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O Cabeamento UTP

Por:   •  20/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.017 Palavras (5 Páginas)  •  322 Visualizações

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Cabeamento UTP

É o cabo de par trançado, sua origem vem do cabo coaxial, muito utilizado nos anos 90 em redes locais Ethernet para reduzir interferências, mas de pouca flexibilidade e com taxa de transferência máxima de somente 10 Mbps.

Pare superar essas limitações, empresas se reuniram e desenvolveram o cabo Unshilded Twisted Pair (UTP). Eles são de uma fiação mais leve, flexível e barata, e suporta velocidades, a princípio, de até 100 Mbps ou 250 MHz.[pic 1]

Padrões de conectorização:

  • No momento de qualquer conectorização ou qualquer outra situação, os pares trançados dos condutores não deverão ser destrançados mais que a medida de 13 mm.

  • Na medida do possível, os cabos deverão ser destrançados e decapados o mínimo possível.

  • No momento da conectorização, atentar para o padrão de pinagem (EIA/TIA -568 A ou B) dos conectores RJ-45 e patch panels.
  • Após a conectorização, tomar o máximo de cuidado para que o cabo não seja prensado, torcido ou estrangulado.

Os conetcores RJ-45 macho devem ser conectorizados conforme padrão utilizando a um alicate de crimpar. [pic 2]

O conetcor RJ-45 femea, também chamados de MV8, deve ser montado com a utilização da ferramenta de inserção 110 IDC

Padrões de projetos:[pic 3][pic 4]

Bom em instalações internas ou terceirizadas, alguns procedimentos devem ser seguidos à risca pelos técnicos. Um deles se trata da implantação de cabeamento estruturado, que conecta em redes roteadores, impressoras, switches, telefones, estações e servidores.

O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por exemplo, categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, comprimento, atenuação e desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é outro procedimento que garante a padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das telecomunicações.

Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e espaços de telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As recomendações, que orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem das ferramentas de segurança, por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi inicialmente proposta nos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a entrevista publicada no portal Cabling News, há grandes chances de o Brasil em breve exigir cumprimento do padrão.

No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou a primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em projetos residenciais, conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264 estipula procedimentos recomendados para projetar e instalar redes domésticas, passando a servir de referência para empresas e profissionais desse mercado. Uma característica interessante dessa norma é que ela pode ser utilizada em situações de litígio entre usuários, empresas de projetos e construtoras, tanto em casas, quanto de edifícios. Essa foi a primeira normatização brasileira.

O portal Segurança e Tecnologia da Informação listou, em linhas gerais, todas as normatizações para cabeamento estruturado. São elas:

  1. ANSI
  2. TIA:
  • TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica;
  • TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação em cabos, componentes links básicos e canais;
  • TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch;
  • Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A);
  • Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B);
  1. EIA
  2. ISO
  3. ABNT
  4. IEEE 

Problemas encontrados no cabeamento UTP:

  • Uso do de cabo rígido, que ele pode estragar mais fácil do que o flexível por usar em lugares que ele tem que fazer uma curva.

[pic 5]

  • Passar cabo entre as dobradiças de portas, em janelas que tenham que fechar, podendo esmagar o cabo fazendo o mesmo perder a qualidade.

[pic 6]

  • Cabos passando pelo chão onde pessoas passão por cima, acabando com que o cabo estrague, arrebente ou esmague.

[pic 7]

  • Cabo passando sem proteção adequada em área externa, pois assim o cabo estraga por pegar sol e chuva.

[pic 8]

  • Cabo passando por perto de cabos de eletricidade, causando ruídos e diminuindo o desempenho da internet.

 

[pic 9]

  • cabos muito esticados, não dando para fazer uma manutenção que precise puxar mais e causa dano no cabo.

[pic 10]

  • deixar muito cabo sobrando, também não é muito bom.

[pic 11]

  • também não sendo um bom cabo para longas distancias.

Falhas de projetos:

A interferência eletromagnética (EMI) é um dos maiores causadores de falhas em redes de computadores, principalmente quando são utilizadas tubulações e canaletas inadequadas para o transporte da infra-estrutura de cabeamento.

As interferências eletromagnéticas podem ser originadas internamente e/ou externamente ao sistema de comunicação, mas sua causa sempre se origina nas perturbações eletromagnéticas. Cabe aqui salientar a diferença entre os termos "perturbações eletromagnéticas" e "interferências eletromagnéticas", comumente utilizadas na literatura técnica. O primeiro designa a causa e o segundo o efeito que é observado nos sistemas de comunicação.

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