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QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

Por:   •  14/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.797 Palavras (12 Páginas)  •  182 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO[pic 1][pic 2][pic 3]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

DISCIPLINA: QUÍMIA GERAL E EXPERIMENTAL

PRÁTICA 5 - MANUSEIO DO BICO DE BUNSEN - TESTE DE CHAMA

Equipe:

Jullia Negreiros Moraes - 21850684

Hillary Batista Lima - 21853497

Paula Raquel da Rocha Soares - 21751607

Samar Araújo – 21751605

Professor: Dr. Emerson da Costa Rios

MANAUS – AM

2019

RESUMO

Nesta pratica são abordados o manuseio do Bico de Bunsen e a demonstração do teste da chama. A partir de cada processo, com um tutor realizando a montagem do equipamento para o aquecimento, antes de iniciar os testes de chamas, observou-se as diversas partes do bico de Bunsen, como a torneira de gás e o anel inferior. Os testes de chama foram iniciados com o auxílio do professor e de algumas alunas. Onde foi possível adquirir técnicas ao analisar as aplicações de soluções para a obtenção de melhores resultados. Foi observado aparecimentos de cores em um procedimento de laboratório denominado de teste de chama, onde emitem luzes de cores distintas quando submetidos ao calor de uma chama. A prática teve como objetivo apresentar ao aluno o manuseio correto do Bico de Bunsen, além de visualizações da queima que corresponde a uma reação de combustão.

1. INTRODUÇÃO

A química experimental é a categoria de disciplinas preocupada em oferecer bases experimentais para a compreensão clara dos fundamentos básicos da química no que concerne aos conceitos relacionados à estrutura íntima da   matéria e suas transformações físicas e químicas. O presente relatório é sobre o manuseio do bico de Bunsen, mais especificamente serão analisadas a   radiação visível do espectro eletromagnético.

Está organizado em 4 partes. Na parte 1, obtém-se os principais conceitos e fundamentações para acompanhamento do relatório. Na parte 2 optamos por abordar os matérias utilizados. Na parte 3 serão apresentados os procedimentos experimentais operados. Na parte 4 são as análises dos resultados do experimento.

São objetivos deste trabalho manusear corretamente o bico de Bunsen e identificar alguns metais através de sua radiação no visível.

1.1 BICO DE BUNSEN

Um item básico para a realização de procedimentos desenvolvidos em laboratórios de diferentes especialidades é o Bico de Bunsen em homenagem a Robert Wilhelm Bunsen, o químico alemão que ganhou notoriedade pela criação do instrumento. Em geral o aquecimento de misturas ou soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente e até mesmo as calcinações que exigem temperaturas de 600 °C dentro de cadinhos, é realizado com o Bico de Bunsen. Este equipamento é desenvolvido em metal sendo um tubo vertical ligado a uma base que recebe o combustível que normalmente é o G. L. P. (gás liquefeito de petróleo) e o comburente é o ar atmosférico.

[pic 4]

Figura 1: Fonte de calor utilizada em laboratório

Fonte: [1]

A chama do Bico Bunsen pode ser regulada dependendo da necessidade do experimento, essa regulação é feita através de um controlador de combustão a qual permite a dosagem da entrada de ar no tubo conforme a figura 1. Um     fósforo ou isqueiro pode ser usado para o acendimento da chama. A cor e a temperatura podem variar dependendo da regulação e do tipo de Bico de Bunsen pois existem diferentes tipos e cada um possui diferentes particularidades para atender os procedimentos desenvolvidos em diferentes laboratórios.

O bico de Bunsen é constituído de três partes: base, anel e tubo. Entre a base e o tubo, existe um anel de encaixe no qual há dois orifícios ou janelas. No tubo, acham-se outras janelas. A entrada de ar ocorre através das janelas emparelhadas e elas estão aberta quando estão justapostas; quando o anel cobre totalmente a janela do tubo, dizemos que estão fechadas.

Conforme a figura 2 é possível observar que a chama possui três zonas:

[pic 5]

Figura 2:

Fonte: [3]

Zona interna (zona neutra da chama): região próxima da boca do tubo é a zona de gases ainda não queimados. É considerada fria se comparada às outras regiões.

Zona intermediária (redutora da chama): fica acima da zona neutra e     forma um pequeno “cone”, nela se inicia a combustão do gás.            A temperatura é bem inferior à da zona oxidante.

Zona externa (oxidante da chama): compreende toda a região acima e ao redor da zona redutora; nela a combustão do gás é completa. É muito   quente: a sua temperatura pode chegar a 1540 °C.[1,2]

1.2 TESTE DE CHAMA

A chama produzida pelo bico de bunsen varia em cor e isso acontece   pois quando um objeto é aquecido ele emite radiação. O teste de chamasé um experimento realizado ao se estudar o conceito do modelo atômico de Rutherford-Böhr, pois foi através deles é que se conhece uma das propriedades do életron como o de que a sua energia é "quantizada".      

Segundo Böhr, o átomo teria uma eletrosfera de camadas energéticas (ou níveis de energia) que compreenderiam apenas os elétrons que tivessem a energia própria de cada nível. E para que o elétron fosse para um estado de maior energia, o elétron necessitaria receber energia de alguma    fonte externa; assim, quando isso ocorre, o elétron salta para uma órbita  ligeiramente mais afastada do núcleo, ficando em seu estado excitado.   Por meio deste experimento é possível identificar o elemento que está   presente no composto através da cor apresentada pela chama. [4]

2. MATERIAIS E REAGENTES

  • Bico de Bunsen;
  • Estante para tubos de ensaio;
  • 06 tubos de ensaio;
  • 01 vareta de vidro om ponta em forma de rosca;
  • Palitos de fósforo;
  • Solução de cloreto de lítio (LiCl);
  • Solução saturada de cloreto de potássio (KCl);
  • Solução saturada de cloreto de cálcio (CaCl2);
  • Solução saturada de cloreto de bário (BaCl2);
  • Solução saturada de cloreto de sódio (NaCl);
  • Solução saturada de cloreto de sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O);
  • Solução Problema.

[pic 6]

Figura 3: Montagem do bico de Bunsen

Fonte: Autoria Própria

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Antes de iniciar os testes de chamas, observou-se as diversas partes do bico de Bunsen montada conforme a figura 3. A torneira de gás foi totalmente aberta e acendeu-se o bico de Bunsen com um palito de fósforo, o anel inferior foi girado de um lado para o outro observando as modificações ocorridas na chama. Girou-se o anel até que a chama estivesse em uma cor azul, em seguida uma cabeça de um palito de  fósforo já usado foi posicionado nas diferentes regiões da chama e o mesmo foi feito com um palito de fósforo aceso observando nos dois casos o que ocorreu.

...

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