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A FLEXIBILIDADE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O PARÂMETRO DBO DE EFLUENTES DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Por:   •  5/3/2018  •  Seminário  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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FLEXIBILIDADE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O PARÂMETRO DBO DE EFLUENTES DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO.

André Aurélio da Silva1, Maria José Romão Braz Silva 1, Márcio de Souza Dias 2, Giovane José da Silva 2.

1 Discentes do curso técnico em Meio Ambiente, modalidade EaD, IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho-MG, Pólo Campos Gerais-MG,e-mail:siriacorrea7@gmail.com; 2 Docentes orientadores, curso técnico em Meio Ambiente, modalidade EaD, IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho-MG e-mail:marciodesouzadias2013@gmail.com, giovane.silva@muz.ifsuldeminas.edu.br.

RESUMO 

Propõe-se com este estudo avaliar o parâmetro DBO, estabelecido pela resolução CONAMA nº 430, de 13 de Maio de 2011 (substitui a resolução 357), e Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008, este parâmetro é um importante indicador de qualidade da água, sendo utilizado também como referência para análise de requerimento de outorga para lançamento de efluentes conforme disposto no ítem 1 do art. 2º da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 28, de 30 de Dezembro de 2008, diante da importância da DBO tomou-se todos os cuidados

 . para quanto menor a demanda bioquímica, menor também é a demanda química de oxigênio e para obter o resultado da demanda bioquímica de oxigênio é necessário analise de DQO e OD, cuidados devem ser tomados desde a coleta para garantia de um resultado confiável.

Palavras chaves: Demanda química de oxigênio (DQO); Oxigênio dissolvido (OD)

INTRODUÇÃO

Este estudo procurou demonstrar que a Resolução CONAMA nº 430, de 13 de Maio de 2011, é muito flexível no parâmetro DBO (Demanda Bioquímica de oxigênio) no que diz respeito aos efluentes das estações de tratamento de esgoto, a eficiência do tratamento de águas residuais e a poluição de um corpo receptor pode ser controlado e avaliado utilizando o valor da DBO.  

Por isso quanto maior o valor da Demanda Bioquímica de Oxigênio, menor a quantidade de Oxigênio dissolvido, maior o valor da Demanda Química de Oxigênio, portanto maior o grau de poluição, a flexibilidade do CONAMA E COPAM no estado de Minas Gerais, traz grande impacto nos corpos receptores prejudicando muito a qualidade da água que chega nas estações de tratamento de água, interferindo diretamente nos processos a serem adotados, uma vez que quanto mais poluída a água captada maior a quantidade de produtos químicos necessários para adequá-la dentro dos parâmetros estabelecidos pela Portaria Nº 2914/2011 do Ministério da Saúde.

MATERIAL E MÉTODOS

A determinação do parâmetro de demanda bioquímica de oxigênio pode ser realizada por vários métodos, porem o mais utilizado é o método de titulação chamado Winkler, pela medição da quantidade de OD (oxigênio dissolvido) antes e após incubação da amostra coleta em um temperatura constante de 20ºC durante 5 dias.

- Frasco de DBO de vidro neutro, boca estreita, tampa esmerilhada, volume aproximado 300 ml, com selo d’água, sem “head space”.

- Frasco de vidro para água de diluição

- Estufa incubadora de DBO, ou similar que mantenha uma temperatura controlada de 20ºC.

Interferentes

A presença de luz pode apresentar produção de gás oxigênio pelas algas, motivo pelo qual deve-se utilizar os frascos âmbar, o pH deve estar entre 6,8 e 7,3 quando encontra-se fora desse parâmetro deve-se corrigi-lo com Hidróxido de Sódio se pH< 6,8 ou Ácido Sulfúrico se pH > 7,3.

Incubação com diluição  e sem semente

Os valores de diluição são selecionados de acordo com o valor da DQO determinado, onde os valores de DQO e DBO guardam uma correlação entre si. Para determinar os valores de diluição utilizou-se o seguinte cálculo:

[pic 1]

Uma vez encontrado o valor da diluição de cada amostra, deverá ser colocado água de diluição até a metade do vidro âmbar de 300ml, adicionando a alíquota da amostra conforme cálculo de incubação acima, completando com água de diluição até o final de cada vidro sem deixar bolhas.[a]

Para cada amostra diluída, encheu-se um vidro somente com água de diluição, realizando assim a análise de oxigênio dissolvido pelo método Winkler no dia da incubação, considerando como ODi (conc. de O2 dissolvido inicial). Após o período de incubação de cinco dias em temperatura constante de 20ºC retirou-se as amostras e realizou-se a leitura pelo método de Winkler, considerando a leitura das amostras como o ODf.

Cálculo de  OD:

[pic 2]

onde:

V1 = ml da solução de Tiossulfato de Sódio usado na Titulação

 N = normalidade do Tiossulfato de Sódio

 V2 = volume da amostra utilizada, em ml

Cálculo da DBO:

O2  / L)[pic 3][pic 4]

onde:

ODi = conc. de O2 dissolvido inicial

ODf = conc. de O2 dissolvido após 5 dias

 % de diluição  =  diluição prévia da amostra (d1, d2 e d3).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 01 demonstra que as ETE’s 01, 02 e 03 com resultados de DBO 230mg/L, 270mg/L e 190mg/L, respectivamente com concentrações poluidoras muito superiores as estações de tratamento 04 e 05, atendem a Resolução 430 do CONAMA de 13 de maio de 2011 e Deliberação Normativa COPAM Nº 01de 05 de maio de 2008, devido o percentual de remoção pontual ser acima de 60 %

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