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Bitcoin a moeda virtual

Por:   •  3/5/2015  •  Artigo  •  2.409 Palavras (10 Páginas)  •  472 Visualizações

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BITCOIN: A MOEDA VIRTUAL NO TERRITORIO BRASILEIRO.

João Paulo Franco da Cruz

Henrique Junior Jaques Pereira

RESUMO

O presente estudo está focalizado em fazer uma abordagem sobre a Moeda Virtual, o Bitcoin. No primeiro capítulo será abordado a origem do Bitcoin, como ele surgiu, quem foi seu criador, porque ele foi criado e como se dá seu funcionamento. No segundo capítulo será discutido seus problemas e quais suas desvantagens, será apresentado os motivos pelos quais o Bitcoin não pode ser aceito como moeda e quais riscos ele pode trazer para seus usuários. No terceiro capítulo serão apresentadas possíveis soluções para os problemas do Bitcoin, serão abordadas formas que poderão ser utilizadas para solucionas os problemas dessa moeda. Além disso, será realizada uma abordagem sobre as vantagens que o Bitcoin irá propor para seus usuários. A partir do quarto capitulo será enfatizado as vantagens e facilidades que o Bitcoin poderá trazer para as universidades brasileiras e também quais facilidades ele traria para seus usuários em todo o território brasileiro.  

Palavras-chave: Bitcoin, problemas, soluções, vantagens.

CAPITULO I - CONCEITO E FUNCIONAMENTO.

  1. Conceito

Pode-se definir o Bitcoin como sendo uma moeda virtual descentralizada, não tendo nenhum órgão governamental como seu controlador e emissor, ou seja, trata-se de um artefato virtual que tem certa independência de uma autoridade central. Em função dessa característica, o Bitcoin torna-se o primeiro sistema de pagamentos global totalmente descentralizado.

O Bitcoin foi criado em 2008 pelo programador não identificado conhecido apenas como Satoshi Nakamoto, a criação dessa moeda tem como prerrogativa, a não intervenção do estado na economia, esse é um dos principais objetivos do Bitcoin a livre troca comercial de bens e serviços entre as pessoas, sem a necessidade do pagamento de impostos. Além disso, o Bitcoin permite transações online de forma mais rápida e segura, além de oferecer menores custos nessas transações, pois não há cobrança de impostos. Assim como a internet e o e-mail revolucionaram a telecomunicação, permitindo a rápida e eficiente troca de informações entre pessoas e empresas, o Bitcoin também revolucionará as transações comerciais, pois não haverá a necessidade de um terceiro (bancos, empresas terceirizadas etc.) para transferir fundos de uma empresa X para a empresa Y, ou de uma pessoa para outra.

  1. Funcionamento

O funcionamento do Bitcoin se dá por meio de uma rede de computadores peer-to-peer (P2P) ou ponto a ponto. Nessa rede, todos os computadores estão interligados em uma cadeia descentralizada onde cada um possui funções equivalentes não havendo uma hierarquia entre eles. Todos os usuários são clientes e também servidores, funcionando, assim, de forma totalmente independente e livre da existência de um servidor central. Quando um usuário deseja fazer compras com o Bitcoin o processo dessa transação se dá da seguinte forma: O usuário X se dirige até uma loja Y onde é aceito os bitcoins ou pode fazer a busca dessa loja através da internet, no momento em que o usuário irá efetuar a compra de um produto ocorre a transferência de Bitcoins entre as carteiras digitais do usuário e da loja, essas carteiras são gerenciadas por um software instalado no computador. Cada transação é publicada em uma espécie de livro razão que pode ser verificado pelos usuários da rede, no momento da transação o software cria para a loja Y um endereço formado por números e letras para receber o pagamento do usuário X, e também criará um endereço para o envio.

CAPITULO II- PROBLEMAS E DESVANTAGENS

  1. Descentralização

Um dos grandes problemas dos bitcoins é a descentralização total, ou seja, não há intervenção do governo ou bancos nas transações comerciais entre pessoas com bitcoins, a ausência da fiscalização governamental nessas transações favorece a ação criminosa de bandidos que se aproveitam desse problema para praticar lavagem de dinheiro e comercializar drogas. Além disso, se o usuário for vítima de um ataque de hackers e acabar perdendo seus bitcoins, não haverá como apelar a um órgão governamental uma investigação, uma vez que o Governo não esta envolvido na rede Bitcoin.

  1. Instabilidade

Desde que foi criado o Bitcoin sofre com sua constante instabilidade devido à moeda ser lastreada na sua própria obtenção e no numero de usuários que a usam, desse modo o Bitcoin não alcança certa estabilidade.

 Segundo uma reportagem exibida pelo Jornal da Globo, em um mês o valor do Bitcoin subiu 400%, isso mostra a instabilidade da moeda fazendo com que seus usuários possam sair prejudicados em uma troca comercial. Em casos de compra e venda de um produto, a pessoa que comprou o produto e futuramente deseja vendê-lo, corre grande risco de ser prejudicada, pois, no momento em que ela vender esse produto, o seu valor pode ficar abaixo em relação ao valor pago, isso pode acontecer em virtude da instabilidade do Bitcoin[1].

CAPITULO III – SOLUÇÕES E VANTAGENS.

  1. Soluções
  1.  Controle Parcial do Governo

Sabe-se que um dos principais problemas dos bitcoins é a não intervenção do Governo nas transações problema que possibilita o surgimento de outros como a lavagem de dinheiro, comercio ilegal de drogas e a pratica de roubos realizado pelos hackers. Porém, uma das possíveis soluções para esse problema seria o controle parcial do Governo nas transações fenômeno que traria mais segurança para seus usuários, alem de causar redução na ação criminosa. Em função do controle parcial do Governo, o usuário que fosse vitima de um ataque realizado por qualquer hacker e viesse a perder seus bitcoins, este poderia apelar a um determinado órgão competente requerendo uma investigação sobre o caso. Vale ressaltar que a solução visa somente um controle parcial do Governo, pois, se este tivesse o controle total, as transações com bitcoins teriam os mesmos custos de uma transação comum, em virtude disto propõe-se somente a mínima intervenção do Governo, para que este não venha interferir nas trocas comerciais.

  1.  Lastreamento baseado na economia brasileira (Real)

Como foi citado no capítulo anterior, o Bitcoin tem uma variação de grande proporção no seu valor tornando-se instável, podendo proporcionar o grande risco de se ter grandes prejuízos em transação aos seus usuários.  Outra solução para o Bitcoin seria o seu lastre baseado na economia brasileira ou baseado no valor do real, ou seja, seu valor oscilaria de acordo com a economia brasileira, quando a economia estive indo bem o valor do Bitcoin subiria de acordo com o valor do real, caso contrario o valor da moeda reduziria. Teoricamente esse processo faria com que a oscilação do Bitcoin se estabilizasse, pois ele começaria a adquirir um valor fixo sem ter uma mudança brusca no seu valor. Como foi citado no capitulo anterior, o Bitcoin tem uma variação de grande proporção no seu valor tornando-se instável, podendo proporcionar o grande risco de se ter grandes prejuízos em transação aos seus usuários.

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