizada junto à magia, religião e tecnologia.

A tecnologia relaciona-se com o “fazer”, por isso, tornou-se mais crucial do que a ciência que se refere ao “conhecer”, já que, é preciso saber o que fazer antes de fazê-lo, ou seja, é preciso saber cozinhar antes de preparar o almoço, assim como não é necessário saber o porquê alguns frutos são venenosos ou outros são comestíveis para aprender evitar um enquanto cultiva o outro.

A humanidade possui grande curiosidade e esta, por sua vez, compõem o cerne da ciência. Neste contexto, sabemos mais sobre os Babilônicos, do que os outros povos da antiguidade, pois estes retratavam seu cotidiano em tabuletas de argila, as quais sobreviveram até os dias atuais. Os sacerdotes, considerados como cientistas, eram responsáveis por fazerem levantamentos topográficos, medição de distâncias e desenvolver técnicas de contagem.

Foram os babilônicos que descobriram que um minuto era feito por sessenta segundos e que um círculo é composto por 360 graus (definição a qual originou a Trigonometria, muito utilizada na Engenharia Civil). Tal comunidade dominava conhecimentos em astronomia, reconhecendo padrões nas posições das estrelas e nos efeitos que as mesmas possuem sobre nós, dividindo o céu em doze partes (constelações) e criando o primeiro zodíaco. Não consideravam a Terra como um planeta, mas acreditavam que ela estava no centro do universo. Na antiga Babilônia, astrologia e astronomia interligavam-se e atualmente muitas pessoas sabem seu signo e leem horóscopo, contudo, a astrologia não faz parte da ciência moderna.

Os egípcios compunham outro grupo do Oriente Médio antigo e se estabeleceram ao longo do rio Nilo 3.500 a.C. (nenhuma outra civilização foi tão dependente de um recurso natural). As altas temperaturas do Egito conservaram as pirâmides, bem como sua escrita nativa, de modo a colaborar com a cultura atual.

A escrita Hieroglífica desapareceu após a conquista do Egito pelos Romanos e ressurgiu em 1798, quando um soldado Francês da expedição de Napoleão encontrou uma tabuleta em Roseta, a qual esta no museu britânico (Londres) e fora decodificada pelos acadêmicos, fornecendo conhecimento sobre as crenças, segredos e práticas dos egípcios. A Pedra Roseta é composta por uma mensagem escrita em três línguas diferentes – grego, demótico e hieróglifos – feita para registrar a gratidão de sacerdotes ao faraó Ptolomeu Epifânio, visto como um ótimo governante e seguidor dos Deuses egípcios.

A astronomia assemelha-se a dos babilônios, ademais, preocupavam-se com a vida após a morte. O calendário era usado para prever a inundação do Nilo, período fértil para plantio e planejar festivais religiosos. (ANO: 360 dias ou 12 meses/ MÊS: 3 semanas/ SEMANA: 10 dias/ adicionavam 5 dias no fim do ano para não alterar as estações). Os egípcios pensavam que o universo era uma caixa na qual seu mundo ficava na base e o Nilo fluía pelo centro dele, visto que, o inicio do ano coincidia com a inundação do Nilo , posteriormente associaram a aparição da estrela Sirius (a mais brilhante do céu noturno, localizada na constelação de Canis Major).

Os Sacerdotes eram essenciais para os Faraós e estes eram divinos e dignos de vida após a morte. Nessa perspectiva, construíam monumentos fúnebres (pirâmides), nos quais parentes e outras coisas significativas eram depositadas para aguardá-los na reencarnação. Visando preservar os corpos, os egípcios embalsamavam os mortos, retirando seus órgãos internos por cortes na virilha esquerda, crânio ou nariz (o coração era substituído por um amuleto em forma de escaravelho – espécie de besouro) e depositando em potes especiais. Após sua dissecação, o corpo era lavado com óleos e recheado com tecidos virgens.  Posteriormente, as incisões eram fechadas com placas de ouro para evitar a invasão de maus espíritos e os corpos eram envoltos em produtos químicos e linho (fibra têxtil) para serem colocados em uma mortalha.

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