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Pratica de Ensino

Por:   •  1/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  332 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA  DE GOIÁS

CÂMPUS ANÁPOLIS

QÚIMICA ORGÂNICA l

PROF: Gracielle de Oliveira Sabbag Cunha

        

Separação de Pigmentos Foliares por Cromatografia em Coluna

Acadêmico:

Reginaldo R. Santos

Anápolis-Go

2015

1.Resumo.

Este relatório baseia-se nos princípios da cromatografia em coluna na separação de pigmentos foliares a partir do extrato obtido pela maceração folha de couve.

2.Introdução.

     Os temos e expressões “cromatografia” “cromatograma” e “ métodos cromatográficos” são atribuídos ao botânico Mikael Semenovich Tswett, que em 1906, os utilizou em dois trabalhos que descrevem suas experiências nas separação de componentes  de extratos de folhas, nas quais usou  colunas de vidro recheadas com vários sólidos, finamente divididos, e arrastou os diferentes componentes como o éter e o petróleo. O nome deriva das palavras gregas chron (cor) e graphe (escrever), embora ele tenha explicado que o processo não depender da cor, exceto para facilitar a identificação dos componentes separados.1

     A cromatografia é um método físico-químico de separação e componentes de uma mistura realizada através da distribuição desses componentes em duas fases, estão em contato intimo. Uma das fases permanece estacionária e a outra se move através dela. Durante a passagem da fase móvel para a fase estacionária, os componentes da mistura são distribuídos em duas fases de tal forma que cada um dele é seletivamente retido pela fase estacionária, que resulta em migrações diferenciais desses componentes.1

     A forma física do sistema de cromatografia define a técnica geral: a fase estacionária pode ser colocada em um tubo cilíndrico ou disposta sobre uma superfície plana. Baseando se nesta a cromatografia pode ser subdividido em coluna e cromatografia planar. 1

     A técnica de cromatografia em coluna é muito utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias mais utilizadas são a sílica e alumina, entre tanto estes adsorventes podem servir simplesmente como suporte para uma fase estacionária liquida. Fases estacionárias sólidas levam a separação por adsorção e fases estacionárias líquida por partição. 2

     É importante ressaltar que a cromatografia não é somente para compostos coloridos, é possível também utilizar para compostos incolores. A técnica consiste em coletarem frações de volumes específicos na saída da coluna, em seguida evaporar se necessário, posteriormente pode analisar o analito empregando outras técnicas, por exemplo, a cromatografia  por camada delgada, sol a luz UV os compostos geralmente como manchas brilhantes de prata. Outro método consiste na adição de um indicador de fluorescência ao adsorvente usado para cobrir a placa, ou também a espectrofotometria no UV-Visível.1

     Neste relatório será considerada a modalidade de cromatografia a qual se usa uma coluna recheada com um solido (fase estacionária )e uma fase móvel, onde a sorção isotérmica (adsorção) refere-se ao aumento da concentração do soluto (que esta em excesso da fase móvel ), entre as superfícies das fases móveis e estacionária. Trata-se de uma técnica simples, e é facilmente aplicada para fins de preparativos, devendo ser monitorado, principalmente por ‘’cromatografia em coluna delgada ‘’. 1

3.Objetivo.

     Obter o extrato da folha de couve e verificar a separação de clorofilas e carotenos presentes no extrato.

4.Materiais e Reagentes.

  • Folha de couve
  • Hexano
  • Acetona
  • Sílica Gel 230-400  mesh
  • Almofariz e pestilo
  • Béquer
  • Pipeta de Pasteur
  • Coluna Cromatográfica
  • Garras metálicas
  • Suporte Universal
  • Funil

5.Procedimento experimental.

5.1  Preparação do extrato

1. Colocou-se em um almofariz a metade de uma folha de couve picada e alguns mililitros de uma mistura de 2:1 de hexano e acetona. (30:15).

2. Triturou-se bem a folha de couve  com o pistilo.

3. Transferiu-se o liquido resultante para um béquer e retirou-se a fase aquosa com a pipeta de Pasteur.

5.2  Preparação da coluna

1. Fixou-se a coluna verticalmente no suporte universal com o auxilio de garras metálicas.

2. Preparou-se uma suspensão com  hexano: acetona 2:1 (30:15) 45ml  de solução e 16 gramas de sílica gel.

3. Com o auxilio do funil, colocou-se a suspensão dentro da coluna.

4. Deixou-se o material assentar.

5.3  Aplicação da amostra

1. Após o empacotamento da coluna, abriu-se a torneira até que a camada de solvente se aproximasse da sílica.

2. Aplicou-se a solução de extrato de couve com uma pipeta de Pasteur, espalhando de maneira uniforme sobre a fase estacionária.

3. abriu-se a torneira até o extrato atingir o nível do recheio.

4. Iniciou-se a eluição com Hexano:acetona 2:1. (30:15) 45ml

5. Após a adição do eluente, com escoamento adequado, coletou-se as frações, completando volume de eluente e sem deixar a coluna secar.

6. Resultado e Discussão.

     Durante a execução do procedimento experimental macerou-se folha de couve com a mistura do solvente preparado de hexano1: acetona2 2:1 (30:15) sendo 45 ml de solução, aumentando a superfície de contato possibilitando assim a maior solubilidade de pigmentos na solução retirada da fase aquosa do extrato.

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