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PROTÓTIPO DE APLICAÇÃO MÓVEL VOLTADO A MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO DESENVOLVIDO PARA ANDROID A PARTIR DA PLATAFORMA APP INVENTOR

Por:   •  8/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  250 Visualizações

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PROTÓTIPO DE APLICAÇÃO MÓVEL VOLTADO A MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO DESENVOLVIDO PARA ANDROID A PARTIR DA PLATAFORMA APP INVENTOR

Rayssa Cabral COSTA[1]; Magno L. RIBEIRO; Fernando P. A. LIMA

 

Resumo: O presente resumo expandido trata a respeito da aplicação móvel “Alto Custo-MED”, desenvolvida para Android, a partir da plataforma App Inventor. A referida aplicação móvel foi criada dentro do projeto Meninas Digitais oferecido pelo Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso, campus Tangará da Serra, que visa a inclusão de meninas adolescentes na área tecnológica. Tal aplicação objetiva trazer aos usuários de remédios de alto custo a disponibilidade dos 147 medicamentos de alto custo disponibilizados gratuitamente pelo governo com verbas vindas de nível estadual e federal, distribuídos nas farmácias especializadas do estado. A aplicação móvel informa ao usuário a quantidade de cada remédio em estoque, documentos necessários para efetuar a retirada do medicamento, localização da farmácia de alto custo através do Google Maps e traz também a possibilidade de efetuar uma chamada de voz para a farmácia.

Palavras-chave: App Inventor; Saúde; Software; Farmácia expecializada; Medicamentos de Alto Custo.

  1. INTRODUÇÃO

         O Sistema Único de Saúde (SUS) faz a distribuição gratuita de 560 remédios para unidades de saúde, com verbas vinda de nível federal e estadual. As unidades de saúde por sua vez repassam esses remédios para a parcela da população que faz uso dos mesmos. Há uma classificação que divide esses 560 remédios em 3 grupos: remédios básicos, que incluem remédios distribuídos frequentemente em postos de saúde, chegando a fazer parte dessa classificação remédios para o tratamento de diabete e hipertensão; remédios estratégicos, são remédios voltados para doenças como AIDS, hanseníase e tuberculose; e por último os remédios especializados, que são voltados para doenças consideravelmente graves como Alzheimer, Parkinson e Esquizofrenia,  as quais exigem uma atenção especial, onde seu tratamento faz uso de remédios com preços elevados, variando entre de R$300 á R$15.000. Sendo esse último grupo citado, cotidianamente conhecido como remédios de alto custo.

        Desses 560 remédios, o SUS classifica 147 como remédios especializados. Por esses medicamentos possuírem um custo elevado, as pessoas que necessitam fazer uso dos mesmos precisam passar por um grande processo burocrático para poder obter a permissão de recebe-los gratuitamente.

         Por conta de tudo isso, há farmácias voltada especialmente para fazer a distribuição desses remédios de alto custo, as quais são chamadas Farmácias Especializadas ou de Alto Custo. Porém, mesmo tendo a autorização para fazer uso desses remédios gratuitamente, só é possível efetuar sua retirada com duas vias de receita médica, um laudo médico que ateste e comprove sobre a respectiva doença, documentos com foto, cartão do SUS, formulário e protocolo de autorização, tendo em vista que somente a pessoa cujo a receita e o laudo médico se referem que pode efetuar a retirada do medicamento.

        Um outro grande problema para os usuários de medicamento de alto custo é a disponibilidade dos mesmos nas farmácias, pois no Brasil só é atendido em média 75% da demanda de medicamentos de alto custo requeridos pelas farmácias especializadas. Segundo a Secretária do Estado de Mato Grosso, só é suprida em média 80% de demanda de medicamentos especializados, os outros 20% restantes, ficam em falta. O que consequentemente prejudica de forma significativa aos usuários dessa parcela de medicamento faltosa, principalmente os que moram em cidades interioranas, pois precisam se locomover até capitais ou metrópoles próximas, visto que só há farmácias especializadas nesses tipos de cidades. Segundo o artigo “Perfil demográfico e epidemiológico dos usuários de medicamentos de alto custo no Sistema Único de Saúde” feito pelo projeto “Avaliação Farmacoeconômica e Epidemiológica do Programa de Medicamentos Excepcionais do SUS-Brasil” de 2004 a 2009 mais de 611.419 pessoas passaram a receber remédios especializados dados pelo governo, então com tamanha quantidade de pessoas fazendo uso de tais medicamentos, dificilmente não haverá situações aborrecedoras por conta da falta dos remédios especializados nas farmácias de alto custo.

        Tendo em vista tais fatos, a aplicação móvel “Alto Custo-MED” desenvolvida para Android, tem como objetivo facilitar a busca dos usuários por seus medicamentos de alto custo, informando-os sobre a sua disponibilidade nas farmácias especializadas, mostrando a quantidade em estoque, dizendo-lhes quais são os documentos necessários para efetuar a retirada dos mesmos, dando a localização da farmácia de alto custo e possibilitando realizar uma chamada de voz para a farmácia em casos de dúvidas ou maiores informações.

  1. METODOLOGIA

Dos 147 medicamentos que compõem a lista de alto custo, foram escolhidos os 7 mais requeridos em farmácias de alto custo para estar presente no protótipo da aplicação móvel. Os sete medicamentos foram: Amantadina, para tratar de doença de Parkinson; Budesonida, para tratar de asma grave; Clozapina, para tratar de esquizofrenia; Donepezil, para tratar de Alzheimer; Enzimas Pancreáticas, para tratar de fibrose cística; Filgrastina, para tratar de neutropenia e Topiramato para tratar de epilepsia refratária.

Após escolhido os medicamentos, deu-se início na construção do protótipo, onde foi usada a plataforma MIT App Inventor para fazê-lo. Disponibilizado gratuitamente via internet pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) o App Inventor consiste em ser uma ferramenta para a criação de aplicativos para Smatphones Androids por programação via blocos, como peças de quebra cabeça, onde um bloco se encaixa no outro, para que no fim possa formar o aplicativo. No App Inventor a construção do aplicativo se subdivide em duas partes: a parte gráfica e a parte lógica.

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