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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

Por:   •  18/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  121 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – CAMPUS IPOJUCA CURSO: TEC. QUÍMICA[pic 1]

DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS PROFESSORA: PAULA BARONE ALUNOS: GABRIELLY AFONSO

JOSÉ WASHINGTON SAMUEL ARTUR

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EXPERIMENTOS: FILTRAÇÃO E DECANTAÇÃO

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  1. OBJETIVOS

Aprender técnicas de filtração e suas aplicações. Aprender técnicas de decantação e suas aplicações.

  1. INTRODUÇÃO

A maioria das substâncias que utilizamos é encontrada na natureza misturada a outras. Uma das tarefas dos químicos é o desenvolvimento de técnicas e procedimentos que permitam isolar as substâncias da mistura encontrada na natureza.

Mistura é a associação de duas ou mais substâncias diferentes cujas estruturas permanecem inalteradas, isto é, não ocorre reação química entre elas.

Para separar os componentes de uma mistura, devemos verificar antes de mais nada, que tipo de mistura é.

Existem dois tipos de mistura: homogênea e heterogênea.

Mistura Homogênea: apresenta-se uniforme e com características iguais em todos os seus pontos. São formados por uma única fase.

Mistura Heterogênea: podemos ver a olho nu ou ao microscópio, os diferentes materiais que formam o sistema, não apresentam as mesmas propriedades em toda a sua extensão. São formados por mais de uma fase.

Dentro de um laboratório podemos trabalhar com várias técnicas de separação de mistura.

A filtração e a decantação são dois dos métodos que podemos empregar para realizar a separação dos componentes de uma mistura.

A escolha do melhor método envolve o conhecimento das propriedades específicas das substâncias que compõem a mistura.

  1. FILTRAÇÃO

Filtração é a operação de separação de um sólido de um líquido ou um fluido no qual está suspenso, pela passagem do líquido ou fluido através de um meio poroso capaz de reter as partículas sólidas.

A filtração pode ser:


  1. Simples: A fase sólida é insolúvel no líquido, e é separada com o auxílio de papel de filtro e funil.
  2. Qualitativa: É utilizada em análise qualitativa. Utilizamos filtro analítico e funil de haste longa, que auxilia na velocidade do processo.
  3. A vácuo: A diferença é que se aplica um vácuo (baixa pressão) dentro do recipiente que coletará a solução filtrada, o que faz com que haja uma sucção que acelera o processo. É feita com auxílio de uma bomba de vácuo e um kitassato.

No fundo do funil, sobre a placa plana perfurada é adaptado o disco de papel de filtro molhado, aderido à sucção.

  1. Á quente: Quando a solubilidade permitir, a filtragem à quente é preferível, pois reduz a viscosidade do líquido. Nas filtrações à quente, evita-se o contato do papel de filtro com as paredes do funil que resfriam o conjunto filtrante. Por isso, após feito o cone do papel de filtro, suas paredes são dobradas em pregas e aquece-se previamente o conjunto com agua quente.

2.3. DECANTAÇÃO

A decantação está relacionada com outro método de separação de misturas, a sedimentação: a sedimentação que ocorre quando deixamos a mistura em repouso por determinado tempo.

O componente mais denso que tem as suas partículas em suspensão vai, com o tempo, por ação da gravidade, depositando-se no fundo do recipiente. Assim, quando essa sedimentação termina, realiza-se a decantação, que é simplesmente inclinar o recipiente que contém a mistura e derramar em outro recipiente o líquido menos denso, que fica na parte de cima.

Decantação é um processo físico de separação de misturas heterogêneas do tipo líquido-sólido e líquido-líquido. Ela baseia-se na diferença de densidade entre seus componentes e no fato de serem insolúveis um no outro.

APÊNDICE: TIPOS DE PAPEL DE FILTRO

Os filtros de uma empresa são específicos pelo número 589 possuindo várias texturas:

Nº 589 – Faixa Preta: Seu uso é mais eficiente em precipitados grossos e em soluções gelatinosas pois possui uma porosidade de 7,5 μm e uma velocidade de 9s para 100mL da amostra.

Nº 589 – Faixa Azul: Seu principal uso é em precipitados, pois possui uma porosidade de 2,0 μm e uma velocidade de 140s para 100mL da amostra.

  1. EXPERIMENTOS

Serão realizados experimentos de filtração simples, à vácuo, à quente e decantação.

  1. FILTRAÇÃO

  1. MATERIAIS E REAGENTES

Para a filtração simples

-Suporte universal;

-Argola para funil;

-Funil de filtração liso;

-Bastão de vidro;

-Duas provetas de 100mL;

-2 Béqueres de 100mL;

-Papel de filtro de faixas azul e preto;

-Solução de cloreto de bário (BaCl2) 0,5M;

-Solução de sulfato de sódio (Na2SO4).

Para a filtração à vácuo

-Béquer de 100mL;

-Pisseta com água destilada;

-Funil de Buchner (com rolha);

-Duas provetas de 100mL;

-Papel de filtro;

-Bastão de vidro;

-Kitassato;

-Mangueira;

-Trompa de água;

-Solução de cloreto de bário (BaCl2);

-Solução de sulfato de sódio (Na2SO4).

Para a filtração à quente

-Béquer de 100mL;

-Duas provetas de 100mL;

-Papel de filtro;

-Pisseta com água destilada;

-Chapa de aquecimento;

-Pinça de madeira;

-Solução de cloreto de ferro III (FeCl3);

-Solução de hidróxido de sódio (NaOH).

Para a decantação

-Suporte universal;

-Argola;

-Béquer de 100mL;

-Duas provetas de 100mL.

-Óleo de cozinha;

- Água potável;


  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

  1. FILTRAÇÃO SIMPLES

Tome a argola para funil e o encaixe no suporte universal.

Acople o funil liso neste e coloque o papel de filtro faixa azul devidamente dobrado no funil.

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