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ECONOMIA COLABORATIVA E SUSTENTABILIDADE: Preocupação com sustentabilidade

Por:   •  10/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.990 Palavras (8 Páginas)  •  219 Visualizações

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ECONOMIA COLABORATIVA E SUSTENTABILIDADE:

Preocupação com sustentabilidade e valores sociais colaborativos desenham novas economias e novos modelos de organizações

Trabalho apresentado como Projeto Integrador do primeiro semestre do curso de Tecnologia de Gestão EAD sob orientação da Profa. Dra. Diana Navas.

Mogi Mirim

2018 

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. DESENVOLVIMENTO 5

3. CONCLUSÃO 8

1. INTRODUÇÃO

Dos textos propostos, o referente a economia colaborativa despertou maior interesse dos autores do presente estudo, por tratar-se um assunto atual e relevante. Mas, para que fosse possível o desenvolvimento do assunto, fez-se necessário maior fundamentação em alguns princípios que serão evidenciados no decorrer da exposição do texto.

No linguajar popular, economia é relacionado a poupar, sendo comum escutarmos frases como "Vamos economizar água!", "É melhor economizarmos esse mês!", "Não economize palavras", mas o que é economia?

De acordo com Vasconcellos e Garcia (2008) a palavra economia tem origem na palavra grega oikonomía (de óikos=casa; nómos=lei), sendo que a melhor tradução é administração do lar. Portanto a definição encontrada no curso de Economia da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) da USP é: "O conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida."

As organizações sociais criam sistemas para adaptarem ao contexto político, o qual é regido por normas e regulamentos que determina os padrões comportamentais das partes inseridas nesse contexto. Vivemos hoje com dois sistemas definidos o capitalismo e o socialismo dos quais estamos inseridos no sistema capitalista onde a iniciativa privada tem a liberdade de atuação com pouca iniciativa do estado.

Este sistema possui a necessidade de desenvolver a produção, a distribuição e consumo. O foco na exploração, degeneração dos recursos naturais e o crescimento demográfico exponencial são dilemas para a sua evolução. Portanto maior produtividade é igual maior rentabilidade, e para mantê-lo essa dinâmica deve sofrer um aumento proporcional a exploração dos recursos naturais.

Por esse motivo, atualmente há uma ênfase maior em sustentabilidade, que nada mais é o consumo consciente dos bens, preservando-os para a posteridade. Ou seja, repor a mesma porção ou uma maior, dos recursos naturais utilizados no produto final e no descarte fazer com que este não agrida o ambiente. Este é o desafio, os recursos naturais são cada vez mais escassos e sem eles não há motivo para existir a economia, pois a vida fica insustentável.

Para prevenir o uso exacerbado dos produtos, consequentemente colaborando com a continuidade da vida, são utilizados vários métodos, mas o método que se reinventou com o fácil acesso à tecnologia é a economia compartilhada que visa impactar as relações de consumo com a ajuda da tecnologia.

Encontramos vários exemplos desse tipo de economia em todos os nichos, como: Aibnb, Warm Showers, Couchsurfing, Vayable, Bla Bla Car, Zaznu, Ezpark, Cinese, Beved, Dog hero, Go walk, Tem açucar?, Armário compartilhado, Enjoei, esses são alguns que representam os nichos de mobilidade, educação, turismo, animais domésticos, utilidades e moda. Mas iremos abordar três estudos de caso que tem se destacado na era digital com o foco na sustentabilidade.

O Tem açucar?, é uma empresa com o objetivo de compartilhar e aproximar as pessoas que possuem um produto, com outra que fará um empréstimo, voltado par o nicho de utilidades. O Airbnb, busca aproximar pessoas que desejam mergulhar um pouco mais em uma outra cultura e procuram se hospedar em um formato menos burocrática e custosa no turismo. E o UBER, aplicativo que surgiu em uma incubadora de Israel e tem ganhado o mundo com um novo formato de mobilidade urbana. Ao observa-los compreenderemos o caminho que a economia tem percorrido e onde poderemos chegar nesse novo sistema baseado na confiança e busca mitigar os problemas socioambientais de forma sustentável.

A questão norteadora do presente trabalho é “como se dá a adequação dos processos gerenciais aos modelos de organização das chamadas novas economias?”. A metodologia utilizada para a realização do presente estudo será pesquisa bibliográfica e web-gráfica, além de estudo de caso.

2. DESENVOLVIMENTO

Século XXI, a era digital está cada dia mais evoluída e as informações chegam até as pessoas de maneira acelerada, isso faz com que as organizações tenham que acompanhar essa evolução de maneira que a competitividade entre economias exija superação e inovação. "Economia colaborativa pode ser definida como um processo descentralizado de criação coletiva, onde a informação pode ser modificada por qualquer um que tenha contato com ela." (MAGALHÃES, QUEIROZ, 2014, pag.1). A Internet é o principal ponto dessa evolução na economia colaborativa, ela expande a informação através das culturas sociais e cria infinitas possibilidades para que as pessoas possam se unir em causas e trabalharem juntas por algo que acreditam buscando um mundo melhor para todos.

A economia colaborativa é um movimento de concretização de uma nova percepção de mundo. Trata-se do entendimento de que, diante dos problemas sociais e ambientais, que cada vez mais tem se agravado, não mais se deve acumular e sim dividir. Tal fator nos impacta em nossa realidade, de como estamos vivendo e até mesmo realizando nossos negócios.

As empresas que facilitam o compartilhamento e troca de serviços ou objetos, mostra que esta é uma tendência com uma grande adesão que está longe de atingir o cume. Muito se engana, segundo Tomás de Lara, cofundador de Engage e cofundador do Catarse, que a economia colaborativa é um fenômeno novo, na realidade é ancestral, onde povos indígenas e comunidades faziam uso do modo de vida em que se compartilhavam as coisas.

Recentemente, graças aos avanços da tecnologia, as pessoas começaram a novamente fazer uso de trocas e compartilhamentos, mas de outras maneiras, não apenas se

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