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Estrutura do setor supermercadista

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.986 Palavras (8 Páginas)  •  567 Visualizações

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ESTRUTURA DO SETOR SUPERMERCADISTA

PRODUÇÃO textual

ESTRUTURA DO SETOR SUPERMERCADISTA

Estrutura de mercado são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Baseado em características observadas em mercados existentes, os problemas econômicos relativos à que tipo de produtos produzir, e a que preço serão vendidos, dá-se pelo livre funcionamento da oferta e da demanda.

Sabemos que um mercado e constituído de compradores e vendedores, e que pode referir a uma economia como um todo, exemplo, o mercado brasileiro ou de um só estado especifico, até mesmo um produto ou setor qualquer.

O fato de vivermos em sociedade exige limitações para cada individuo, que dará as condições necessárias para um bem está comum. A ética ensina a fazer questionamentos sobre costumes que não só fazem parte da sociedade ou que começarão a fazer.

 Os valores pregados hoje estão de acordo com o caráter de cada individuo quem define os limites para as estratégias de cada um e até que ponto afeta a vida do seu próximo.

A estatística pode definir conceitos e facilitar o entendimento da população, a análise de dados traz uma realidade que mostra de forma simples o que aconteceu durante determinado momento vivido pela economia, que possui muitos dados e números para serem colocados em ordem.

Neste trabalho adentraremos principalmente na estrutura de mercado do setor supermercadista, voltado principalmente para o estado do Rio grande do Sul.

Será possível observar, que as relações entre compradores e vendedores, seguem padrões diferentes, no qual depende do tamanho do mercado; do numero de seus agentes econômicos atuantes e até mesmo do tipo de produto comercializado, gerando características diferentes de cada mercado, no qual permitem diferenciar cada estrutura básica de mercado.

Desenvolvimento

Sabemos que mercado é uma forma de intercâmbio entre compradores e vendedores, ou seja, a realização de compras e vendas de bens e serviços.

A forma que está organizada esses mercados pode definir-se como estrutura de mercado, no qual descreve os mercados e seus componentes.

Com a grande tipologia de mercado existentes no nosso cotidiano, é necessário classificá-los e arrumá-los. Assim os principais critérios pelos quais se pode distinguir entre diferentes estruturas de marcado são: o numero e o tamanho dos produtores e consumidores no mercado, o tipo de bens e serviços comercializados, e o grau em que a informação possa fluir livremente.

Os tipos de estruturas de mercado podem ser definidos como:

Concorrência prefeita: É um mercado onde existem muitos compradores e muitos vendedores, de maneira que nenhum comprador ou vendedor exerça influencia sobre o preço. Sua característica dá-se pela homogeneidade do produto, da transparência do mercado, e da liberdade de entrada e saída de empresas.

Oligopólio: É uma forma de mercado onde existem poucos vendedores, diante de um grande número de compradores, de forma que os vendedores exercem grande controle sobre os preços dos produtos, uma de suas características e a interdependência mútua.

Monopólio: Uma estrutura de mercado composta por apenas um vendedor e muitos compradores. O monopolista detém total poder para influenciar o mercado, que como um todo está em suas mãos. A legislação da maioria dos países proíbe o monopólio, com exceção dos exercidos pelo estado, geralmente em produtos e serviços estratégicos.

Concorrência monopolista: É uma forma de concorrência imperfeita e corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado. Caracteriza-se pelo fato de que as empresas produzem produtos diferenciados, embora substituídos próximos.

Exemplo, diferentes marcas de: sabonete, refrigerante, sabão em pó, etc. Trata-se de uma estrutura mais próxima da realidade que a concorrência perfeita.

A literatura Industrial nos diz que, se houver uma forma que detenha ao menos 40% do mercado, não possuindo um rival próximo, então ela será chamada firma dominante. Caso as quatros firmas maiores do mercado possuam mais de 60% de parcela no mercado, teremos um caso de oligopólio forte, caso não ultrapassar 40% do mercado será Oligopólio fraco.

No setor supermercadista a forma de atuação das empresas, na economia nacional e regional do Rio Grande do Sul, está presente a ação do oligopólio.

Santos (2009) diz que:

 Em termos de concentração de mercado, observa-se que as redes acima responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004, e 47,25% em 2005. Nota-se um processo de aumento a participação das quatro maiores redes no faturamento do setor, ou seja, um aumento de seus “market-share” no período de análise, fazendo com que o grau de concentração do segmento no estado gaúcho aumentasse.

Na citação acima percebe o uso dos índices, para as conclusões quanto à participação das redes supermercadistas no faturamento anual do setor.

Percebemos a evolução nas duas ultimas décadas no comercio varejista, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Assim em grande momento de estruturação, o setor vem buscando por operacionalização eficiente e competitividade, promovendo ações como: profissionalização da administração; capitalização das empresas; maior utilização de automação comercial; uso intensivo da informática; programas de redução de custos; diferenciação de produtos e serviços; racionalização de operações; troca de controle acionário e fechamento de lojas menos rentáveis.

Com o plano real, houve uma estabilização da moeda, que proporcionou maior investimento de redes estrangeiras no Brasil, como: Sonae, Carrefour, Wal-Mart e Royal Ahold. E também por oferecer atrativos, como: grande mercado consumidor, baixo poder de competitividade instalado e pouca restrição da legislação quanto à entrada dessas empresas no mercado. Assim houve grandes modificações no market-share do setor supermercadista brasileiro.

As empresas brasileiras têm procurado adotar novos procedimentos, com intuito de aumentar seu poder competitivo para se garantir ao enfrentar novos desafios a que estão sendo expostas.

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