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Resenha “Bases Epistemológicas da Psicologia Cognitiva Experimental”

Por:   •  28/8/2016  •  Resenha  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  1.417 Visualizações

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Resenha crítica do artigo “Bases Epistemológicas da Psicologia Cognitiva Experimental”

Fernando Rocha da Costa

Autores do artigo:

Carmem Beatriz Neufeld

Priscila Goergen Brust

Lilian Milnistky Stein

A Psicologia Cognitiva Experimental buscar analisar o comportamento, e assim, se responsabiliza com as questões dos processos cognitivos. No artigo, as autoras não tem como objetivo investigar as bases epistemológicas da Psicologia Cognitiva Experimental devido a questão da conciliação de teorias distintas encontrado em seus fundamentos.  Há o intuito de estudar as bases da Psicologia Cognitiva Experimental, em que se pretende entender alguns aspectos submetidos e a base de suas teorias, assim, se fez necessário demonstrar pressupostos de outras teorias, indicando suas similaridades e dissimilaridades, e também, seus resultados, além de apresentar alguns dos diversos fundamentos filosóficos da Ciência Cognitiva que estão correlacionados com a Psicologia Cognitiva Experimental.  

A Psicologia Cognitiva

Os avanços tecnológicos interferiram de forma significativa na Psicologia Cognitiva. Em 1956, foi um ano importante para a história da Psicologia Cognitiva, pois houve diversos debates científicos, inovações de estudos e propostas. Neisser, autor do livro Cognitive Psychology, contribui bastante para o desenvolvimento da Psicologia Cognitiva, no seu livro discuti a noção de códigos cognitivos que são utilizados para conceder os processos mentais, e também, fala sobre o conhecimento que seria adquirido através desses códigos cognitivos, transformando indivíduos aptos a fazer atividades do dia a dia.  Isso acaba se tornando uma ferramenta de grande relevância ao homem, devido os códigos cognitivos e os conhecimentos que possui através esses processos mentais. Além disso, outro aspecto da Psicologia Cognitiva, é o método que possui como característica a observação, no qual ressalta dados, controle e manipulação de variáveis, com objetivo de criar relações de causa e efeito. Essas características de códigos cognitivos e métodos experimentais se tornam de significativa importância na Psicologia Cognitiva, porque são fundamentais para o homem em suas utilizações.

A Psicologia Cognitiva Experimental

        A psicologia Cognitiva Experimental denomina-se uma aprimoramento da psicologia cognitiva, em que a algumas mudanças pelos autores (Eysenk & Keane, 2007; Best, 1992), por exemplo; a mente é formada por processos cognitivos; o principal responsável pela vida mental é a organização do conhecimento; processos cognitivos que sustentam eventos mentais devem ocorrer dentro de uma ordem específica em algumas situações já que eventos são abstratos serão facilmente compreendidos utilizando a análise abstrata;  apesar de depender de substrato neurológico, não se restringem a ele, o ser humano é autônomo e interage com o mundo externo intencionalmente, e a interação e dá por meio da mente que é um processador de símbolos e significados, que terão relação com as coisas do mundo externo. Isso tudo torna evidente que a Psicologia Cognitiva Experimental é um melhoramento da Psicologia Cognitiva por ser mais complexa e abrangente. Outro conceito simples dessa teoria é a representação mental, na qual possui o intuito de medir a experiência e a conduta manifesta, assim, a função é substituir o objeto do mundo externo no mundo interno, dessa forma, o indivíduo pode desenvolver habilidades mentais, como, descrever em termos físicos na sua mente objeto, resolver questões, lembrar de algo.  Há também, os processos cognitivos que fazem parte da Psicologia Cognitiva Experimental, em que divido em duas partes: declarativo e processual. O primeiro, refere-se à informação factual, que pode ser descrita; já o segundo é mais fácil de ser demonstrado do que ser explicado verbalmente. Dessa forma, fica explícito a ideia de que toda a ação do ser humano necessita de um pré-conhecimento para ser realizada, e que Psicologia Cognitiva experimental e seus conceitos são objetos de estudo até nos dias de hoje por psicólogos, além de demonstrarem um bom entendimento do conhecimento humano e seu uso nas visível nas ações humanas. Existe uma diferença entre a Ciência Cognitiva e o Cognitivismo, o primeiro se interessa em estudar a cognição humana e o seu processo, já o segundo tem como objeto de estudo a própria cognição humana dos pontos de vista da educação e da psicologia, tanto dos seres humanos quanto de máquinas pensantes.  Frequentemente, esses movimentos são confundidos com a Psicologia Cognitiva, talvez seja pela similaridade do assuntos mas essas teorias se diferem principalmente em relação aos seus pressupostos epistemológicos.

O Behaviorismo

O Behaviorismo fortemente influenciado por Descartes e Augusto Comte, que eram grandes propulsores do Positivismo Lógico no qual consta que as ciências como fatores responsáveis pelo progresso da sociedade, e isso deveria ocorrer de forma sequenciada dentro da lógica científica, desconsiderando questões metafísicas, valores morais ou de religião. Assim, como no Positivismo Lógico e no Behaviorismo, os principais paradigmas eram a experiência e observação. Com isso, entende-se que o Behaviorismo tem suas bases ligadas ao Positivismo, no qual se prioriza a visão da ciência, e tenta deixar de lado questões surreais e abstratas, além de trabalhar com o realismo, isto é, a verdade que possui efeitos práticos e funcionais do dia a dia. Skinner foi um dos autores mais crítico e opositor devido ao seu posicionamento contrário a toda e qualquer ideia mentalista, porém, não negava as concepções de sensações e emoções ao mesmo tempo que não havia evidência que esses sentimentos acontecia “dentro do homem” e que deveriam ser de natureza diferente do que ocorrem fora do mesmo.  Assim, Skinner propôs que para o acesso aos eventos tanto interno como externos será dado pelo relato, ou seja, pela descrição que é reforçada pela comunidade verbal, dessa forma, ele destaca o operacionismo como método, que pode ser caracterizada pela prática de falar sobre as observações do comportamento de alguém, utilizando os procedimentos de manipulação, cálculo, passos lógicos e matemáticos que interpõem entre a observação e o relato da mesma por meio de termos. Neobehaviorismo foi um importante marco na história da Psicologia Cognitiva Experimental, em que estudou processos e estruturas internas. Tolman, um dos propulsores do Neobehaviorismo, acreditava na existência de uma caixa preta entre o estímulo e a reposta, com isso, estudou a mente humana, mas agora com o método experimental do Behaviorismo. Dessa forma, isso acaba demostrando a importância das bases da Psicologia Cognitiva Experimental.

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