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A EVOLUÇÃO DAS CORRENTES EXPLICATIVAS DA VANTAGEM COMPETITIVA

Por:   •  11/6/2015  •  Resenha  •  2.567 Palavras (11 Páginas)  •  422 Visualizações

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RESENHA

 A EVOLUÇÃO DAS CORRENTES EXPLICATIVAS DA VANTAGEM COMPETITIVA

Ricardo de Abreu Barbosa

Walter Bataglia, Dr.

I. Resenhista

II. Autor

III. A obra

IV. Resenha

TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO

TÓPICO 2 – DIMENSÕES HEURÍSTICAS PARA O CONCEITO DE VANTAGEM COMPETITIVA

TÓPICO 2.1. – DIMENSÃO ESTRUTURA - CAPACIDADE OU DOS FATORES EXTERNOS E INTERNOS DETERMINANTES DA VANTAGEM COMPETITIVA

TÓPICO 2.2. – DIMENSÃO DOS PARADIGMAS ECONÔMICOS DA VANTAGEM COMPETITIVA

TÓPICO 3 – EVOLUÇÃO DAS CORRENTES EXPLICATIVAS DA VANTAGEM COMPETITIVA

TÓPICO 3.1. – ESTRUTURA DA INDÚSTRIA: SUAS INTER-RELAÇÕES COM AS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS E A ABORDAGEM EVOLUCIONÁRIA DO MODELO S-C-P

TÓPICO 3.2. – RBV ESTRUTURAL OU PROCESSUAL? COM BASE EM DESEMPENHO OU COMPORTAMENTO?

TÓPICO 3.3. – AFINAL, O QUE SÃO CAPACIDADES DINÂMICAS?

TÓPICO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

I. Resenhista

        

II. Autor

Ricardo de Abreu Barbosa (Universidade Presbiteriana Mackenzie)

Walter Bataglia, Dr. (Universidade Presbiteriana Mackenzie)

III. A Obra

Busca revisar o processo evolutivo das principais correntes teóricas que tratam do fenômeno da vantagem competitiva, ou seja, a ocorrência de níveis de desempenho econômico superior em relação aos concorrentes, como resultado das estratégias adotadas pelas firmas.

A obra tem um total de 20 páginas.

1 - INTRODUÇÃO

Neste tópico os autores ressaltam o uso incorreto da “estratégia” e afirma que a reflexão será um esforço constante, sendo necessário delimitar o conteúdo epistemológico que se pretende analisar. Cita algumas contribuições como sendo: primeiramente, as contribuições de origem sociológica, advindas da teoria dos sistemas abertos, passando por contribuições econômicas, e outras escolas econômicas que também contribuíram para a formação do conceito de vantagem competitiva. Destacam-se a Escola Austríaca. Propõe neste artigo uma revisão dessa forma explicativa, tendo em vista os antecedentes que contribuíram para a formação das teorias mencionadas; a recente evolução teórica dos respectivos modelos; a endogenia verificada nas suas interações teóricas abordadas e, as implicações epistemológicas para o conceito e evolução da vantagem competitiva e, até mesmo, da estratégia empresarial.

2 - DIMENSÕES HEURÍSTICAS PARA O CONCEITO DE VANTAGEM COMPETITIVA

2.1. Dimensão Estrutura-Capacidade ou dos fatores externos e internos determinantes da Vantagem Competitiva

 Os autores afirmam a existência de duas correntes de debates sobre as fontes determinantes da vantagem competitiva: a que reconhece a vantagem competitiva de uma firma, determinada primariamente, a partir da sua adaptação ao ambiente externo, numa abordagem que vincula a vantagem à proteção das forças competitivas advindas da indústria; e a que defende o desempenho superior da firma como um fenômeno originado, primariamente, pelos recursos e capacidades internas da organização. Sendo que a primeira corrente toma como unidade de análise o setor industrial, dentro do qual as firmas identificariam forças competitivas que exerceriam influência sobre o posicionamento que garantisse uma condição de superioridade, com objetivo de auferir rendas excepcionais em detrimento dos demais concorrentes.

Os autores citam o modelo conhecido como S-C-P (“Structure – Conduct – Performance”) surgindo dos trabalhos de Mason e Bain, que objetivavam entender a formação do poder de oligopólio no curso do desenvolvimento econômico norte-americano, para implementação de políticas anti-concorrenciais que de forma resumida sua abordagem sugere que a estrutura de uma indústria influencia o comportamento estratégico das firmas, que por sua vez influencia seu desempenho.

Os autores demonstram uma perspectiva alternativa que surgiu em contraposição às ideias estruturalistas que considera como fonte preponderante de vantagem competitiva os recursos e capacidades que se encontram no interior das organizações. Essa abordagem recebeu o nome de “Resource Based View”, ou RBV, refletem um portfólio de recursos detidos pela firma. Assim, a competição poderia ser entendida tanto do ponto de vista do mercado como pela análise dos recursos no interior de uma empresa.

Segundo os autores a predominância da heterogeneidade dos recursos internos como causa para a vantagem competitiva tornou-se uma abordagem que ganhou força nos anos 90, tanto na literatura mundial quanto nacional após um longo período em que a perspectiva dominante baseava-se na visão de que o potencial de lucros deveria ser decidido pela interação das forças do mercado, por critérios objetivos, numa pressuposição de um mercado estável para a indústria do presente e, regido por uma racionalidade que permitiria gerir o futuro. Embora a abordagem dos recursos tenha se apresentado como contraposta ao modelo S-C-P, é importante observar que a visão baseada em recursos não invalidou por completo a perspectiva estruturalista. Por outro lado, mesmo durante o desenvolvimento do modelo S-C-P, a abordagem de recursos já se fazia presente, em especial nas discussões relacionadas com a regulação antitruste nos Estados Unidos.  Portanto, tanto o modelo S-C-P quanto a abordagem da RBV não lograram êxito obter a primazia pela explicação dos fatores responsáveis pelo sucesso das empresas.

2.2. Dimensão dos paradigmas econômicos da Vantagem Competitiva

De acordo com os autores a segunda dimensão de análise considera a influência dos postulados da economia clássica ou ortodoxa e da economia evolucionária sobre as teorias que fundamentam a vantagem competitiva e suas revisões. Ressalta que tanto o modelo S-C-P quanto a RBV foram concebidos, em grande parte, sob o ideário da perspectiva econômica neoclássica, ao mesmo tempo em que se desenvolveram sob a influência da abordagem econômica evolucionária, iniciada nos trabalhos precursores de Schumpeter e demais representantes da escola austríaca e delineada a partir da obra publicada por Nelson e Winter, intitulada “Na evolutionary theory of economic change”. Algumas afirmações se mostram necessárias, com vistas às diferenças entre as perspectivas apresentadas e suas influências no curso do desenvolvimento das teorias que fundamentam a vantagem competitiva.

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