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A Capacidade e Estratégia

Por:   •  31/1/2018  •  Resenha  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  106 Visualizações

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Capacidade

Recursos Humanos

O setor apresentado é o CAISM (centro integrado de saúde da mulher).

Atualmente o setor passou por transformações e possui oito colaboradores distribuídos da seguinte forma:

  • 1 Recepcionista;
  • 1 Enfermeira;
  • 2 Técnicas em enfermagem;
  • 1 Zeladora;
  • 1 Assistente Social;
  • 2 Médicos ginecologistas e obstetra.

A demanda para ginecologia aumentou consideravelmente nos últimos meses, porém, a unidade que contava com 3 médicos ginecologias sofreu cortes de gastos e somente 2 profissionais médicos estão atendendo e somete 1 atende pacientes de ginecologia. Logo, o numero desse profissional nem de longe atende a crescente demanda da unidade.

A enfermagem é bem estruturada, atuante, atende de forma eficiente a toda demanda.

O serviço social atende a contento toda a demanda e todos os processos para laqueadura e vasectomia são montados ali mesmo com auxilio do paciente, porem, segundo informações colhidas na unidade a fila de espera para esses procedimentos no hospital (esses procedimentos dependem da disposição dos cirurgiões do município) chega de 6 meses á 1 ano.

Os profissionais do CAISM não recebem nenhum tipo de treinamento ou palestra motivacional em nenhum momento.

A única forma de avaliação que é feita é através de denuncias realizadas pelo usuário ai serviço gratuito de telefone, o 0800, da ouvidoria do SUS. As reclamações chegam para a enfermeira da unidade que vai averiguar a veracidade e enviar para a ouvidoria o seu relato sobre cada caso.

Recursos Materiais

A unidade é muito bem estruturada. Possui 02 consultórios médicos com maca e maca ginecológica, 01 sala para exames de ultrassom, 01 consultório de enfermagem com maca ginecológica, 01 sala para medicações, 01 sala para expurgo, lavanderia, cozinha, 03 banheiros, 01 sala para atendimento social, almoxarifado e ampla recepção com ar condicionado, televisão e água.

Cada sala é composta por escrivaninhas, cadeiras, armário de vidro, mesa com rodinhas para auxiliar os procedimentos, cama ginecológica, armários e aparelhos para visualização de colo uterino.

No CAISM existe a sobra de alguns materiais que foram colocados em uma sala utilizada pela enfermagem para realização de pré-consultas. Alguns foram abarrotados na sala de expurgo de materiais. Segundo os colaboradores, a sobra de alguns materiais deve-se ao corte de alguns profissionais especializados, como pediatra por exemplo, e acumulo de tudo que era utilizado para aquele atendimento que hoje não é mais utilizado.

Todos os móveis e aparelhos encontram-se em ótimo estado de conservação e segundo a equipe logo que apresentam defeitos a manutenção é cobrada e procura-se resolver o mais rápido possível.

O almoxarifado é bem pequeno, porem, comporta a demanda. È disposto por prateleiras de metal e armários de metal. Todos os materiais utilizados ficam em caixas de papelão dispostas de forma não muito organizada por todo o almoxarifado.

Segundo os colaboradores os materiais são recebidos mensalmente conforme o pedido realizado por elas ao final de cada mês.

Recursos Financeiros

Os recursos financeiros são recebidos através da secretaria municipal de saúde, segundo a produção da unidade.

Hoje são atendidas 600 pacientes por mês, 80% dessa demanda é de pacientes gestantes a partir da 30° semana de gestação.

Os recursos financeiros não são suficientes para atender a demanda da unidade. Falta médico ginecologista, os exames mais apurados de colo de útero como colposcopia por exemplo foram cancelados, os exames de ultrassonografia também foram cortados.

As medicações preconizadas pelo ministério da saúde estão faltando.

As colocações de DIU (dispositivo intra uterino) para evitar gravidez indesejada foram cancelados porque não foram enviados mais unidades.

Nota-se a falta de comprometimento financeiro ao setor.

Plano de Ação

Seguindo um plano de ação baseado nas condições físicas e financeiras da unidade, o que mais seria adequado para melhorar um pouco a questão das filas de espera para atendimentos em ginecologia seria a organização dos encaminhamentos enviados para o CAISM pelas unidade básicas de saúde da família. Hoje, 30% de todas as pacientes atendidas pelo CAISM são pacientes que vem de outros municípios, alojam-se em casa de parentes somente para tratamento médico e logo após voltam para seu município sede.

Segundo normativa do SUS, para receber atendimento especializado o contribuinte deve comprovar que reside naquele município. Do contrario somente as unidades de saúde da família e hospital devem prestar o primeiro atendimento. O que acontece hoje é que os PSF’s encaminham todos os pacientes para o CAISM sem triagem prévia, acumulando pilhas de encaminhamentos.

Deve-se começar envolvendo todos os colaboradores na problemática encontrada.

É imprescindível que todos os profissionais das unidades de saúde da família estejam envolvidos e determinados á evolução do sistema proposto. Dessa forma a enfermeira coordenadora do CAISM irá agendar, através da secretaria municipal de saúde, uma reunião com todas as enfermeiras coordenadoras das unidades básicas e colocar através de apresentações em power point relatando em forma de números e custos toda a dificuldade enfrentada e a partir dai propor que as unidades juntamente com sua equipe de agentes comunitárias, realizem a triagem adequada dos pacientes em sua área. Atentar para o tempo de residência naquele local, buscar comprovação de trabalho no município, filhos matriculados em escola próxima e comprovante de residência são documentos que podem auxiliar.

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