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FRAGMENTAÇÃO NA CIÊNCIA

Por:   •  4/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  115 Visualizações

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FRAGMENTAÇÃO NA CIÊNCIA

A Ciência atual perdeu, segundo Bohm, a visão do todo, adotando uma visão fortemente fragmentária da natureza, da realidade e da própria ciência. A fragmentação acontece quando se impõem divisões arbitrárias, sem conexão com o resto do mundo. O conhecimento especializado deve se combinar com o conhecimento mais generalizado, deve levar em conta a totalidade da vida e da sociedade; o cientista deve estar consciente do contexto mais amplo de cada conceito ou experimento. Se isso não ocorre, a especialização se transforma em fragmentação.

A Fragmentação Na Ciência, portanto, não é devida a algum defeito do enfoque científico, mas tem origem na forma como os seres humanos percebem e atuam no nível individual e social. Bohm parte do princípio de que a abordagem fragmentária do mundo estimula o homem a atuar na direção quebrar o próprio mundo, em conflito com a tendência humana de procurar "totalidades no plano fisico, mental, social e individual. E que este conflito está sempre colocado de forma sutil e dissimulado na ciência. Uma das origens da fragmentação na ciência, segundo Bohm, é o que ele chama de infraestrutura tácita das ideias científicas: uma vez adquirida certa habilidade, ela é adotada de fornia subliminar e incons[pic 1]ciente. O cientista possui certas habilidades e perícias utilizadas na pesquisa cotidiana de forma subliminar e inconsciente que o liberam para se concentrar no núcleo principal de seu problema.

INFRAESTRUTURA TÁCITA E CRIATIVIDADE

A compreensão desse processo envolve questões psicológicas, ou seja, a mente humana prefere trabalhar no familiar a colocar em risco seu equilíbrio.[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11]

ocorre mais frequentemente é a tentativa de buscar uma modificação adequada da teoria bem estabelecida para resolver determinadas contradições, sem perturbar profundamente a estrutura subjacente.

Bohm recorre e discute as ideias de Kuhn no sentido de que após cada ruptura ou revolução científica o novo paradigma representa um novo sistema de conceitos, teorias, princípios, doutrinas e também uma nova infraestrutura tácita das ideias, que se transmite de geração em geração. Entende, entretanto, que a incomensurabilidade de paradigmas proposta por Kuhn sugere uma fragmentação muito séria na evolução da ciência e que não é assim que as coisas acontecem.

Os efeitos de uma revolução científica podem ser de longo prazo; têm início com uma mudança radical fazendo-se sentir durante a ciência normal e refletem-se na infraestrutura tácita geral que subjaz a uma área de conhecimento. Em desacordo a Kuhn, Bohm entende que se mantém certa continuidade durante e após uma revolução científica, que envolve operações de criatividade de maneira contínua.

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