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A GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE NA NIKE

Por:   •  6/3/2021  •  Resenha  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  483 Visualizações

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GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE NA NIKE

Referência: Estudo de Caso “Governança e sustentabilidade na Nike”, Harvard Business School. 2013. Acesso em: 15/02/2021

O estudo de caso em questão conta a trajetória do setor de Responsabilidade Corporativa da empresa Nike, desde os problemas iniciais, com os problemas trabalhistas das fabricas terceirizadas, além dos problemas ambientais e do greenpeace, situações essas que fizeram com que a empresa entendesse a importância do setor até sua evolução, entrando nas metas e diretrizes gerais da empresa, finalizando com um grande desafio da descarga zero de químicos perigosos até 2020.

Em 2011 a Nike era a maior empresa de calçados e roupas esportiva do mundo e também detentora de mais uma das marcas conhecidas. No mundo todo a Nike estava em primeiro ou segundo lugar na maioria das principais categorias de produtos.

A Nike nasceu em 1964, quando o treinador de atletismo Bill Bowerman e o corredor Phil Knight, fundaram a Blue Ribbon Sports para importar a vender os tênis de corrida Onitsuka Tiger, fabricado no Japão. Eles vendiam tênis durante encontros locais de atletismo, trabalhavam muito próximos de seus clientes, buscando melhorias para explora a experiência dos corredores. Começaram a desenvolver o próprio calçado e o primeiro tênis de corrida com o nome Nike chegou a tempo das eliminatórias para as Olimpiadas de 1972.

Knigth deixou o cargo de CEO em 2004, mas manteve uma forte presença no conselho, no cargo de presidente e com 15% de participação na empresa. A partir do fim da década de 1980, Knigth tentou implementar um novo modo de pensar ao então conselho “ de amigos e família” trazendo diretores com diferentes experiências, vindos da indústria, de finanças, do direito, do atletismo e da academia. A estrutura do conselho incluía três comitês exigidos pela NYSE: auditoria, remuneração e nomeação, governança, executivo, financeiro e Responsabilidade Corporativa.

Desde o inicio, o modelo de negócio da Nike combinava design inovador de calçados com fabricação de baixo custo feita por empresas interdependentes em países de mão de obra barata. Com o orçamento de pesquisa mais ou menos equivalente ao de publicidade no inicio dos anos 1980, a Nike gastava mais em pesquisa do que a maioria de seus concorrentes. Em 2012, os 500 mil produtos diferentes da Nike eram feitos em mais de 900 fábricas contratadas, empregando mais de um milhão de trabalhadores em cerca de 45 países.

No inicio de 2012 a Nike estava a caminho para alcançar sua meta de receita até 2015, pela estratégia de se expandir globalmente e se aproximar do cliente. A empresa investia fortemente na China e em outros mercados e regiões emergentes, procurando aumentar seus negócios diretos ao consumidor em todas as marcas, tanto online quanto físicos. O cerne da estratégia de crescimento da Nike era a inovação.

Parker e outros membros da equipe executiva da Nike estavam confiantes no potencial das inovações advindas de preocupações ambientais e sociais para impulsionar o crescimento e a lucratividade futuros. A equipe de liderança sonhava com o dia em que os produtos teriam um sistema de circuito fechado sem nenhum resíduo e sustentabilidade seria sinônimo de desempenho.

Com a visão de longo prazo de “extrair crescimento lucrativo de recursos excassos”, a Nike investia fortemente em inovação em áreas focadas no consumidor, como esporte digital. Mas mesmo em áreas menos visíveis como auditoria e monitoração de conformidade nas fabricas contratadas, Parker via oportunidades não só de melhorias incrementais mas de inovações que mudavam as regras do jogo propiciando o crescimento sustentável. A Nike percebeu que era uma marca bem sucedida e que poderiam criar mudança, e fazer isso de uma forma que não só melhore o desempenho atlético e crie produtos mais sustentáveis, mas que também concorra para um mundo melhor. E com esse espirito, a Nike procurava implementar princípios de sustentabilidade na inovação e nas decisões em toda organização.

Em 1990, a equipe de liderança da Nike traçava a trajetória

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