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Colóides

Por:   •  9/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  230 Visualizações

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FACULDADE ÚNICA- IPATINGA

ENGENHARIA QUÍMICA

                        FLÁVIA SANCHES RODRIGUES SANTOS

                        LETICIA MIRANDA TAVARES

COLÓIDES

IPATINGA

2015

        

FLÁVIA SANCHES RODRIGUES SANTOS

                        LETÍCIA MIRANDA TAVARES

COLÓIDES

Trabalho apresentado pelo 5º período de Engenharia Química da Faculdade ÚNICA para o seminário de Físico Química II realizado no segundo semestre de 2015.

IPATINGA

2015

RESUMO

          O seguinte trabalho discute o que são colóides, quais são seus tipos, como deixam de ser estáveis e como aparecem em nosso dia-a-dia e em diferentes aplicações tecnológicas. O nome colóide vem do grego “kolas”, que significa “que cola” e foi criado pelo químico escocês Thomas Graham, descobridor desse tipo de mistura. Nesse sistema, as partículas dispersas são significativamente menores do que aquelas que podem ser percebidas a olho nu, porém, bem maiores do que as moléculas individuais. Tais partículas recebem o nome de partículas coloidais.

ABSTRACT

        The following article discusses what colloids are, what are their types, such as no longer stable, as they appear in our day -to-day and in different technological applications. The colloid name comes from the Greek "Kolas ", which means "glue" and was created by Scottish chemist Thomas Graham, discoverer of this type of mixture. In this system, the dispersed particles are significantly smaller than those that can be perceived by the naked eye, but much larger than the individual molecules. Such particles are called colloidal particles.


SUMÁRIO

I.        INTRODUÇÃO        

II.        PROPRIEDADE DOS COLÓIDES        

III.        INTERAÇÃO ENTRE PARTÍCULAS COLOIDAIS        

IV. CLASSIFICAÇÃO DOS COLOIDES        

A.        Quanto ao estado físico do disperso e do dispersante:        

B.        Quanto à afinidade disperso-dispersante:        

C.        Quanto à natureza das partículas dispersas:        

V.        SISTEMAS COLOIDAIS        

VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS        

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


  1. INTRODUÇÃO

Colóides são misturas heterogêneas de pelo menos duas fases diferentes, com a matéria de uma das fases na forma finamente dividida (sólido, líquido ou gás), denominada fase dispersa, misturada com a fase contínua (sólido, líquido ou gás), denominada meio de dispersão. A ciência dos colóides está relacionada com o estudo dos sistemas nos quais pelo menos um dos componentes da mistura apresenta uma dimensão no intervalo de 1 a 1000 nanômetros (1 nm = 10-9 m). Soluções de macromoléculas são misturas homogêneas e também são consideradas colóides porque a dimensão das macromoléculas está no intervalo de tamanho coloidal e, como tal, apresentam as propriedades características dos colóides. Graham, em 1861, introduziu os termos colóide e diálise em um estudo sobre a difusão da matéria nos estados gasoso e líquido. O termo colóide na época referiu-se às soluções de goma arábica, substância sem estrutura definida e de natureza viscosa hoje conhecida como macromolécula. A goma arábica (colóide) difundia mais lentamente que soluções de sais (cristalóide). Diálise é o processo de separação através do qual, moléculas menores atravessam uma membrana semipermeável enquanto as moléculas maiores ou partículas coloidais são retidas pela mesma membrana.

A presença de partículas coloidais é observada em diversos sistemas de origem natural ou individual, essas partículas podem apresentar-se como dispersões estáveis ou formar agregados de tamanhos variados.

  1. PROPRIEDADE DOS COLÓIDES

O sistema coloidal é denominado polidisperso quando as partículas dispersas possuírem tamanhos diferentes. Os sistemas com partículas de um mesmo tamanho são monodispersos. Como a área de superfície da fase dispersa é elevada devido ao pequeno tamanho das partículas, as propriedades da interface entre as duas fases (dispersa e de dispersão) determinam o comportamento dos diferentes sistemas coloidais. As diferentes interações entre as fases, dispersa (partículas) e a de dispersão (contínua) constituem um dos pontos críticos do comportamento e da estabilidade dos colóides. As propriedades físicas e químicas de ambas as fases controlam essas interações.

Os colóides têm, em geral, características específicas como possuir massa elevada, serem relativamente grandes e apresentarem elevada relação área/volume de partícula. Nas superfícies de separação (interfaces) entre fase dispersa e meio de dispersão, manifestam-se fenômenos de superfície característicos, tais como:

  • Movimento Browniano – é o movimento lento e desordenado das partículas coloidais devido ao constante choque com as moléculas do dispersante. Este movimento é responsável, em parte, pela estabilidade do colóide.
  •  Efeito Tyndall – é a reflexão da luz pelas partículas coloidais.
  •  Adsorção – é a retenção superficial de substâncias presentes no meio pelas partículas coloidais. As partículas coloidais apresentam cargas positivas ou negativas devido à adsorção de íons em sua superfície. Os íons mais fortemente adsorvidos são aqueles que são comuns ao próprio colóide.
  • Eletroforese: é o movimento das partículas coloidais em direção ao polo positivo ou negativo quando submetidas à passagem da corrente elétrica. Conforme o sentido da migração para um ou outro eletrodo identifica-se a carga como negativa ou positiva da partícula coloidal.

  1. INTERAÇÃO ENTRE PARTÍCULAS COLOIDAIS

As interações entre partículas coloidais governam as propriedades dos colóides e dependem da distância de separação e da quantidade de partículas coloidais dispersas. As forças externas devidas ao campo da gravidade ou ao cisalhamento também influenciam a interação e as colisões entre partículas. Essas forças de interação entre as superfícies das partículas coloidais advêm da natureza eletromagnética das interações entre a matéria. Nas dispersões coloidais aquosas pode haver:

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