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Inteligência Artificial: Máquinas Humanas

Por:   •  15/2/2017  •  Artigo  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  278 Visualizações

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Inteligência Artificial: Máquinas Humanas

Alana Rocha¹, Carlos Pereira¹, Maria Louise Dias¹

¹Departamento de Ciência da Computação

Universidade Estadual de Montes Claros – Montes Claros, MG, Brasil

alanarocha05@hotmail.com, carlosjr1411@gmail.com, louise_almeida1@hotmail.com

Resumo. O estudo presente tem como objetivo a discussão e compreensão da Inteligência Artificial como tecnologia cada vez mais ubíqua e indispensável à sociedade contemporânea. Destaca-se também a possibilidade de uma maior aquisição desta tecnologia futuramente, com o risco do estranhamento das atividades e relações humanas.

Palavras-chave: Inteligência Artificial, Simulação, Computação.

Abstract. The present study has as objective the discussion and understanding of Artificial Intelligence as technology increasingly ubiquitous and indispensable to contemporany society. It stands out also the possibility of further acquisition of this technology in the future, with the risk of estrangement at the human activities and relations.

Keywords: Artificial Intelligence, Simulation, Computing.

  1. Introdução

O termo Inteligência Artificial nasceu em 1956 no famoso encontro de Dartmouth, no qual famosos cientistas da computação se reuniram com o objetivo de encontrarem e estabelecerem formas de introduzirem o comportamento humano “inteligente” nas máquinas. O primeiro método aplicado foi o processamento simbólico, nos início dos anos 60, grande salto tecnológico na época, já que os sistemas construídos até então tinham a capacidade de apenas processarem números.

Contudo, apesar da ideia ser estudada desde os anos 50, somente nas últimas duas décadas, com o avanço tecnológico na área da computação, foi possível implantar a mesma no dia-a-dia da sociedade. Temos hoje uma sociedade voltada totalmente para aplicações tecnológicas, nas quais encontramos a praticidade e velocidade de atividades físicas e  comunicativas que há trinta anos não seriam nem imaginadas.

A Inteligência Artificial, segundo Elaine Rich (1988), pode ser definida como o “estudo da emulação do raciocínio humano em máquinas”. Um sistema IA não é  capaz somente de armazenamento e manipulação de dados, mas também da aquisição, representação e manipulação do conhecimento. As informações são transmitidas de um processador a outro e se combinam com outros dados já existentes, assim como os neurônios humanos, que fazem o processo de transmissão de informações de uma célula a outra.


  1. Desenvolvimento

Diante da pergunta “podem as máquinas pensar?”, Alan Turing, um dos pais da computação moderna, propôs o “Teste de Turing”, no qual uma pessoa conversaria escrevendo através de dois terminais com um computador e com um outro humano. Caso a pessoa não descobrisse com quem estava conversando, depois de alguns minutos, e confundisse as respostas do computador com a de humano, esta máquina seria considerada como sendo inteligente. O primeiro experimento feito para tentar realizar o teste foi chamado de Eliza, um programa que simulava uma psicóloga virtual usando trechos de frases dos usuários, e de acordo com a resposta do “paciente”, estimulava o mesmo a falar mais detalhes de seu problema.

No mundo contemporâneo, nos deparamos com aplicações de Inteligência Artificial em todo lugar e todo momento. Exemplos claros em nosso cotidiano são: máquinas fotográficas capazes de focar automaticamente o rosto de uma pessoa, corretores ortográficos dos processadores de texto de um computador, assistentes virtuais, como a Siri da Apple ou a Cortana da Microsoft, que conseguem responder perguntas feitas por humanos através de um sistema que processa e emite uma voz,  entre outras aplicações.

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Figura 1. Visão conceitual dos sistemas de IA.

Os benefícios da praticidade dos sistemas de IA são inúmeros, contribuindo desde a comunicação até a medicina. Robôs são criados para emular os movimentos das mãos de um cirurgião, e pode realizar cirurgias com o monitoramento e controle de um médico. Hoje, o setor bancário também se dedica ao conceito de atendimento digital inteligente, utilizando a Inteligência Artificial para otimizar a experiência de atendimento de usuários via chat ou voz, aumentando a eficiência dos serviços e reduzindo o custo para as instituições bancárias.

Projetos atuais já obtiveram o êxito de realizar incríveis invenções de robôs que conseguem se desviar de objetos, se equilibrar, conversar com humanos (existem até mesmo chatterbots na internet que são assistentes virtuais semelhantes a psicólogos, como apresentado no Teste de Turing), ter a sensibilidade do toque de uma mão humana (como citado no exemplo do robô que faz cirurgias), entre outros.


Apesar de ser uma tecnologia bastante promissora, nos deparamos atualmente com um impasse que estudiosos de todo o mundo buscam compreender e encontrar uma solução alternativa para o mesmo. Pensemos na Inteligência Artificial como um emulador do cérebro humano: temos um software capaz de tomar decisões lógicas e racionais, porém sabemos que nós seres humanos não somos dotados de pura razão e pura lógica como os sistemas de I.A. O que diferencia o nosso cérebro de um sistema inteligente é o fato de que tomamos decisões baseadas em emoções, experiências e também razão. Porém, como fazer um sistema robótico reconhecer momentos de decisões que não requerem lógica?

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