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Artigo Formação Professores

Por:   •  11/9/2019  •  Artigo  •  545 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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As dificuldades da formação de professores de Química no Brasil.

O artigo “Formação de Professores de Química no Brasil e no Mundo”, de Carmen Fernandez, publicado em 2018, da editora Estudos Avançados (São Paulo), inicia criticando a dificuldade do ensino de ciência em particular o de química, que é considerada uma das disciplinas escolares mais impopular, difícil e abstrata, além dos conceitos químicos aprendidos na escola não fazerem sentido para grande parte dos estudantes.  Além disso, apresenta um cenário do ensino de Química em vários países, com o foco na formação de professores de Química nesses distintos contextos, é apresentado também a estrutura básica do sistema educacional dos diferentes países e suas particularidades.

Em sua discussão, a autora apresenta argumentos sobre a relevância dos professores, que apesar de quase sempre ser reconhecidos em todo os lugares do mundo como sujeitos relevantes para o sucesso da nação nem sempre o reconhecimento se traduz em valorização social ou econômica. No Brasil, por exemplo, até hoje essa profissão não conseguiu atingir status das demais, uma profissão tão importante e tão desvalorizada ao mesmo tempo. O artigo faz uma importante comparação do ensino de Química em alguns países, tratando especificamente da formação de professores de Química nos mesmos. Foram selecionados seis países, além do Brasil, para abordar o tema. São eles: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Finlândia e Índia.

A autora descreve um panorama geral de cada país, as particularidades de cada escola como horário de funcionamento, o número de alunos, a idade dos alunos, o currículo escolar e como se dá formação de professores de química em cada país. É possível observar muita semelhança na Estrutura Básica do Sistema Educacionais dos países apresentados, no que diz respeito ao número de anos escolares, a divisão nas idades e no currículo. A grande diferença é na infraestrutura das escolas da Índia e do Brasil. A infraestrutura das escolas na Índia é um grande desafio em termos básicos como água potável e materiais curriculares para os professores. O mesmo acomete às escolas brasileiras: a falta de biblioteca e laboratórios, os prédios não têm manutenção e a merenda nem sempre é de qualidade. Muitos alunos precisam viajar por horas para chegar à escola mais próxima e geralmente não há transporte escolar, quando há é sem segurança. Tudo isso contribui para uma educação de má qualidade.

Uma das discrepâncias dos países ocorre em relação aos professores: a formação inicial dos professores, os requisitos para exercer a profissão, os conhecimentos necessários para ser um professor. Na Finlândia, por exemplo, para ser um professor os candidatos precisam atingir altas notas, ter responsabilidade e excelentes habilidades interpessoais. Em cada dez candidatos somente um é aceito. Isso se faz necessário para que a propagação de conhecimentos advindos desses pré-requisitos sejam passados aos alunos.

Um quadro social amplamente discutido atualmente é a desvalorização do profissional de ensino. Isso se dá desde o início da formação desses profissionais, levando em consideração a precariedade do quadro educacional no Brasil. Há uma negligência, de uma forma geral, com a educação. Pode-se notar nitidamente que o Brasil, assim como a Índia, em comparação aos outros países, estão deficientes neste quesito. Reflexo dessa desvalorização social exacerbada pela falta de qualidade no ensino de Química por falta de investimentos, interesse, qualidade e reconhecimento da importância da mesma.  

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