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Big Data

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.222 Palavras (9 Páginas)  •  266 Visualizações

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Informação é Poder

Um estudo sobre a importância da análise de dados e sua relação com Big Data

Professor Francis Berenger

Alunos:

João Fernando MacDowell - 1110322

Victor Yves Crispim - 1212469

Yang Ricardo Barcellos Miranda - 1212206

Rio de Janeiro, 12 de Outubro de 2015

Introdução

Na medida em que nossa vida caminha para uma interação quase ininterrupta com a Internet, a quantidade de dados gerados diariamente ao redor do mundo é colossal. Ações como efetuar uma compra online, utilizar o GPS ou criar um post numa rede social criam um registro do nosso comportamento, dos nossos costumes e opinião.

Todos esses nossos dados crus, não tratados, gerados nas mais diversas transações com as empresas, individualmente não são de muita utilidade. Entretanto, ao analisar os dados de milhares, milhões de transações diferentes, descobrimos que ele possuem um valor implícito. Podemos perceber que eles se encaixam perfeitamente na definição de bens econômicos intangíveis ao observar as  
caracteristicas que possuem em comum:

  • Custo relativamente alto para a sua criação;
  • Alta escalabilidade, tanto para produzir como para vender;
  • Podem ser utilizados por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, diferente de um bem tangível;
  • Substituição imperfeita, uma vez que uma informação incompleta possui valor diferente de uma informação completa;
  • Seu valor cresce à medida que mais pessoas utilizam.

Olhando por esse ponto de vista, podemos concluir que: dados são de grande valia para as empresas. Tamanha a importância desse tipo de ativo que, em 2012, o Gartner propôs um novo modelo econômico, batizando-o de Infonomics. Infonomics pode ser definido como a disciplina de mensurar e avaliar a significância econômica dos dados e informações que uma empresa possui, de modo que essas informações possam ser valorizadas monetária e contabilmente.

Dos dados para a informação

Os ativos intangíveis de uma empresa são um poderio informacional que, se analisado corretamente, são capazes de gerar infomações preciosas para as organizações. A abundância, variedade e posterior filtragem dos dados permitem que as empresas compreendam melhor o seu ambiente interno e externo, auxiliando dessa forma seu planejamento estratégico. De posse dessas informações, as decisões podem ser tomadas com mais confiança e segurança, gerando maior eficiência operacional, redução de custos e riscos.

A capacidade de aprimorar os seus processos e prever mudanças no ambiente em que estão inseridas são vantagens competitivas cobiçadas por todas as empresas no mercado. Portanto, projetos que envolvam o manuseio e geração de informação ganham uma importância ímpar dentro da estrutura organizacional. Vamos citar aqui duas tecnologias utilizadas atualmente com esse intuito: o Business Intelligence e o Big Data.

Da informação para a tomada de decisões

Uma das principais diferenças entre as ferramentas já utilizadas no mundo dos negócios onde a TI dá suporte é o Business Intelligence (BI), que consiste em um processo de coleta, organização, análise, monitoramento e compartilhamento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. Essas informações por sua vez, vem de outras ferramentas como o Data Warehouse (DW) ou o Data Mining (DM), ou seja, o BI até este momento utiliza para a análise de dados e tomada de decisões, informações que refletem apenas o passado, muitas vezes não considerando informações relevantes, como por exemplo, as críticas vindas dos clientes e informações valiosas sobre o mercado, como o algum produto ou serviço novo que uma empresa rival está oferecendo.

As empresas precisam ter mais inteligência, e até recursos de predição para dar suporte à tomada de decisões, e é aí que podemos começar a pensar no Big Data como uma ferramenta que não analisa somente os dados da própria empresa, mas também aqueles que estão fora dela, nas redes sociais, nos aparelhos móveis, sensores, transações, enfim uma série de outros objetos que estão ligados a Internet das Coisas (IoT) que podem enriquecer a nossa análise, ajudando a antecipar possíveis comportamentos e gerando insights mais rápidos. Ou seja, mais do que um BI aprimorado, a evolução que o Big Data propõe é a inclusão da inteligência nas soluções com base na análise de grandes volumes de dados diversos e em constante mudança. Assim, o Big Data é capaz de reforçar a função do BI num escopo mais abrangente, com mais dinamismo e multiplicidade.

Big Data é muito mais do que simplesmente um volume imenso de dados, muito mais do que apenas uma nova tecnologia. Trata-se de uma mudança na forma como pensamos e tratamos dados. Saímos de um pensamento focado na escassez para a abundância. Ao invés de buscar informações analisando estatisticamente pequenas amostras como vínhamos fazendo até hoje, Big Data demonstra o seu valor na análise de uma quantidade enorme e variada de dados, com o objetivo de encontrar correlações entre eles e nos permitindo encontrar tendências e prever com certa exatidão cenários futuros.

Embora exista ainda certa discordância quanto aos elementos chave que a constituem, podemos afirmar que Big Data é formado por cinco pilares, ou os cinco V's: volume, variedade, velocidade, veracidade e valor.[a][b]

Volume diz respeito a quantidade exorbitante de dados provenientes das mais variadas fontes, tais como sistemas transacionais das empresas, objetos ligados a Internet das Coisas, como sensores e câmeras, e também aqueles gerados pelas mídias sociais via PCs, smartphones e tablets. Com os custos de armazenamento em decrescimento, a questão deixou de ser como armazenar esses dados e passou a ser como determinar sua relevância e como criar valor a partir dessa relevância.

Variedade surge porque estamos tratando dados textuais estruturados e não estruturados como fotos, vídeos, e-mails, hierarquia de dados criados por usuários finais, medidores e sensores de coleta de dados, transações financeiras, enfim, uma variedade de dados que podem ser incluídos nas análises para auxiliar na tomada de decisões das empresas.

Velocidade surge da necessidade de analisar, tratar e responder aos eventos quase que em tempo, o que é um desafio para a maioria das organizações.

A Veracidade tem relação com o significado daquele dado, se é relevante para o negócio ou sujeira. Por alguns podendo ser considerado também como Complexidade dos Dados, torna necessário conectar e correlacionar interações, hierarquias e vínculos múltiplos de informação, relacionando os dados estruturados e não estruturados para produzir informações de alta qualidade, úteis, adequadas e atualizadas.

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