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A DUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E NECESSIDADES DO AUTISTA

Por:   •  25/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  149 Visualizações

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E NECESSIDADES DO AUTISTA

MELO, Carolina Rita de.

POLO SÃO JOÃO DEL REI.

UNINTER

RESUMO

O presente artigo pressupõe uma reflexão sociocrítica com ênfase nos processos metodológicos educacionais do aluno com transtorno do espectro autista (TEA) presente na sala de aula regular. Como ponto de partida, refletimos sobre o que é uma pessoa autista e quais suas necessidades e potencialidades, apontando quais são suas características mais marcantes. Como sequência apresenta-se alguns aspectos sobre a inclusão do aluno autista na sala de aula, apontando como o professor e unidades competentes devem prosseguir para o sucesso educacional dos mesmos. Como complementação foi feita uma pesquisa em uma escola com duas mães de alunos autistas que estão na mesma sala, para averiguar como está sendo trabalhado com eles o conteúdo e como eles estão se desenvolvendo, obtendo posteriormente os resultados. Aqui estão referidas as características e responsabilidades da escola como principal elemento de inclusão do aluno autista.

Palavras-chave: Educação inclusiva. Autista. Aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO:

2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ALGUNS CONCEITOS

A história referente a educação inclusiva teve início com a declaração de Salamanca, criado na Espanha, tem por discussão a exclusão dos alunos considerados diferentes na escola. O objetivo do documento é expressar a necessidade de uma escola igualitária, na qual todos se sentem inclusos.

No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. (MEC, 2007)

É importante ressaltar que a educação inclusiva tem papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, pois depende totalmente dos responsáveis para que o aluno ali incluso tenha pleno acesso aos necessários para seu desenvolvimento.

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (MEC, 2007)

A instituição tem a função de oferecer todos os recursos possíveis para o aluno incluso, o aluno tem direito a completa adaptação dos meios físicos para que possa estar dentro da sala de aula. A escola inclusiva deve ter profissionais capacitados para cada aluno com sua determinada deficiência, o professor deve explorar o conhecimento do aluno e desenvolver suas potencialidades máximas.

Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos estudantes com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante no cotidiano escolar. (MEC, 2007)

O que na maioria das vezes só acontece na teoria. Por isso faz-se necessário o constante monitoramento por parte dos superiores de ensino, observar se os professores estão cumprindo com seu papel, se os profissionais de apoio estão efetivamente acompanhando os alunos, ver se a escola tem os recursos necessários para a adesão de cada aluno com deficiência.

2.1 O QUE É O AUTISMO?

A palavra autismo representa muitos significados e esta pode ser entendida de acordo com o dicionário Aurélio “polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor grau, da relação com os dados e as exigências do mundo circundante.”

 O autismo também definido por Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos de que variam de intensidade que comprometem o desenvolvimento da comunicação, interação e linguagem das crianças deficientes.

Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

* Inabilidade para interagir socialmente;

* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;

* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos. (VARELLA,2015)

O autismo é uma deficiência crônica, ou seja, não tem cura. Todavia existem vários meios de tratamento, o mesmo é realizado conforme o nível de deficiência e necessidades de cada um.

2.1.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: OS AUTISTAS

Uma das questões mais discutidas no mundo educacional atualmente é a inclusão dos alunos deficientes na escola regular. A cada dia novas pesquisas são realizadas e questionamentos são feitos nos meios escolares. A busca pela inclusão torna-se cada vez mais necessária, haja visto que os alunos inclusos têm o direito à educação assim como qualquer outro.

- Todas as crianças têm direito à educação e deve-se dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos;

- Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias;

- Os sistemas de ensino devem ser organizados e os programas aplicados de modo que tenham em conta todas as diferentes características e necessidades; [...] (SÁNCHEZ 2005, p.9)

Quando estamos falando de educação de alunos deficientes, temos que ter a consciência de que os alunos ali inseridos têm níveis cognitivos e sociais diferentes, cada aluno seja normal ou não, tem suas particularidades e o professor regente deve desenvolver e ensinar cada aluno com base nestes aspectos.

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