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O Teste da Provets

Por:   •  16/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.764 Palavras (8 Páginas)  •  227 Visualizações

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UNIVERSIDADE  FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

Centro de Formação de Professores

GCFP – 1031 Química Geral Experimental I / T01

Docente: Jorge Fernando Silva de Menezes

ELIEDSON DOS SANTOS FERNANDES

EXPERIMENTO  07: Teste da Proveta

AMARGOSA – BA

2022

ELIEDSON DOS SANTOS FERNANDES

EXPERIMENTO 6: Teste da Proveta

Relatório solicitado pelo docente Dr. Jorge Fernando Silva de Menezes referente à disciplina GCFP – 1031 química geral experimental I, como pré-requisito de avaliação para o semestre 2021.2.

Docente: Dr. Jorge Fernando Silva De Menezes

AMARGOSA – BA

2022

INTRODUÇÃO

A gasolina é um combustível leve utilizado por veículos e equipamentos do ciclo Otto. Ou seja, em veículos que possuem motores de pistão com ignição por centelha. Ela é obtida através do refino do petróleo. É uma mistura inflamável complexa de centenas de compostos hidrocarbonetos, com moléculas que podem variar de 5 a 12 átomos de carbono.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), órgão regulador e fiscalizador do governo, a gasolina de boa qualidade deve se enquadrar nas especificações técnicas estabelecidas pela resolução n° 807/2020. São quatro tipos de gasolina disponíveis para comercialização no Brasil: Gasolina A comum, Gasolina A premium, Gasolina C comum, Gasolina C premium. As gasolinas do tipo A são aquelas que não possuem adição de álcool anidro; essas são produzidas por refinarias, centrais petroquímicas e  formuladores.

As gasolinas únicas disponíveis nos postos revendedores são a do tipo C. Essas gasolinas são derivadas do tipo A que saem das refinarias e centrais petroquímicas  para as distribuidoras de combustíveis; estas as recebem e adicionam Etanol anidro, seguindo as especificações da portaria MAPA n° 75/2015.

De acordo a portaria MAPA n° 75/2015, resolução técnica estabelecida pelo Ministério da agricultura, Pecuária e Abastecimento, é considerada gasolina do tipo C somente a gasolina comum que tiver teor de Etanol anidro de 27% e gasolina premium  que tiver teor de Etanol de 25%. O combustível que estiver fora dessas especificações são considerados adulterados. Torna-se importante salientar que a ANP não pode fazer modificaçôes nas especificações do teor de Etanol adicionado na gasolina; essas modificações compete apenas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Casos de adulteração da gasolina podem ser verificados através do “ Teste da Proveta”, um experimento químico recomendado pela ANP para que se averigue a procedência dos combustíveis disponíveis nos postos de revenda. Esse exeperimento realiza-se facilmente com o uso de uma proveta de 100 ml e solução salina de NaCl com 10% de concentração. Todo o procedimento pode-se encontrar na Cartilha do Posto Revendedor produzida pela ANP para dar recomendações técnicas e regulamentar a revenda da gasolina.

O Teste da Proveta se torna importante pois nunca se sabe a procedência da gasolina a qual se adquire. Por isso o consumidor tem garantia da ANP para fazer solicitação do teste caso suspeite de irregularidades no combustível adquirido ou que se deseja adquirir.

A adulteração do teor alcoólico em gasolinas do tipo C é uma problemática em aspectos éticos e econômicos. Em aspectos éticos porque o consumidor recebe garantia que está adquirindo um combustível fidedigno, mas na verdade está sendo enganado pela empresa revendedora. Em aspectos econômicos porque isso pode trazer prejuizos de ordem econômica para o consumidor, uma vez que, esse paga por algo ilegal e fora das normas vigentes que ainda pode prejudicar seu veículo. Similarmente deve-se considerar que o aproveitamento de um combustível adulterado não é o mesmo. Como consequência do alto teor de etanol o motor pode falhar, ou apresentar outros problemas mais sérios.


1. Objetivos:

  • Determinar experimentalmente o teor do etanol em amostra de gasolina comum a ANP.

2. Materiais e métodos

2.1 vidrarias:

  • 01 Proveta de 100 ml;
  • 02 Bastões de vidro;
  • 02 Béqueres de 100 ml.

2.1.3 Reagentes:

  • 50 ml de Gasolina Comum;
  • 50 ml de Solução de NaCl 10%.

3. Procedimentos experimentais

  • Procedimento 1: Coloca-se 50 ml de gasolina comum em uma proveta com capacidade de 100 ml;
  • Procedimento 2: Adiciona-se à proveta 50 ml de solução de NaCl 10%;
  • Procedimento 3:Tampa-se a proveta e inverte-se a mesma por, pelo menos, dez vezes (não é de forma energética); Deixa-se em repouso por 10 minutos e anota-se o novo volume da fase aquosa.

4. Resultados e Discussões

4.1 Teor de etanol na Amostra em análise

A gasolina é uma substância apolar e menos densa que a solução de NaCl. Sendo assim, a mistura entre as duas amostras, isto é, entre a gasolina e a solução aquosa de NaCl será um sistema heterogêneo de duas fazes. Por ser mais densa a gasolina se concentra na parte superior da sistema bifásico; a solução aquosa na parte inferior.

Mede-se o teor alcoólico através da análise do volume final da faze inferior do sistema heterogêneo formado na proveta. Ou seja, verifica-se o quanto de volume passou a ter a parte inferior da mistura. Certamente a fase aquosa têm aumento de volume pois esta extrai o teor de álcool anidro presente na gasolina. Faz-se a análise do percentual alcoólico presente na gasolina por meio da fórmula matemática:

V= (Ax2) + 1

V: Percentual de álcool anidro presente na amostra analisada;

A: Aumento em volume da camada aquosa ( Etanol e água). Obtém-se o valor de A pela subtração do volume líquido de solução de NaCl adicionado na mistura no procedimento experimental - nesse caso 50 ml – pelo volume acrescido nas 50 ml (Esse volume que excede as 50 ml é exatamente proveniente do álcool presente na gasolina. No procedimento experimental em questão houve um aumento de 11 ml na solução aquosa. Portanto, efetua-se os cálculos, seguindo a fórmula e, obtém-se os seguintes resultados:

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