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A APL de Barretos: Hospital do Amor – A economia colaborativa em ascensão

Por:   •  26/11/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.806 Palavras (8 Páginas)  •  194 Visualizações

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A APL de Barretos: Hospital do Amor – A economia colaborativa em ascensão


Introdução


Diante de um mundo em constante evolução em todos os aspectos, é inevitável que a economia e seus modelos de organização evoluam. Isso se faz necessário, visto que esses novos modelos de economias trazem consigo, uma nova forma de trabalho, visando: sustentabilidade, compartilhamento, colaboração e solidariedade entre si. São novos modelos de trabalho com ênfase em redução do consumo exagerado de matéria prima que retiramos do nosso planeta, e trabalhos com base na igualdade e colaboração entre as empresas.

Esses novos modelos econômicos ganham cada vez mais notoriedade, devido a forma alarmante que extraímos matérias primas, como: petróleo, madeira, minérios etc. A busca por soluções reais está nesses novos modelos. "Nesse contexto, emerge o consumo colaborativo como uma forma recente de negócios que aproveita as mudanças tecnológicas, particularmente a internet. Ao contrário do consumo tradicional, o consumo na economia colaborativa baseia-se nas pessoas que trabalham de forma colaborativa, compartilham ideias e práticas e geram interações, promoções e vendas de produtos de forma cooperativa" (BOTSMAN & ROGERS, 2009 apud Silveira, 2016, p. 299).

Com isso, analisamos que as economias tendem a se atualizar, aderindo e implementando novos modelos e formas, de como planejam seus trabalhos, pensando em conjunto com outras empresas do mesmo ramo, fornecedores, clientes, e toda pirâmide que compõem seu meio, para produção de seu produto ou serviço. É nesse conceito que surgem as APLs (arranjos produtivos locais) que são uma aglomeração de empresas localizadas em um mesmo território, com o foco produtivo em um mesmo produto ou trabalho. 

Os APLs são formas industriais, que geram transformações concretas nos locais, assim, é um processo socioeconômico que deve ser entendido como forma de desenvolvimento local, em perspectiva territorial (Marini & Silva, 2012; Mattos, 2008; Sforzi & Boix, 2015).

Escolhemos analisar o APL da Saúde de Barretos, reconhecido em 2020, que conta com uma rede de empresas privadas, mentores, startups e instituições públicas conectadas e tem como objetivo promover o fortalecimento dos negócios locais, através de capacitação e ações de inovação.


O objetivo desse trabalho é apresentar os benefícios e a metodologia aplicadas pelas empresas, bem como suas estratégias de desenvolvimento, demonstrar as relações entre Empreendedorismo social e os Arranjos Produtivos Locais (APLs), suas características e particularidades.

Por fim, relatamos que o presente trabalho utilizará as informações disponibilizadas pelos sites do APL mencionado, através de pesquisa bibliográfica e análise descritiva.

 

A APL Barretos – ações, parceria e pesquisa. Um modelo organizacional de Empreendedorismo Social

Falaremos sobre a APL de Barretos, que sempre teve reconhecimento na área da saúde, principalmente no tratamento do câncer, sendo o mais avançado hospital oncológico do Brasil, atendendo cerca de seis mil pessoas por dia.  

O APL de barretos é gerido pelo Hospital do Amor, onde encontramos mais de 15 unidades pelo Brasil, operando mais de 2,5 milhões de procedimentos anuais. Este APL conta com rede de empresas privadas, startups e instituições públicas que buscam melhorias para o setor da saúde. (https://hospitaldeamor.com.br/)

Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento e inovação o SEBRAE junto ao Hospital do Amor, lançaram um programa de aceleração healttech de Barretos, em que selecionam startups para participarem de todo o programa, afim de contribuir para o desenvolvimento na área da saúde. O Objetivo é criar ações conjuntas que contribuam para o crescimento da indústria e serviços de saúde no interior.  

O APL de Barretos afim de fortalecer o setor da saúde se uniu em um projeto junto a Ribeirão e Rio Preto, no qual ambas as cidades tem APL voltado para a saúde. Essas ações em parceria são de grande valor para estas cidades, pois através de trocas de informações e estudos, conseguem elaborar projetos em que todos possam evoluir em conjunto. A troca de experiências entre as gestões dos APLs é outro ponto positivo que colabora para a evolução de todos. (https://en.superaparque.com.br/noticia/449/arranjos-produtivos-da-saude-de-barretos-ribeirao-e-rio-preto-se-unem-para-fortalecer-o-setor/)

A saúde sempre está em evidência, qualquer evolução conquistada para a área é visto como uma vitória, evoluções no tratamento de câncer, aids e outras inúmeras doenças, que antes eram vistas como incuráveis hoje graças a evolução tecnológica, estudos compartilhados, desenvolvimento de novas vacinas são passos que colaboram para progredirmos cada vez mais nesse setor tão importante em nossas vidas. Um exemplo disso é a COVID19, quando todo setor da saúde, trabalhou em conjunto para o desenvolvimento de uma vacina, e em cima de muito estudo, trocas de informações e tecnologias conseguiram produzir as vacinas em um período de tempo recorde.

Por meio de uma breve reflexão sobre o APL escolhido, conseguimos estabelecer uma relação com o empreendedorismo social, acreditamos que essa nova economia leva em consideração o interesse social e econômico. Nesse tipo de empreendedorismo a missão social é a principal meta, isto é, oferecer assistência médica com qualidade e mais agilidade para a população.

Podemos dizer que a APL de Barretos que além de com visão social, a mesma se estabelece como uma empresa com formação de estrutura em redes, considerando que a companhia consegue se expandir em diversas regiões do Brasil, integrando suas equipes e ainda assim trazendo autonomia para cada unidade.

Nicholls (2006) define Empreendedorismo Social como “Atividades inovadoras e eficazes que se concentram na resolução social e na criação de oportunidades para agregar valor social sistematicamente usando uma variedade de formatos organizacionais para maximizar o impacto social” (NICHOLLS, 2006, p.23). 

O modelo tradicional (burocrático) nas organizações está cada vez mais defasado, considerando as constantes evoluções tecnológicas e a diversidade de pessoas, tornando cada vez mais evidente em nosso ambiente de trabalho e social, a necessidade de implantação para os novos modelos organizacionais. 

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