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Resenha Crítica - Carbono 14

Por:   •  26/6/2017  •  Resenha  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  495 Visualizações

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  UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – Química Geral I[pic 1][pic 2]

                                                                     

Resenha Crítica – A Química do Tempo: Carbono – 14.

O Carbono - 14, o isótopo radioativo do elemento Carbono, é muito conhecido pelo seu uso em datação de artefatos. Amplamente usado na arqueologia e antropologia ajuda a desvendar mistérios e reconstruir a história.

No artigo de Robson Fernandes de Farias, licenciado e mestre em Físico-Química pela UFRN, doutor em Química Inorgânica pela Unicamp, é docente do Departamento de Química da UFRR e Secretário Regional da SBQ, resume-se de forma rápida e simples o uso do elemento para datação de objetos. Ele explica que a técnica é usada pelo decaimento da radiação presente no isótopo, que possui tempo de meia-vida de 5.730 anos e está presente na Terra numa proporção de um para cada 1012 átomos. Sendo assim, possui uma taxa de decaimento bem baixa, e está em constante renovação, visto que o Nitrogênio de massa 14 ao colidir-se com nêutrons, estes que são gerados a partir da colisão de raios cósmicos com núcleos presentes no ar, logo entra no ciclo do Carbono e espalha-se pelo mundo. A estimativa é de que exista cerca de 7,5 kg de Carbono – 14 seja produzido anualmente.

Contudo, Robson mostra que a técnica que rendeu o Prêmio Nobel de Química a Willard Frank Libby, possui delimitações. As datações são precisas para artigos que possuem mais de 100 anos, pois anterior a isso o decaimento da radiação é quase nulo, não havendo diferença notável. Assim como, objetos com mais de 40.000 também são difíceis de datar, pois o tempo de meia vida caiu 7 vezes chegando a quase zero.

Em suma, Robson consegue de forma didática apresentar os benefícios do Carbono – 14 e sua grande ajuda em pesquisas. O texto sem exagero de termos técnicos pode ser lido e compreendido por pessoas leigas ou que não possuem demasiado conhecimento na área. Além disso, traz curiosidades como a história dos Manuscritos do Mar Morto, que despertam interesse em aprofundar o conhecimento sobre o uso de isótopos radioativos. A praticidade na abordagem do tema facilita a comunicação autor-leitor, fazendo um texto ser agradável sem ser coloquial.

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