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O PORTO VILA VELHA

Por:   •  19/6/2019  •  Abstract  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  201 Visualizações

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Porto Vila do Conde

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  • Localização: Ponta Grossa, Município de Barcarena – Pará
  • Data de Inauguração: 24 de Outubro de 1985
  • Área: 3,75km2
  • Movimentação:  11,7milhões de toneladas (2018)

Geral:

O Porto de Vila do Conde, situado na Ponta Grossa, município de Barcarena, Estado do Pará, à margem direita do Rio Pará, a uma distância fluvial de 55 km de Belém e a cerca de 3,3 km a jusante da Vila Murucupi, nova denominação da antiga Vila do Conde, em frente à baía de Marajó, formada, dentre outros, pela confluência dos rios Tocantins, Guamá, Moju e Acará. Está integrado ao Complexo Portuário Industrial de Vila do Conde.

Em 1967 foi descoberto um grande depósito de bauxita a montante do Rio Amazonas, nesse contexto foi solicitada a cooperação do Japão para promover a exploração, o processamento e a exportação desse recurso. Para o Japão, isso ia de encontro ao seu interesse de garantir matéria prima estável e de diversificar as fontes de abastecimento.

Com o intuito de verticalizar a produção de alumínio, em uma área próxima às minas de bauxita de Trombetas e Parauapebas, e seguindo os estímulos do POLAMAZÔNIA para integração produtiva, o Governo Federal promoveu negociações para a criação de uma joint venture entre CVRD e empresas japonesas. Em 1975, devido aos altos custos, principalmente em relação à construção da usina de Tucuruí, os japoneses apontaram a inviabilidade do negócio, e por isso a sua desistência do empreendimento. Para manter o capital japonês nesse projeto, o Governo brasileiro dispensou as empresas japonesas da obrigação de participarem da construção da usina, e de outras obras de infra-estrutura necessária a implantação do negócio, ficando assim, todos os custos para o Estado brasileiro Assim foram criadas, com capital conjunto nipo-brasileiro, a Alumínio Brasileiro S.A. (ALBRAS), empresa de refino de alumínio, e a Alumina do Norte do Brasil S.A. (ALUNORTE), empresa produtora de alumina. Além disso, em setembro de 1976, como resultado do acordo de cooperação econômica celebrado entre os dois países, o governo brasileiro se responsabilizou pela implantação da infraestrutura portuária, rodoviária e urbana necessária à concretização dos projetos de processamento industrial de bauxita e de produção em larga escala de alumina e alumínio.

A primeira crise do petróleo atingiu os dois países violentamente. O Japão até 1973 era o segundo consumidor mundial de alumínio. O país produzia o que consumia, o que representava 1,2 milhão de toneladas. Com a crise, o país que não possuía condições geográficas para a geração de energia por meio de fontes hidráulicas, carente de fonte de petróleo tiveram que fechar suas fábricas de alumínio e abri-las em outros países. O Brasil, que sofria com déficits na balança comercial e aumento do endividamento externo, resultados de uma crise cambial, viram no Pará uma área de atração de capitais que poderia ajudar a superar o quadro de crise. A área passaria a ser uma zona de atração de investimentos por ser rica em fontes hidráulicas e carvão vegetal para produção de energia, com a terceira maior reserva de bauxita do mundo, mão-de-obra barata e espaço físico. No âmbito da crise econômica vivida pelo país, o projeto em parceria com o Japão era visto como uma fonte de divisas, assim, para manter o capital japonês como participante do projeto o Governo Federal assume os custos da construção da Usina de Tucuruí e da linha de transmissão até Barcarena, além do subsídio direto da energia elétrica consumida para a transformação industrial da alumina em alumínio primário. Hoje a empresa ALBRÁS é responsável pelo consumo de mais de 15% da energia produzida em Tucuruí.

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